Opinião
28 de abril de 2025
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“Adolescência”: Não é preciso uma segunda temporada
Série mostra de maneira dramática que tudo na vida tem e precisa ter limite
Por Carlos Caldas e Clara Moreira
Atenção: Contém spoilers
Adolescência é uma minissérie disponível na Netflix que tem dado o que falar. A produção inglesa, de apenas quatro episódios com cerca de uma hora de duração cada, tem recebido índices altíssimos de aprovação, a ponto tal de alguns críticos denominarem-na uma “maravilha televisiva”.1
A série está fazendo sucesso tanto por seus aspectos técnicos, o que inclui atuações muitíssimo boas, tanto de um ator experiente como Stephen Graham, que interpreta Eddie Miller, o pai do menino Jamie, que é o pivô de toda a narrativa (Graham é também o criador e o roteirista da série), como do menino Owen Cooper, de apenas 15 anos, que dá vida a Jamie, como também pela técnica de filmagem empregada, chamada de “plano-sequência”, na qual todas as tomadas são feitas como se fossem uma continuidade, sem cortes. O resultado para quem assiste é a impressão de estar participando da cena, juntamente com os atores.
Mas sem dúvida o motivo principal do sucesso da série está nas temáticas que apresenta, e na maneira nua, crua e bruta com que estas são apresentadas.
Outro fator inovador a ser destacado é que a série não tem um “final” propriamente. Quem está acostumado com produções estadunidenses poderá estranhar e reclamar que ficaram pontas soltas, e que é preciso uma segunda temporada para preencher estas lacunas, etc e etc. Mas só fará este tipo de reclamação quem não entendeu a proposta da série. Do jeito que está, a série é simplesmente perfeita – ou quase... há, a nosso ver, uma falha na narrativa de Adolescência, e a respeito disso falaremos no final da nossa reflexão. Fato é que não há necessidade de uma segunda temporada, e isto por um motivo óbvio: na vida, nem sempre temos resposta para todas as perguntas. Adolescência nos relembra desta verdade de maneira visceral e impactante. A série é realmente forte como um soco na boca do estômago, ou mais ainda, como um coice de mula.
Como afirmado no início do texto, Adolescência tem apenas quatro episódios, nos quais se mostra o drama que envolve Jamie, de apenas 13 anos, preso por ser o principal suspeito da morte Katie, sua colega de escola, da mesma idade. Seus pais, sua irmã mais velha e ele próprio, todos estão desesperados com a situação. Nesse momento poder-se-ia pensar que estamos assistindo a uma história clássica de investigação policial, mas por volta da metade do primeiro episódio já não há mais dúvida de que a acusação procede – sim, Jamie matou Katie a facadas. O menino é levado para a delegacia de polícia para ser interrogado, acompanhado por seu pai, Eddie. Impossível não prestar atenção na gentileza e educação com que os policiais tratam Jamie e seu pai, durante o exame de corpo de delito e no interrogatório propriamente. Posteriormente Jamie é levado a um centro de detenção onde menores aguardam julgamento. Vale lembrar que na Inglaterra, onde a série se passa, a maioridade penal começa aos 10 anos de idade.
A partir daí começa uma série de perguntas, sendo que nem todas serão devidamente respondidas. A principal e a mais óbvia: Por que Jamie fez o que fez? Em seu desenrolar, a série apresenta temas difíceis, mas que precisam ser discutidos, como incels (sigla em inglês de involuntary celibates, “celibatários involuntários”, garotos ou homens adultos que consideram que por não serem bonitos ou carismáticos o bastante, jamais conseguirão ter um relacionamento com uma mulher), manosphere (“machosfera”, um ambiente virtual habitado apenas por homens que se tornam misóginos e rejeitam completamente qualquer forma de feminismo) e red pill (literalmente, “pílula vermelha”, uma referência ao famoso filme Matrix, de 1999, no qual há duas pílulas, a azul e a vermelha, sendo que a azul manteria quem a tomasse em estado de alienação, e a vermelha supostamente daria consciência da realidade). Os homens que se identificam como red pill são opositores de qualquer situação de igualdade de gênero, podendo inclusive ser violentos em relação a mulheres. Resumido: estes conceitos alimentam o que tem sido chamado de “masculinidade tóxica”. Inclusive a série menciona en passant Andrew Tate, um inglês conhecido como “rei da masculidade tóxica”, por divulgar e defender estes conceitos em suas mídias sociais.2
Estas questões, por mais detestáveis que sejam, estão “bombando” nas redes sociais. Neste sentido, Adolescência é importante, porque leva a pensar nos desafios da criação de filhos em tempos internéticos. Os pais de Jamie não lhe deixaram faltar nada, sua família era estruturada, Eddie, seu pai, sempre respeitou sua mãe e sua irmã, mas, mesmo assim, ele surpreendeu a todos com o que fez. Seus pais pensavam que o menino estava seguro em casa, no seu quarto. Eles não podiam imaginar, nem no pior dos seus pesadelos, que o menino estava sendo bombardeado de informações da masculinidade tóxica.
Adolescência não trata de mistério sobre “quem matou”, pois, tal como já afirmado, em poucos minutos os fatos são revelados. Ainda assim, há um outro mistério dentro deste drama. “Como isso foi possível? Como ninguém prestou atenção aos conteúdos aos quais Jamie foi exposto?". Talvez um dos motivos pelo grande sucesso de audiência dessa série seja porque escancara algo que os pais estão sentindo na pele: o quanto os pais e seus filhos desta geração não estão falando a mesma língua. Há um grande abismo das formas de se comunicar, de interesses e principalmente, sobre o uso da internet que acontece dentro de casa, no quarto ao lado.
A obra deixa claro que isso não é um caso isolado. O título é Adolescência, e não O assassino Jamie, por exemplo. Não se trata de demonizar e patologizar o personagem, mas entender este mal que se prolifera com muita aderência nesta juventude. A “culpa” não é dos pais de Jamie, afinal, o investigador Bascombe (Ashley Walters) também se depara o quanto ele não é íntimo do seu filho, o quanto talvez, essa tragédia passou perto de acontecer na sua casa. Por isso, a investigação para Bascombe ganha uma camada pessoal. Seu filho estuda na mesma escola do jovem assassino e da menina assassinada. Ele se depara com o quanto ele não conhece o seu filho, como eles estão desconectados e ele tenta recuperar o tempo perdido, pois ainda há tempo. Seu filho tem um papel essencial na investigação. Ele o ajuda ao explicar detalhes que só alguém da sua idade poderia dizer, como seus colegas usam a internet (o significado por trás de emojis específicos, piadas e os conteúdos red pill e incel, por exemplo).
No último episódio, vemos uma família vivenciando o luto. O luto não acontece apenas em casos de morte, mas em casos de uma perda significativa. Com seu filho na prisão, há muitas perdas, simbólicas e concretas. Há uma perda da ideia de família que tinham até então, da presença do Jamie em suas vidas, há uma grande mudança em suas identidades e vida social. Vemos pai, mãe e irmã de Jamie tentando seguir com as próprias vidas, ora com raiva, ora com tristeza, se deparando como a vida deles jamais será a mesma. Este último episódio talvez seja o mais intenso de toda a série. A cena do diálogo dos pais de Jamie, durante o qual se questionam perplexos onde foi que puderam ter errado, levou-me (Carlos) às lágrimas.
Agora, a crítica que fazemos à série: tal como afirmado pela detetive Misha (Faye Marsey) não sabemos nada sobre a menina assassinada e toda atenção se volta para quem cometeu o crime. Como está o luto dessa família? Só podemos imaginar. A nosso ver, esta é uma lacuna na série: em nenhum momento se apresenta a família de Katie.
Em um tempo em que infelizmente casos de tiroteio em escolas feito por crianças e adolescentes deixaram de ser raros, devemos pensar que estamos falhando como sociedade. Não se trata de culpar os pais ou procurar por diagnósticos psiquiátricos, para expiar a culpa. A série não se propõe a explicar tudo, o que não seria possível, mas faz algo grandioso: inicia o diálogo sobre esse tema tão espinhoso. Por que garotos estão se interessando por temas de machismo e misoginia em fóruns online? O que eles encontram lá (pertencimento, validação, direcionamento, explicações) que não encontram em outros lugares?
Não há um simples vilão a ser nomeado ou uma solução simples para esse mal multifatorial. Porém, é importante ressaltar que o sentimento de incompreensão e isolamento em adolescentes, o uso sem limites de internet e sem participação dos pais precisa ser revisto. Durante toda a série lembrei-me (Clara) do provérbio africano que diz “É preciso de uma aldeia para se educar uma criança”. A responsabilidade também é de todos nós.
Uma última consideração: muito tem se discutido no Brasil sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais. Há quem defenda, em nome da “liberdade de expressão”, uma desregulamentação total, completa e absoluta. Só que é uma irresponsabilidade social e existencial muito grande pensar assim. Adolescência nos mostra de maneira dramática que tudo na vida tem e precisa ter limite.
Notas
1. Netflix’s ‘Adolescence gets 100% on Rotten Tomatoes, reviews call it “TV perfection”. Disponível aqui. Acesso: 3 abril 2025.
2. Andrew Tate: quem é o influenciador misógino e réu por estupro citado em ‘Adolescência’. Disponível aqui. Acesso: 25 abril 2025.
REVISTA ULTIMATO – LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Série "Adolescência": o que a igreja tem a ver com isso?, Diálogos de Esperança
» Pais Santos, Filhos Nem Tanto - A trajetória de um pai segundo o coração de Deus, Carlos "Catito" Grzybowski
» Cuidemos de nossos adolescentes, por Carlos "Catito" Grzybowski
» Crianças, adolescentes e o uso excessivo das telas, por Ursula Regina Schmidt Affini
Por Carlos Caldas e Clara Moreira
Atenção: Contém spoilers
Adolescência é uma minissérie disponível na Netflix que tem dado o que falar. A produção inglesa, de apenas quatro episódios com cerca de uma hora de duração cada, tem recebido índices altíssimos de aprovação, a ponto tal de alguns críticos denominarem-na uma “maravilha televisiva”.1
A série está fazendo sucesso tanto por seus aspectos técnicos, o que inclui atuações muitíssimo boas, tanto de um ator experiente como Stephen Graham, que interpreta Eddie Miller, o pai do menino Jamie, que é o pivô de toda a narrativa (Graham é também o criador e o roteirista da série), como do menino Owen Cooper, de apenas 15 anos, que dá vida a Jamie, como também pela técnica de filmagem empregada, chamada de “plano-sequência”, na qual todas as tomadas são feitas como se fossem uma continuidade, sem cortes. O resultado para quem assiste é a impressão de estar participando da cena, juntamente com os atores.
Mas sem dúvida o motivo principal do sucesso da série está nas temáticas que apresenta, e na maneira nua, crua e bruta com que estas são apresentadas.
Outro fator inovador a ser destacado é que a série não tem um “final” propriamente. Quem está acostumado com produções estadunidenses poderá estranhar e reclamar que ficaram pontas soltas, e que é preciso uma segunda temporada para preencher estas lacunas, etc e etc. Mas só fará este tipo de reclamação quem não entendeu a proposta da série. Do jeito que está, a série é simplesmente perfeita – ou quase... há, a nosso ver, uma falha na narrativa de Adolescência, e a respeito disso falaremos no final da nossa reflexão. Fato é que não há necessidade de uma segunda temporada, e isto por um motivo óbvio: na vida, nem sempre temos resposta para todas as perguntas. Adolescência nos relembra desta verdade de maneira visceral e impactante. A série é realmente forte como um soco na boca do estômago, ou mais ainda, como um coice de mula.
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Série Adolescência - Divulgação/Netflix |
A partir daí começa uma série de perguntas, sendo que nem todas serão devidamente respondidas. A principal e a mais óbvia: Por que Jamie fez o que fez? Em seu desenrolar, a série apresenta temas difíceis, mas que precisam ser discutidos, como incels (sigla em inglês de involuntary celibates, “celibatários involuntários”, garotos ou homens adultos que consideram que por não serem bonitos ou carismáticos o bastante, jamais conseguirão ter um relacionamento com uma mulher), manosphere (“machosfera”, um ambiente virtual habitado apenas por homens que se tornam misóginos e rejeitam completamente qualquer forma de feminismo) e red pill (literalmente, “pílula vermelha”, uma referência ao famoso filme Matrix, de 1999, no qual há duas pílulas, a azul e a vermelha, sendo que a azul manteria quem a tomasse em estado de alienação, e a vermelha supostamente daria consciência da realidade). Os homens que se identificam como red pill são opositores de qualquer situação de igualdade de gênero, podendo inclusive ser violentos em relação a mulheres. Resumido: estes conceitos alimentam o que tem sido chamado de “masculinidade tóxica”. Inclusive a série menciona en passant Andrew Tate, um inglês conhecido como “rei da masculidade tóxica”, por divulgar e defender estes conceitos em suas mídias sociais.2
Estas questões, por mais detestáveis que sejam, estão “bombando” nas redes sociais. Neste sentido, Adolescência é importante, porque leva a pensar nos desafios da criação de filhos em tempos internéticos. Os pais de Jamie não lhe deixaram faltar nada, sua família era estruturada, Eddie, seu pai, sempre respeitou sua mãe e sua irmã, mas, mesmo assim, ele surpreendeu a todos com o que fez. Seus pais pensavam que o menino estava seguro em casa, no seu quarto. Eles não podiam imaginar, nem no pior dos seus pesadelos, que o menino estava sendo bombardeado de informações da masculinidade tóxica.
Adolescência não trata de mistério sobre “quem matou”, pois, tal como já afirmado, em poucos minutos os fatos são revelados. Ainda assim, há um outro mistério dentro deste drama. “Como isso foi possível? Como ninguém prestou atenção aos conteúdos aos quais Jamie foi exposto?". Talvez um dos motivos pelo grande sucesso de audiência dessa série seja porque escancara algo que os pais estão sentindo na pele: o quanto os pais e seus filhos desta geração não estão falando a mesma língua. Há um grande abismo das formas de se comunicar, de interesses e principalmente, sobre o uso da internet que acontece dentro de casa, no quarto ao lado.
A obra deixa claro que isso não é um caso isolado. O título é Adolescência, e não O assassino Jamie, por exemplo. Não se trata de demonizar e patologizar o personagem, mas entender este mal que se prolifera com muita aderência nesta juventude. A “culpa” não é dos pais de Jamie, afinal, o investigador Bascombe (Ashley Walters) também se depara o quanto ele não é íntimo do seu filho, o quanto talvez, essa tragédia passou perto de acontecer na sua casa. Por isso, a investigação para Bascombe ganha uma camada pessoal. Seu filho estuda na mesma escola do jovem assassino e da menina assassinada. Ele se depara com o quanto ele não conhece o seu filho, como eles estão desconectados e ele tenta recuperar o tempo perdido, pois ainda há tempo. Seu filho tem um papel essencial na investigação. Ele o ajuda ao explicar detalhes que só alguém da sua idade poderia dizer, como seus colegas usam a internet (o significado por trás de emojis específicos, piadas e os conteúdos red pill e incel, por exemplo).
No último episódio, vemos uma família vivenciando o luto. O luto não acontece apenas em casos de morte, mas em casos de uma perda significativa. Com seu filho na prisão, há muitas perdas, simbólicas e concretas. Há uma perda da ideia de família que tinham até então, da presença do Jamie em suas vidas, há uma grande mudança em suas identidades e vida social. Vemos pai, mãe e irmã de Jamie tentando seguir com as próprias vidas, ora com raiva, ora com tristeza, se deparando como a vida deles jamais será a mesma. Este último episódio talvez seja o mais intenso de toda a série. A cena do diálogo dos pais de Jamie, durante o qual se questionam perplexos onde foi que puderam ter errado, levou-me (Carlos) às lágrimas.
Agora, a crítica que fazemos à série: tal como afirmado pela detetive Misha (Faye Marsey) não sabemos nada sobre a menina assassinada e toda atenção se volta para quem cometeu o crime. Como está o luto dessa família? Só podemos imaginar. A nosso ver, esta é uma lacuna na série: em nenhum momento se apresenta a família de Katie.
Em um tempo em que infelizmente casos de tiroteio em escolas feito por crianças e adolescentes deixaram de ser raros, devemos pensar que estamos falhando como sociedade. Não se trata de culpar os pais ou procurar por diagnósticos psiquiátricos, para expiar a culpa. A série não se propõe a explicar tudo, o que não seria possível, mas faz algo grandioso: inicia o diálogo sobre esse tema tão espinhoso. Por que garotos estão se interessando por temas de machismo e misoginia em fóruns online? O que eles encontram lá (pertencimento, validação, direcionamento, explicações) que não encontram em outros lugares?
Não há um simples vilão a ser nomeado ou uma solução simples para esse mal multifatorial. Porém, é importante ressaltar que o sentimento de incompreensão e isolamento em adolescentes, o uso sem limites de internet e sem participação dos pais precisa ser revisto. Durante toda a série lembrei-me (Clara) do provérbio africano que diz “É preciso de uma aldeia para se educar uma criança”. A responsabilidade também é de todos nós.
Uma última consideração: muito tem se discutido no Brasil sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais. Há quem defenda, em nome da “liberdade de expressão”, uma desregulamentação total, completa e absoluta. Só que é uma irresponsabilidade social e existencial muito grande pensar assim. Adolescência nos mostra de maneira dramática que tudo na vida tem e precisa ter limite.
Notas
1. Netflix’s ‘Adolescence gets 100% on Rotten Tomatoes, reviews call it “TV perfection”. Disponível aqui. Acesso: 3 abril 2025.
2. Andrew Tate: quem é o influenciador misógino e réu por estupro citado em ‘Adolescência’. Disponível aqui. Acesso: 25 abril 2025.
- Carlos e Clara são pai e filha. Carlos é professor no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC Minas em Belo Horizonte. Clara é psicóloga, pós-graduada em Psicanálise pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e atua como psicóloga clínica em São Paulo, atendendo também de maneira remota (online).

O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
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» Série "Adolescência": o que a igreja tem a ver com isso?, Diálogos de Esperança
» Pais Santos, Filhos Nem Tanto - A trajetória de um pai segundo o coração de Deus, Carlos "Catito" Grzybowski
» Cuidemos de nossos adolescentes, por Carlos "Catito" Grzybowski
» Crianças, adolescentes e o uso excessivo das telas, por Ursula Regina Schmidt Affini
É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Minas, onde coordena o GPRA – Grupo de Pesquisa Religião e Arte.
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