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Intencionalidade e criatividade são essenciais para trazer cristãos de volta à igreja
Dados de pesquisa apontam queda na frequência entre jovens, solteiros e liberais americanos
Por Ultimatoonline
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Resultados da Pesquisa de Referência Religiosa Americana de 2022 que entrevistou 9.425 americanos entre fevereiro e abril de 2022 para conferir mudanças causadas pela pandemia da Covid-19 na frequência à igreja, revelam que 42% dos jovens adultos (de 18 a 29 anos) registraram níveis diferentes de frequência à igreja do que tinham anteriormente, sendo que 30% destes diminuíram a frequência.
A pandemia da Covid-19 pode não ter sido o único motivo da diminuição da frequência dos jovens à igreja. De acordo com uma pesquisa Gallup divulgada em dezembro, a religião americana já estava seguindo nessa direção. Ela mostrou que mais de um terço dos americanos entrevistados pararam de frequentar serviços religiosos regularmente durante o curso de suas vidas o que reflete acentuado declínio na religiosidade dos Estados Unidos nas últimas décadas.
A Pesquisa de Referência Religiosa Americana de 2022 mostrou que 35% dos americanos de 30 a 49 anos relataram mudança de frequência, assim como 28% entre os de 50 a 64 anos e 25% entre os de 65 anos ou mais. Adultos idosos aparentemente voltaram à igreja.
Outro dado revelado é que adultos solteiros e liberais autodenominados também diminuíram significativamente a frequência à igreja. Antes da pandemia, 30% dos adultos solteiros disseram que nunca frequentaram serviços religiosos. O número saltou para 44%. Entre os adultos casados, a porcentagem saltou de 22% para 28%.
Enquanto 31% dos liberais nunca frequentaram a igreja antes da pandemia, 46% disseram que não frequentaram na primavera de 2022. No caso dos conservadores a proporção é bem menor 14% antes da pandemia e 20% depois.
Em todos os grupos, os religiosos nominais foram mais afetados pela pandemia do que os considerados altamente comprometidos. Antes da Covid-19, 26% dos americanos disseram que frequentavam serviços religiosos pelo menos uma vez por semana. Esse número caiu apenas dois pontos percentuais para 24% na primavera de 2022. Em contraste, o número de americanos que relataram nunca ter frequentado serviços religiosos aumentou oito pontos percentuais no mesmo período (25% para 33%).
Para os autores da pesquisa, “em vez de derrubar completamente os padrões estabelecidos, a pandemia acelerou as tendências em curso na mudança religiosa. Os jovens, os solteiros e os autodenominados liberais deixaram de frequentar a igreja em taxas muito mais altas do que outros americanos. Mesmo antes da pandemia, esses grupos estavam experimentando declínio marcante na filiação, prática e identidade religiosas”.
Para Scott Thumma, diretor do Hartford Institute for Religion Research na Hartford International University, alcançar esses grupos exigirá ser “hiperintencional” ao convidar os não envolvidos para participar e cultuar. Para ele “O que aconteceu na pandemia é que todos nós estávamos amontoados no porão, enquanto um tornado passava sobre nossas cabeças. Agora todos saíram do porão e tudo é completamente diferente. Temos que ser intencionalmente criativos”.
A IGREJA E A (PÓS) PANDEMIA | REVISTA ULTIMATO
Muitos adoeceram emocionalmente. A dor da morte chegou para muitas pessoas, que nem sequer puderam despedir-se adequadamente de seus queridos. Para os que estão à margem da sociedade, a vida ficou ainda mais difícil.Resiliência é a capacidade humana de seguir em frente. Começamos o “novo normal”, adequando-nos às transformações que nos são impostas. Falamos em pós-pandemia, mas sabemos que ainda há uma janela de possibilidades imprevisíveis.
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