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Opinião

Benditas águas que fecham o verão

Jorge Camargo

Hoje, último dia de verão, choveu forte. Depois do aguaceiro, alguns raios e trovões. E então, das cinzas do caos, surgiu um amarelo mágico, único, que parece ter impregnado tudo: casa, rua, árvores, nuvens, olhos, como que a anunciar o fim da estação.

Impossível não se lembrar da obra-prima do Tom Jobim: “São as águas de março fechando o verão, é a promessa de vida no teu coração”.

Poucos versos no cancioneiro popular brasileiro são tão evangélicos (no bom sentido da palavra. Sim há um mau sentido. Há um estigma e algo que se construiu em torno dela, e no qual não quero tomar parte) como esse. Inclua-se nesse cancioneiro canções cristãs e não-cristãs (para mim a distinção é cada vez mais imperceptível).

O fim da estação e o início de outra, marcado pela chuva, e hoje, para mim, pelo amarelo do fim de tarde, vem me dizer que a esperança está aí.

Não importa o quão escura tenha sido a noite do meu dia. A despeito do não. Contra todas as previsões e expectativas. A vida se casou comigo. Prometeu-me entrega diária.

Por isso a tarde de hoje, a tarde que fechou o verão, foi tarde de celebração.

Foi tarde de renovo...


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Mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor.
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