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Opinião

Paternagem e pai generativo

Por Erlo Saul Aurich
 
Não, não se trata de “pai genérico”. Uma aventura ou caso planejado, o encontro de um ou mais dos milhões de espermatozoides com um ou mais óvulos receptivos, fazem de um homem um pai assim, reprodutor, biológico. Basta uma relação física, sexual, instintiva. 
 
Quero falar de dois outros conceitos, mais amplos, mais humanos. 
 
A “paternagem” é mais do que essa paternidade biológica. Ela é desejada, afetiva, presente, inspiradora, compartilhada com a correspondente “maternagem” da esposa-mãe. É tempo qualificado de presença, toque, palavra e histórias compartilhadas nos pequenos e significativos tempos do ciclo vital. Cada um deles em suas crises, dores e prazeres. É olho no olho, pele na pele. Sons, gostos, cheiros e sabores repartidos e gravados a fogo, fé e amor na memória, deixando legado indelével na mente e coração. Ser pai é o que o filho revela com sua vida a partir das marcas que deixamos. Para o bem ou para o mal.
 
“Generatividade” é a paternagem extensiva às outras gerações que chegam. É deixar legado mais que herança. É intencionalmente olhar no retrovisor, diminuir a marcha e deixar filhos da carne e discípulos frequentes ou de ocasião se aproximar em velocidade própria, conhecer nossas convicções, dores e valores e gerar espaço para que eles ganhem as suas próprias. É deixar ser e crescer em ritmo próprio, mas com a segurança transmitida de autoridade e limites adequados a cada fase de crescimento e crise. 
 
Precisamos, contudo, de um paradigma coerente e confiável. Inspiro-me, para encerrar, nas palavras do rei Davi, na metáfora do “Bom Pastor” anotada no Salmo 23. Ele chama seu Deus de bom pastor. O pastor guia, nutre, cuida, disciplina e mantem-se presente ainda que no vale da sombra da morte. Jesus toma emprestado a imagem do pastor no evangelho de João 10, e vai além. Dá a vida por suas ovelhas. Morre no vale da morte e sai vivo do outro lado para vivificar os que vivem o gosto do desespero.
 
A todos os pais desejo tal atitude de sacrifício. Por suas esposas, por seus filhos, pelo bem da humanidade tão cética e desacreditada. Chegou a vez dos homens de verdade, dos homens de coragem. Você vem?
 
• Erlo Saul Aurich é pastor da Aliança Bíblica de Gramado e especialista em terapia de famílias. Casado com Juliana Koehler, é pai de Priscila e Lucca.

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