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Opinião

Demita os pastores que não são teólogos

Por Pedro Dulci
 
No primeiro e no segundo artigo, conversamos sobre o que fazer com o que aprendemos e sobre o mais antigo e eficiente recurso para o discipulado. Agora, vamos conversar sobre o trabalho do pastor.
 
O que fazer quando o pastor não se sente chamado nem tem capacidade de ensinar a igreja? Vou direto ao ponto: por mais crente e bem-intencionado que ele possa ser, ele não é um pastor! Providencie a disciplina desse pastor ou saia dessa igreja enquanto é tempo.
 
O trabalho do pastor é teológico. Esse é um imperativo bíblico, não é opcional. Seu trabalho não é administrativo, não é terapêutico, não é midiático, muito menos mercadológico. Ele é o teólogo público de um povo específico: a igreja! 
 
Ele DEVE ser apto a ensinar. Isso não significa ser um acadêmico ou um orador público. Significa que ele deve se dedicar à oração e ao ensino da Palavra. São dignos de duplos salários aqueles que se afadigam nesse trabalho.
 
O tipo de mente que estamos cultivando pertence a um corpo específico: o de Cristo! Toda nossa produção intelectual desemboca na igreja local, em seus processos e sua agenda. Isso reequilibra tanto a teologia quanto a própria prática eclesiástica.
 
Infelizmente, a liderança da igreja sofre de uma grave crise de identidade. Nossos seminaristas não sabem para o que foram preparados, a igreja também não tem clareza do que esperar deles — e o resultado é trágico para suas famílias, comunidades e suas próprias vidas.
 
Os danos podem ser vistos de muitas formas. Desde automedicação com excesso de trabalho, até vício em pornografia. Construções suntuosas, campanhas financeiras, milhões de seguidores são tentativas de esconder confusão e crise.
 
Eu gosto muitíssimo do trabalho que o Kevin Vanhoozer e o pessoal do Centro para Pastores Teólogos têm feito. Eles creem que a resposta é recuperar uma imagem perdida — a do pastor teólogo.
 
Esse é o paradigma de liderança da igreja. A expressão grega de Efésios 4.11 pode ser traduzida como uma só: "Pastores que também são mestres", sem dicotomia. Homens dedicados a cultivarem discípulos de Cristo na Palavra e nos Sacramentos.
 
Não se acostume com menos que o texto bíblico mostra. Demita os pastores que não são teólogos. Pastores que não levam doutrina em primeira importância não serão confiáveis com supérfluos — como dinheiro, poder e autoimagem.
 
Para ler o primeiro artigo, acesse O que você faz com o que aprende? Para ler o segundo artigo, acesse Qual é o melhor recurso para o discipulado?

Autor de Fé Cristã e Ação Política, Pedro Lucas Dulci, é filósofo e pastor presbiteriano. Casado com Carolinne e pai de Benjamin, desenvolve pesquisa em ética e filosofia política contemporânea e estudos sobre o diálogo entre ciência e religião, com estágio na Vrije Universiteit Amsterdam. É teólogo e coordenador pedagógico no Invisible College.
  • Textos publicados: 25 [ver]

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