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22 de março de 2022- Visualizações: 9509
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C S Lewis e Freud na Folha de S. Paulo
Por Marcos Bontempo
Bem, não é exatamente na Folha, mas na Sala Itaú Cultural, em São Paulo, e trata-se da peça "A Última Sessão de Freud", em cartaz até o próximo dia 27 de março.
Quem lembrou desse encontro "irresistível" foi o escritor e colunista da Folha de S. Paulo, João Pereira Coutinho, na sua coluna desta terça-feira, 22 de março: "Freud e C.S. Lewis discutem e tiram Deus do absurdo debate entre crentes e ateus". Coutinho lamenta estar fora de São Paulo e não chegar a tempo de ver a peça de Mark St. Germain, inspirado no livro Deus em Questão - C.S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida, publicado pela Editora Ultimato.
O escritor português e também cientista político afirma que conhece "o texto notável de Mark St. Germain, bem como o livro, também notável, de Armand Nicholi". E completa: "É quase irresistível imaginar uma conversa entre os dois sobre o tema mais arcano de todos: Deus".
É uma pena que o artigo - e a Folha de S. Paulo - ignore a edição em português de Deus em Questão, publicada no Brasil não muito depois do seu lançamento nos Estados Unidos, em 2003. Aliás, à época, o Jornal do Brasil deu uma página inteira ao livro, assim como o Estado de Minas também publicou uma resenha generosa do lançamento.
A propósito, em Deus em Questão, Armand Nicholi, como o título do livro entrega, coloca em destaque a questão crucial de acreditar ou não em Deus. E faz isso a partir dos argumentos daqueles que representam os dois lados: C. S. Lewis e Sigmund Freud. Ambos, de forma brilhante consideram o problema da dor e do sofrimento, a natureza do amor e do sexo, e o sentido último da vida e da morte. E, "depois de assistirmos a todo esse debate, podemos tomar os nossos lugares do lado que quisermos, num dos confrontos mais profundos da história".
Em tempo. Anna Freud, filha do pai da psicanálise, disse a Armand Nicholi, psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard, algo que precisa ser lembrado sobre o mais conhecido dos ateus do século passado: “Se você quiser conhecer o meu pai, não leia a sua biografia: leia a suas cartas”. O autor de Deus em Questão seguiu o conselho e não deixa por menos: “Freud cita frequentemente a Bíblia [...]. As cartas são repletas de ‘se Deus quiser’; "o bom Senhor"; "a vontade de Deus"; "pela graça de Deus"; "eu passei nos meus exames com a ajuda de Deus"; "minha oração secreta" [...]”.
Bem, não é exatamente na Folha, mas na Sala Itaú Cultural, em São Paulo, e trata-se da peça "A Última Sessão de Freud", em cartaz até o próximo dia 27 de março.Quem lembrou desse encontro "irresistível" foi o escritor e colunista da Folha de S. Paulo, João Pereira Coutinho, na sua coluna desta terça-feira, 22 de março: "Freud e C.S. Lewis discutem e tiram Deus do absurdo debate entre crentes e ateus". Coutinho lamenta estar fora de São Paulo e não chegar a tempo de ver a peça de Mark St. Germain, inspirado no livro Deus em Questão - C.S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida, publicado pela Editora Ultimato.
O escritor português e também cientista político afirma que conhece "o texto notável de Mark St. Germain, bem como o livro, também notável, de Armand Nicholi". E completa: "É quase irresistível imaginar uma conversa entre os dois sobre o tema mais arcano de todos: Deus".
É uma pena que o artigo - e a Folha de S. Paulo - ignore a edição em português de Deus em Questão, publicada no Brasil não muito depois do seu lançamento nos Estados Unidos, em 2003. Aliás, à época, o Jornal do Brasil deu uma página inteira ao livro, assim como o Estado de Minas também publicou uma resenha generosa do lançamento.A propósito, em Deus em Questão, Armand Nicholi, como o título do livro entrega, coloca em destaque a questão crucial de acreditar ou não em Deus. E faz isso a partir dos argumentos daqueles que representam os dois lados: C. S. Lewis e Sigmund Freud. Ambos, de forma brilhante consideram o problema da dor e do sofrimento, a natureza do amor e do sexo, e o sentido último da vida e da morte. E, "depois de assistirmos a todo esse debate, podemos tomar os nossos lugares do lado que quisermos, num dos confrontos mais profundos da história".
Em tempo. Anna Freud, filha do pai da psicanálise, disse a Armand Nicholi, psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard, algo que precisa ser lembrado sobre o mais conhecido dos ateus do século passado: “Se você quiser conhecer o meu pai, não leia a sua biografia: leia a suas cartas”. O autor de Deus em Questão seguiu o conselho e não deixa por menos: “Freud cita frequentemente a Bíblia [...]. As cartas são repletas de ‘se Deus quiser’; "o bom Senhor"; "a vontade de Deus"; "pela graça de Deus"; "eu passei nos meus exames com a ajuda de Deus"; "minha oração secreta" [...]”.
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