Notícias
06 de dezembro de 2011- Visualizações: 3031
comente!- +A
- -A
-
compartilhar
Apesar de redução, Brasil mantém maior desigualdade entre Brics, diz OCDE
(Agência Brasil) O Brasil foi o único país no grupo do Brics (que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul) a reduzir o abismo entre ricos e pobres em 15 anos. A constatação está em um estudo, publicado no dia 5 de dezembro, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apesar dessa redução, o relatório destaca que a desigualdade no Brasil ainda é a maior entre os países do grupo.
O estudo de quase 400 páginas analisa a desigualdade no mundo. Uma de suas conclusões principais é a constatação de que o abismo cresceu também nos países ricos, chegando ao nível mais alto dos últimos 30 anos. Em média, os 10% mais abastados nesses países ganham nove vezes mais que os 10% mais pobres.
No Brasil, os 20% mais pobres viram sua renda crescer, em média 6,6% ao ano na década de 2000, percentual três vezes superior ao índice de crescimento dos 20% mais ricos, de 1,8% ao ano. Isso representa uma aceleração de um processo que já havia começado nos anos 1990, mostrou o relatório.
Pelos dados, no país, os 10% mais ricos ganham 50 vezes mais do que os 10% mais pobres, um dos maiores abismos do mundo, diz o relatório. Os números no Brasil são os maiores entre os emergentes como Chile, México e Turquia.
No Chile e no México, a diferença entre pobres e ricos é de 25 vezes, mas, segundo a OCDE, está caindo. Na Turquia, a diferença é de 14 vezes – a mesma que nos Estados Unidos e em Israel. Nos países ricos, a maior diferença é nos Estados Unidos (14 vezes). Na Itália, Japão, Coreia do Sul e Grã-Bretanha esse abismo é de dez vezes, e na Alemanha, Dinamarca e Suécia, de seis.
Para a OCDE, a razão por trás da desigualdade nos países ricos se explica pelo abismo entre os salários pagos aos trabalhadores qualificados e a renda dos não qualificados. Paralelamente, esses países vêm paulatinamente cortando os benefícios sociais e esses mecanismos não têm mais a mesma eficácia que tinham nos anos 1990 para combater a desigualdade, ressaltou a OCDE.
"O estudo contraria o pressuposto de que os benefícios do crescimento econômico alcançarão automaticamente aqueles em desvantagem", disse o secretário-geral da organização, Angel Gurría. "Sem uma estratégia ampla de crescimento inclusivo, a desigualdade vai continuar a crescer."
Angel Gurría disse ainda que a qualificação da mão de obra é "de longe o instrumento mais poderoso para conter o aumento da desigualdade". "O investimento nas pessoas deve começar logo na infância e continuar para a educação formal e o trabalho."
06 de dezembro de 2011- Visualizações: 3031
comente!- +A
- -A
-
compartilhar

Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Dia da Bíblia 2025 – Bíblia, igreja e missão
- Tradução e discipulado: duas faces para o cumprimento da Grande Comissão
- Geração Z – o retorno da fé?
- Entre negociações, críticas e desesperança: o que eu vi na COP30
- Movimento missionário brasileiro – ao longo de tantas décadas há motivos para celebrar?
- O que acontece após o “Pr.”?
- Aprendendo a cultivar a vida cristã — Live de lançamento
- Movimento missionário brasileiro – a direção e o poder do Espírito Santo
- Cuidar do missionário à maneira de Deus
- Mobilização não pode ser mera cooptação
(31)3611 8500
(31)99437 0043
Sudão proíbe construção de novas igrejas
Brasileiros se preparam para o IV Congresso Lausanne sobre Evangelização Mundial
Vem aí a VIII Jornada de saúde mental e fé cristã do Instituto Gartrell
A Bíblia em quadrinhos 






 copiar.jpg&largura=49&altura=65&opt=adaptativa)

