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18 de abril de 2007- Visualizações: 2792
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Monitoramento por satélite da Amazônia será mais rigoroso
por Rubens Júnior, do MMA
(Envolverde) Em meados de maio próximo, o Ministério do Meio Ambiente porá em funcionamento uma nova arma contra o desmatamento ilegal da Amazônia Legal. Naquele período, entrará em operação um novo sistema de monitoramento por satélite da região - o Detecção de Exploração Seletiva (Detex). Com ele, o governo federal passa a contar com três sistemas simultâneos de rastreamento da floresta amazônica, cada qual com uma função técnica. A soma das imagens oferecidas por eles tornará ainda mais difícil ao infrator derrubar a floresta sem ser descoberto, dando maior agilidade à intervenção em campo dos fiscais.
O Detex será operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também administra os outros dois sistemas usados pelo governo para vigiar a floresta amazônica, o Programa de Cálculo de Desflorestamento da Amazônia (Prodes) e o Detecção em Tempo Real (Deter).
Diferentemente do Prodes, que faz leituras abrangentes anuais de imagens esparsas, e do Deter, que identifica clareiras na imensidão da floresta, o Detex será pontual e detalhista. Ele foi concebido para monitorar exclusivamente os distritos florestais, identificando atividades madeireiras no meio da floresta, como abertura de picadas, pátios para armazenamento de toras e retirada de árvores individuais - o chamado corte seletivo.
As primeiras áreas a serem rastreadas pelo Detex serão os distritos florestais da BR-163 e de Carajás, no Pará, e do Madeira-Purus, situado no entroncamento dos estados do Amazonas e de Rondônia, áreas passíveis de planos de manejo de particulares autorizados pelo governo.
O Detex coletará imagens de tamanho 20x20 metro, mais definidas que as fornecidas pelo Prodes (30x30 m) e pelo Deter (250x250 m). Elas serão captadas pelo satélite sino-brasileiro CBERS II e por radares aerotransportados do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). A conjugação de todos os sistemas (Prodes, Deter, Detex e Sipam) permitirá captar imagens da floresta numa escala que vai do abrangente ao refinado, inclusive porque, em vôos baixos nos aviões do Sipam, pode-se colher imagens ainda mais próximas e precisas.
"Com os vários sistemas que o Inpe concebeu, o Instituto oferece ao Serviço Florestal Brasileiro e ao Ibama um conjunto de instrumentos para que o governo possa exercer a fiscalização em condições cada vez mais eficientes e seguras", disse o consultor do Inpe Cláudio Almeida. "Com o Detex, será possível identificar com clareza a ocorrência do corte seletivo, possibilitando uma maior avaliação da situação da mata, além da rápida intervenção da fiscalização do Ibama", acrescentou Almeida.
A concepção do Detex envolveu várias instituições que compartilham ações para identificar, fiscalizar e coibir as práticas ilegais e predatórias na exploração florestal. Além do Serviço Florestal Brasileiro e do Inpe, fizeram parte das discussões do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ibama, do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa), do Museu Emílio Goeldi e da ong paraense Imazon, ligada a pesquisas na Amazônia.
(Envolverde) Em meados de maio próximo, o Ministério do Meio Ambiente porá em funcionamento uma nova arma contra o desmatamento ilegal da Amazônia Legal. Naquele período, entrará em operação um novo sistema de monitoramento por satélite da região - o Detecção de Exploração Seletiva (Detex). Com ele, o governo federal passa a contar com três sistemas simultâneos de rastreamento da floresta amazônica, cada qual com uma função técnica. A soma das imagens oferecidas por eles tornará ainda mais difícil ao infrator derrubar a floresta sem ser descoberto, dando maior agilidade à intervenção em campo dos fiscais.
O Detex será operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também administra os outros dois sistemas usados pelo governo para vigiar a floresta amazônica, o Programa de Cálculo de Desflorestamento da Amazônia (Prodes) e o Detecção em Tempo Real (Deter).
Diferentemente do Prodes, que faz leituras abrangentes anuais de imagens esparsas, e do Deter, que identifica clareiras na imensidão da floresta, o Detex será pontual e detalhista. Ele foi concebido para monitorar exclusivamente os distritos florestais, identificando atividades madeireiras no meio da floresta, como abertura de picadas, pátios para armazenamento de toras e retirada de árvores individuais - o chamado corte seletivo.
As primeiras áreas a serem rastreadas pelo Detex serão os distritos florestais da BR-163 e de Carajás, no Pará, e do Madeira-Purus, situado no entroncamento dos estados do Amazonas e de Rondônia, áreas passíveis de planos de manejo de particulares autorizados pelo governo.
O Detex coletará imagens de tamanho 20x20 metro, mais definidas que as fornecidas pelo Prodes (30x30 m) e pelo Deter (250x250 m). Elas serão captadas pelo satélite sino-brasileiro CBERS II e por radares aerotransportados do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). A conjugação de todos os sistemas (Prodes, Deter, Detex e Sipam) permitirá captar imagens da floresta numa escala que vai do abrangente ao refinado, inclusive porque, em vôos baixos nos aviões do Sipam, pode-se colher imagens ainda mais próximas e precisas.
"Com os vários sistemas que o Inpe concebeu, o Instituto oferece ao Serviço Florestal Brasileiro e ao Ibama um conjunto de instrumentos para que o governo possa exercer a fiscalização em condições cada vez mais eficientes e seguras", disse o consultor do Inpe Cláudio Almeida. "Com o Detex, será possível identificar com clareza a ocorrência do corte seletivo, possibilitando uma maior avaliação da situação da mata, além da rápida intervenção da fiscalização do Ibama", acrescentou Almeida.
A concepção do Detex envolveu várias instituições que compartilham ações para identificar, fiscalizar e coibir as práticas ilegais e predatórias na exploração florestal. Além do Serviço Florestal Brasileiro e do Inpe, fizeram parte das discussões do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ibama, do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa), do Museu Emílio Goeldi e da ong paraense Imazon, ligada a pesquisas na Amazônia.
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