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Palavra do leitor

O meu Deus é o seu? (Parte 1)

Pergunta interessante em uma sociedade neoliberal, a qual afirma categoricamente que todos os caminhos conduzem a Deus. O importante é estar "bem espiritualmente", carpe diem, sermos todos "irmãos", compartilharmos dos mesmos ideais filosóficos, das mesmas teorias sociológicas, sem a tal da chata, antiquada e massacrante "teologia"; ainda que discordemos em dogmas. O amor é tudo, não importam a origem e a fidelidade das nossas crenças. Sejamos todos "filhos queridos".

Dizer que o meu Deus é o mesmo que o seu é instantaneamente nos autodenominarmos irmãos, filhos de um mesmo "pai". Para muitos, melhor é não existir um Deus, ou vários deuses. Melhor assim. Sem Deus, sem essa história de fraternidade, irmandade, família universal. Sem culpa e ninguém para culpar.

Mas, se há um "Deus", e se Ele existe, precisamos nos identificar com Ele a fim de ou apertarmos as nossas mãos definitivamente, ou então nos distanciarmos. Infelizmente, muitos até matam e morrem em favor das diferenças entre seus "criadores". Afinal, eles devem ser mesmo inimigos...

Bem, eu vou dizer a você quem é o meu Deus, e você faz uma autoavaliação. Vou enumerar 10 termos para nos entendermos melhor sobre o meu Deus, sobre tudo o que aprendi com Ele, ver se você o conhece e se de fato podemos ser irmãos:

1) Em primeiro lugar, quero lhe informar que eu odiava o meu Deus. Sim. Eu detestava a ideia Dele ser o Senhor, governador e legislador de toda a existência. Era rebelde contra a Sua soberania. De fato, eu era inimigo Dele. Não O conhecia e não desejava conhecê-lO. Por quê? Culpa Dele? Não, minha. Isso porque eu estava morto espiritualmente em minhas ofensas e não fazia a mínima ideia de quem Ele era, ou o que desejava de mim. Como Ele é Espírito, e as coisas espirituais só podem ser discernidas espiritualmente, eu não O conhecia, e mesmo assim o detestava, por isso.

2) Mas, o meu Deus, sendo o meu Pai, escolheu-me antes da fundação do mundo. Como O criador, ele é onisciente, onipresente e onipotente. Mesmo eu sendo tão rebelde, seu inimigo número um, não merecendo em hipótese alguma nenhum de Seus benefícios, Ele escolheu me amar. Sem nenhum motivo em mim, somente Nele. Ele me ama porque Ele é amor. De fato, se Ele não tivesse me amado, se Ele não tivesse me escolhido, de forma alguma eu o teria feito. Porque eu amava quem eu era. Sei hoje que espiritualmente eu estava condenado, mas fui reconciliado com Ele, por causa Dele, e Dele somente.

3) Nossa reconciliação se deu também antes da fundação do mundo. Veja, um alto preço precisava ser pago para que todo o meu ódio e meus erros contra Ele fossem por Ele perdoados. Afinal de contas, o meu Deus era o ofendido, e não eu. Pelo contrário, eu era o sujeito da ação: eu o rejeitei como Pai, Senhor, Deus. Mas nenhum ser humano, nascido de mulher, muito menos eu, poderia conceber ou realizar nossa reconciliação. Então Ele decidiu, por Ele mesmo, renunciar à Sua glória. Nasceu de mulher, concebendo-a pelo Seu próprio Espírito. Meu Deus morreu em uma terrível cruz, por minha causa. Foi açoitado, levando sobre si as minhas enfermidades, e pelas Suas feridas eu fui sarado. Foi terrivelmente castigado no madeiro, fazendo-se maldito em meu lugar, pagando o preço pelas minhas falhas. Foi moído por minha causa, sendo que eu o deveria ter sido, e nunca Ele. Mas, como soberano, Ele escolheu e predeterminou que seria assim, e o fez. O meu Deus escolheu me amar e me perdoar, assim, antes que houvesse forma o Universo, as galáxias e as estrelas. Antes de tudo.

4) Isso ocorreu assim porque o meu Deus é amor e justiça; um Deus que se ira todos os dias. Ele é um único Deus, mas que coexiste em 3 pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai decretou. O Filho morreu. O Espírito tudo fez, e ao terceiro dia, O ressuscitou dos mortos. Quando o Filho ascendeu aos céus, voltando para o Pai, ressuscitado, o Espírito veio, e está sobre mim, dentro de mim. Sem a Sua morte e ressurreição eu não poderia ser perdoado, de forma alguma. Por ser Seu inimigo, Ele estava terrivelmente irado contra mim, e a condenação era minha única herança. Era justo eu recebê-la, pois meu Deus é Justo. Eu errei, eu falhei, e por isso merecia a minha condenação. Isso se chama justiça. Mas, meu Deus, como Filho, recebeu do Pai toda a minha culpa, e eu fui justificado pela Sua morte vicária. Totalmente. O preço do meu erro, da minha rebeldia, foi pago por completo.

5) Hoje eu vivo, e permaneço vivo, pelo poder do Espírito do meu Deus que habita em mim, pois Ele assim o quis. Eu não queria. Mas Ele sim. Ele morreu sem eu desejar. Ele me escolheu sem eu saber. Ele me chamou e assim me justificou, sem que houvesse em mim mérito algum. Mesmo assim, eu O recebi, pela fé, e pela fé somente fui justificado. Ele me atraiu para Ele, conduziu-me ao arrependimento, levou-me pelo doloroso caminho da conversão - e ainda o faz. Aceitei-O e decidi servi-lO. Ele quem me deu esse dom: a fé. E ela foi a corda lançada quando eu estava me afogando...
Juiz De Fora - MG
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Site: http://rodrigoncalezblog.wordpress.com/posts/

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