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21 de dezembro de 2020- Visualizações: 6608
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Pesquisa aponta que 16% dos jovens brasileiros se sentem solitários
Geração Conectada, pesquisa on-line com jovens de 18 a 35 anos, mostra quais são os objetivos, medos, relacionamentos, rotinas e crenças da primeira geração verdadeiramente global.
Quais valores os Millennials, nascidos entre 1984 e 1998, e agora a Geração Z, nascida entre 1999 e 2015, estão trazendo com eles para a idade adulta? Que tipo de mundo eles já estão construindo? Qual é a relação deles com a fé?
Estas e outras perguntas nortearam a pesquisa Geração Conectada promovida pela Visão Mundial e o Barna Group, uma empresa de pesquisa da Califórnia, Estados Unidos, que ouviu, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, mais de 15 mil jovens de 18 a 35 anos, em 25 países.
“O objetivo deste estudo global foi ver se as mesmas tendências são verdadeiras em todo o mundo e em diferentes contextos culturais, bem como explorar o bem-estar dessa geração, espiritualmente, profissionalmente e a nível de relacionamentos com as pessoas que estão ao seu redor”, conta Welinton Pereira, Diretor de Advocacy da Visão Mundial.
Todos os entrevistados têm pelo menos uma coisa em comum, além da idade: a conexão com a internet. Esta geração está mais conectada do que nunca, mas também mais isolada. Enquanto os jovens adultos se sentem muito sintonizados com eventos ao redor do mundo, eles também se sentem desconectados das pessoas mais próximas a eles. Eles anseiam por apoio e relacionamentos pessoais.
Conectados, mas sozinhos
77% dos jovens entrevistados, no geral, e 93%, no Brasil, afirmam que “Eventos ao redor do mundo importam para mim” e 57% no geral e 91% no Brasil dizem que se sentem “conectados com pessoas ao redor do mundo”.
Apesar de ser uma geração hiperconectada e globalmente consciente, muitos jovens adultos dizem que se sentem solitários (16% no Brasil) – e apenas um em cada três (33%) diz que se sente profundamente cuidado por aqueles ao seu redor. No Brasil, esse número cai para 26%. Aqui, no entanto, fortes níveis de conectividade estão associados à fé em geral e ao cristianismo em particular.
Compromisso com a espiritualidade e a igreja
Parte dos entrevistados defende os benefícios da religião, tanto para os indivíduos quanto para a sociedade, porém cerca de metade desses entrevistados vê a religião como ruim para as pessoas ou como um prejuízo para a sociedade. Ainda assim, entre esses, um quinto considera a religião uma algo positivo.
De todos os países da América Latina, o Brasil foi o que se mostrou na pesquisa com jovens mais ligados à fé e à religião. Entre os jovens brasileiros entrevistados, 74% se declaram cristãos, 10% praticam outra fé e 17% se declaram ateus, agnósticos ou sem fé. Mesmo sendo também o país da América Latina que apresenta menor taxa de abandono da igreja por parte dos jovens, este índice está em 41% dos entrevistados.
Era da ansiedade
A ansiedade sobre decisões importantes é generalizada (40% no geral e 50% no Brasil), assim como a incerteza sobre o futuro (40% no geral e 32% no Brasil), o medo do fracasso (40% no geral e 42% no Brasil), e uma pressão para ser bem-sucedido (36% no geral e 31% no Brasil).
A geração conectada expressa sérias preocupações sobre o futuro compartilhado. Problemas globais como corrupção, racismo, mudanças climáticas e pobreza extrema estão à frente da mente. Uma das ideias mais amplamente endossadas na pesquisa é que "não há líderes bons o suficiente no momento".
Mas os jovens querem ser mais do que apenas espectadores dessas questões. Embora, no Brasil, um quinto (18%) não se considere (ainda) um líder, os jovens adultos geralmente carregam a esperança de serem contribuintes e solucionadores de problemas – particularmente se forem pessoas de fé.
O resumo executivo, com dados específicos sobre o Brasil, pode ser acessado neste link.
O estudo completo pode ser adquirido em theconnectedgeneration.com.
Fonte: A Geração Conectada: pesquisa aponta que dois em cada dez jovens brasileiros dizem que se sentem solitários.
Leia mais:
» Grupo de universitários cristãos lança rede de apoio espiritual para vestibulandos
» Pesquisa americana revela dados sobre a crença dos adolescentes e como a fé dos pais influencia suas práticas religiosas
Quais valores os Millennials, nascidos entre 1984 e 1998, e agora a Geração Z, nascida entre 1999 e 2015, estão trazendo com eles para a idade adulta? Que tipo de mundo eles já estão construindo? Qual é a relação deles com a fé?Estas e outras perguntas nortearam a pesquisa Geração Conectada promovida pela Visão Mundial e o Barna Group, uma empresa de pesquisa da Califórnia, Estados Unidos, que ouviu, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, mais de 15 mil jovens de 18 a 35 anos, em 25 países.
“O objetivo deste estudo global foi ver se as mesmas tendências são verdadeiras em todo o mundo e em diferentes contextos culturais, bem como explorar o bem-estar dessa geração, espiritualmente, profissionalmente e a nível de relacionamentos com as pessoas que estão ao seu redor”, conta Welinton Pereira, Diretor de Advocacy da Visão Mundial.
Todos os entrevistados têm pelo menos uma coisa em comum, além da idade: a conexão com a internet. Esta geração está mais conectada do que nunca, mas também mais isolada. Enquanto os jovens adultos se sentem muito sintonizados com eventos ao redor do mundo, eles também se sentem desconectados das pessoas mais próximas a eles. Eles anseiam por apoio e relacionamentos pessoais.
Conectados, mas sozinhos
77% dos jovens entrevistados, no geral, e 93%, no Brasil, afirmam que “Eventos ao redor do mundo importam para mim” e 57% no geral e 91% no Brasil dizem que se sentem “conectados com pessoas ao redor do mundo”.
Apesar de ser uma geração hiperconectada e globalmente consciente, muitos jovens adultos dizem que se sentem solitários (16% no Brasil) – e apenas um em cada três (33%) diz que se sente profundamente cuidado por aqueles ao seu redor. No Brasil, esse número cai para 26%. Aqui, no entanto, fortes níveis de conectividade estão associados à fé em geral e ao cristianismo em particular.
Compromisso com a espiritualidade e a igreja
Parte dos entrevistados defende os benefícios da religião, tanto para os indivíduos quanto para a sociedade, porém cerca de metade desses entrevistados vê a religião como ruim para as pessoas ou como um prejuízo para a sociedade. Ainda assim, entre esses, um quinto considera a religião uma algo positivo.
De todos os países da América Latina, o Brasil foi o que se mostrou na pesquisa com jovens mais ligados à fé e à religião. Entre os jovens brasileiros entrevistados, 74% se declaram cristãos, 10% praticam outra fé e 17% se declaram ateus, agnósticos ou sem fé. Mesmo sendo também o país da América Latina que apresenta menor taxa de abandono da igreja por parte dos jovens, este índice está em 41% dos entrevistados.
Era da ansiedade
A ansiedade sobre decisões importantes é generalizada (40% no geral e 50% no Brasil), assim como a incerteza sobre o futuro (40% no geral e 32% no Brasil), o medo do fracasso (40% no geral e 42% no Brasil), e uma pressão para ser bem-sucedido (36% no geral e 31% no Brasil).
A geração conectada expressa sérias preocupações sobre o futuro compartilhado. Problemas globais como corrupção, racismo, mudanças climáticas e pobreza extrema estão à frente da mente. Uma das ideias mais amplamente endossadas na pesquisa é que "não há líderes bons o suficiente no momento".
Mas os jovens querem ser mais do que apenas espectadores dessas questões. Embora, no Brasil, um quinto (18%) não se considere (ainda) um líder, os jovens adultos geralmente carregam a esperança de serem contribuintes e solucionadores de problemas – particularmente se forem pessoas de fé.
O resumo executivo, com dados específicos sobre o Brasil, pode ser acessado neste link.
O estudo completo pode ser adquirido em theconnectedgeneration.com.
Fonte: A Geração Conectada: pesquisa aponta que dois em cada dez jovens brasileiros dizem que se sentem solitários.
Leia mais:
» Grupo de universitários cristãos lança rede de apoio espiritual para vestibulandos
» Pesquisa americana revela dados sobre a crença dos adolescentes e como a fé dos pais influencia suas práticas religiosas
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