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28 de janeiro de 2009
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O diverso é único na abertura do Fórum Social Mundial
(ALC) Eram cerca de 17h (do dia 27 de janeiro) na capital do Pará e a marcha de abertura seguia em ritmo cadenciado pelas ruas da cidade, embalada pelos tambores, ritmos e gritos dos mais diversos grupos presentes, quando o grupo indígena entrou em cona.
Menos de duas horas antes, a celebração inter-religiosa acabava em abraços de hospitalidade para um futuro melhor e em bonita confraternização com dança.
A abertura do FSM não foi marcada pela presença de muitas autoridades ou pelas palavras dos representantes da sociedade civil organizada que tiveram a oportunidade de falar em São Brás, ponto de chegada da marcha.
Em Belém, as cores, os cheiros e o toque evidenciam que a maior riqueza do Fórum não é a oferta de uma metodologia capaz de resolver os dilemas da injustiça, mas a diversidade de clamores que, em uma só voz, apontam para a mesma dor.
Convidados pela Fundação Nacional do Índio (Funai), dezenas de tribos indígenas foram trazidas para as áreas onde acontecem as atividades do FSM, como se demarcassem eticamente a agenda contextual que se escolheu ao eleger Belém como sede do evento.
De acordo com o corpo de bombeiros, a marcha reuniu cerca de 35 mil pessoas. Alguns sentiram falta de mais política, outros de mais objetividade e outros, ainda, de mais tempo.
A principal característica desta oitava edição do FSM não é diferente das outras: desabafo. Tantos clamores reunidos às portas da Amazônia, no entanto, já parecem convergir para uma agenda verde que, não por ultimo, também se debruça sobre os problemas da crise financeira mundial.
“Paz através do diálogo”, pedia uma das faixas do grupo inter-religioso local, que foi o timoneiro também da participação ecumênica neste momento de abertura.
Nas palavras da ex-ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, presente em diversos eventos preliminares ao FSM “é preciso amar a Amazônia para poder preservá-la. Amar não significa apenas nos extasiarmos com suas belezas, mas também percebermos a dor que vem com o desmatamento, a poluição e a ocupação clandestina.”
Espera-se que Belém ensine o amor dos dois lados da floresta e dê pistas para uma Terra sem menos males. Hoje, como em todos os dias nesta época do ano, choveu à tarde. Um banho que parecia lavar antigas e novas feridas ao longo da caminhada.
Fonte: www.alcnoticias.org
Leia o livro
• Jardim da Cooperação, Paulo Roberto B. de Brito, org.
Menos de duas horas antes, a celebração inter-religiosa acabava em abraços de hospitalidade para um futuro melhor e em bonita confraternização com dança.
A abertura do FSM não foi marcada pela presença de muitas autoridades ou pelas palavras dos representantes da sociedade civil organizada que tiveram a oportunidade de falar em São Brás, ponto de chegada da marcha.
Em Belém, as cores, os cheiros e o toque evidenciam que a maior riqueza do Fórum não é a oferta de uma metodologia capaz de resolver os dilemas da injustiça, mas a diversidade de clamores que, em uma só voz, apontam para a mesma dor.
Convidados pela Fundação Nacional do Índio (Funai), dezenas de tribos indígenas foram trazidas para as áreas onde acontecem as atividades do FSM, como se demarcassem eticamente a agenda contextual que se escolheu ao eleger Belém como sede do evento.
De acordo com o corpo de bombeiros, a marcha reuniu cerca de 35 mil pessoas. Alguns sentiram falta de mais política, outros de mais objetividade e outros, ainda, de mais tempo.
A principal característica desta oitava edição do FSM não é diferente das outras: desabafo. Tantos clamores reunidos às portas da Amazônia, no entanto, já parecem convergir para uma agenda verde que, não por ultimo, também se debruça sobre os problemas da crise financeira mundial.
“Paz através do diálogo”, pedia uma das faixas do grupo inter-religioso local, que foi o timoneiro também da participação ecumênica neste momento de abertura.
Nas palavras da ex-ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, presente em diversos eventos preliminares ao FSM “é preciso amar a Amazônia para poder preservá-la. Amar não significa apenas nos extasiarmos com suas belezas, mas também percebermos a dor que vem com o desmatamento, a poluição e a ocupação clandestina.”
Espera-se que Belém ensine o amor dos dois lados da floresta e dê pistas para uma Terra sem menos males. Hoje, como em todos os dias nesta época do ano, choveu à tarde. Um banho que parecia lavar antigas e novas feridas ao longo da caminhada.
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