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Palavra do leitor

País Apodrecido, Igreja Insípida – minha opinião

Impressiona a justificativa, em nossa sociedade, inclusive no âmbito
evangélico, para nossas crescentes mazelas, atualizadas a cada dia pelo
noticiário. Em pleno século XXI, o comodismo e a cumplicidade do povo são
explicados de forma simplória por nossa origem lusitana, conforme a reflexão
País apodrecido, igreja insípida, publicada na edição 303 e revisitada nesta
primeira semana de Agosto no site de Ultimato.
Fato é que o pecado entrou na humanidade ainda no Éden e contaminou a
todos. O homem do século XXI é igualmente cego pelo deus deste mundo
como o foram aqueles que nos antecederam através dos séculos. Nenhuma
cultura ou país em particular tem maior ou menor responsabilidade diante de
Deus. Todos somos individualmente inescusáveis perante Ele, à medida que
nos conformamos com o deus do nosso século.
O que aconteceu na Idade Moderna, em nossa história particularmente, em
nada justifica a utilização das famosas frases como "levar vantagem em tudo",
"você sabe com quem está falando?". Menos ainda atitudes como nepotismo
ou a figura do pistolão. Também não foi o fundamentalismo e muito menos a
chamada "ditadura militar" responsável pela situação caótica que vivemos hoje
em nossa nação. Não são o Pentecostalismo nem os missionários da "ala
branca" responsáveis pela aberração hoje causada por alguns ao Evangelho
de Cristo.
Essa cegueira, acompanhada do desenvolvimento social e tecnológico, faz
com que vivamos em uma era de total inversão de valores, não só em nosso
país, como no mundo inteiro. Os fins justificam os meios, e assim vão sendo
objeto de argumentação filosófica, debates calorosos e permissividade, coisas
como pedofilia, homossexualismo, hedonismo, prostituição, corrupção, entre
outros. O objeto do amor e da longanimidade de Deus não é o pecado, e sim o
homem, inserido nesse triste contexto, o qual foi dotado amorosamente por
Ele, de livre arbítrio, capacitando-o para tomar a decisão correta.
A própria discussão esquerda/direita, comunismo/capitalismo,
elite(eles)/povo(nós), há muito já mostrou a sua inutilidade e esvaziamento.
São assuntos cada vez mais carregados de falácia e desconhecidos por
aqueles que se aventuram pela ganância e pela sede de poder, para fazer o
mesmo que fazem os que lá já estão.
Na realidade a única diferença entre os "de cima", os "médios" e os "de baixo",
é o pouco ou o muito que já conseguiram a qualquer tipo de custo.
O "de baixo", que prefere viver "livre" nas ruas, o "médio", que "não está nem
aí" e o "de cima", que legisla em causa própria, são todos igualmente culpados,
não importa o grau de responsabilidade, pelo caos em que vivemos.
Duas armadilhas tem sido colocadas pelo deus desse século no caminho da
Igreja, e a situação em que nos encontramos mostra que ela não tem tido a
atenção necessária com o alerta da Palavra de Deus, numa mistura perigosa
de dormência espiritual e comodismo social. O problema se agrava, uma vez
que ambas as ideias são opostas e seus defensores as utilizam como arma
para combater a outra.
1-O Coitadismo, intensificado em nosso País nas duas últimas décadas,
fazendo com que a Igreja perca o foco na pregação contra o pecado e o
retorno do homem a Deus, o que, juntamente com o sistema vigente, acomoda
o homem à sua miséria, uma vez que ele (nós) é vitima do sistema (eles),
precisando apenas de uma ajuda social para ficar tranquilo e digno, não tendo
necessidade de se aventurar "para cima" através da educação e do trabalho
sério. Cada um na sua casinha sociocultural.
2-A Teologia da Prosperidade, que transformou o Evangelho de Cristo em
comércio, e a Pessoa de Deus em um gênio da lâmpada à disposição do
indivíduo para satisfazer todos os seus desejos materiais, causando-nos
escândalo e motivo de galhofa perante o mundo. Ambas situações são
abomináveis diante do Deus e Juiz de toda a Terra.
Realmente o País está apodrecido, mas não pelos motivos encucados na
mente do povo por um sistema maligno, legitimado pela mentira e pela
corrupção que aqui se instalou nos últimos anos. A passividade do povo e a
cumplicidade das instituições que deveriam defender a Nação diante do
desgoverno que acharca o País a olhos vistos, trazendo-o ao fundo do poço
onde se encontra, isso sim, o apodreceu.
A Igreja está insípida, mas não pelo Pentecostalismo ou sua origem
missionária da ala branca, mas justamente pela sua conivência com aquele
sistema, operado pelo espírito de engano e mentira, por um cristianismo de
aparência e pela barganha tanto com Deus quanto com os homens, sendo que
com Ele esta não funciona.
Cidadania e dignidade se constroem com trabalho, justiça, segurança e
educação de qualidade e não com ajuda social.
Cristianismo verdadeiro implica em testemunho cristão, denúncia do pecado (e
não interação com ele) e proclamação do Evangelho exatamente como ele é: o
poder de Deus para salvação e transformação de todo aquele que crê, seja "de
baixo", "médio" ou "de cima".
Rio De Janeiro - RJ
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