Palavra do leitor
27 de abril de 2009- Visualizações: 401
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Vossa Excelência me respeite
Aconteceu nessa semana um grave conflito verbal entre dois ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil. Na corte máxima da justiça brasileira, na casa que é responsável por ser a guardiã da constituição, no lugar que é considerado o último recurso para se praticar a justiça assistimos a uma discussão grosseira entre o Ministro Gilmar Mendes, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, e o Ministro Joaquim Barbosa.
Durante a discussão, o ministro Joaquim Barbosa acusou o presidente da Corte de estar "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira". - Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país. Saia à rua ministro Gilmar - disse Joaquim Barbosa. - Estou na rua - respondeu Gilmar Mendes. O ministro Joaquim Barbosa retrucou: - Vossa Excelência não está na rua, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade da Justiça brasileira. Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso.- Vossa excelência me respeite - disse Gilmar Mendes. A discussão prosseguiu até que com uma intervenção do Ministro Marco Aurélio a sessão foi encerrada.
A Ordem dos Advogados do Brasil classificou o episódio como lamentável. Realmente, é muito desconfortável para o país ver Ministros do Supremo Tribunal Federal com tamanha agressividade na discussão de uma causa.
Mas o que esse episódio nos demonstra é que estamos brigando por qualquer coisa. Estamos agressivos, violentos, sem consideração com as pessoas. A solução que encontramos para tudo é brigar, brigar, brigar, e quando estivermos cansados voltar e continuar brigando.
A agressividade do Supremo Tribunal Federal também está no Congresso Nacional, na Presidência da República, está nas ruas, na mídia, nas casas, nas escolas, está em todo lugar. Infelizmente estamos perdendo a capacidade de relacionar com o próximo.
Para a nossa decepção maior, em São Paulo, um advogado, Professor da USP, inteligentíssimo, perdeu a guarda de seu filho para a sua esposa. E a solução que ele inventou foi simplesmente matar a criança e depois suicidar. Ou seja, por mais inteligente que seja a pessoa ou não, estamos perdendo o amor ao próximo e adotando a lógica da agressão, da violência, da falta de consideração. Isso esse fatos nos demonstra e talvez em muitas vidas e corações este vírus da falta de amor, de falta de consideração com as pessoas está inoculado, aguardando apenas o momento de produzir mais um quadro de desgraça em nossa convivência.
Contrastando com essa realidade, no Sermão da Montanha, nas beatidudes, Jesus nos fala da felicidade dos pacificadores. Diz o texto: Bem aventurados, felizes os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus.
Quem é Filho de Deus é pacificador. Primeiro porque ele está em paz com Deus, e, logicamente, estando em paz com Deus ele consegue viver bem com os homens. Nesse caminho mora uma lógica da felicidade, de uma bem aventurança que pode mudar a vida de qualquer pessoa.
Pela verdade do evangelho ser agressivo não é vantagem nenhuma. Isso não traz felicidade para o coração de ninguém. Infelizmente também o homem agressivo, a mulher agressiva, também não podem ser chamados de Filhos de Deus. Deus nega a paternidade deste tipo de pessoa que não sabe se relacionar com o próximo, que não sabe respeitar, que perdeu o amor e a consideração pelo ser humano. Pela revelação bíblica quem é agressivo não é feliz e nem pode ser chamado de Filho de Deus.
Com certeza o grito de respeito que ecoou no Supremo Tribunal Federal também é um grito de respeito que devemos ter para com todas as pessoas. Mas o que deve motivar o respeito entre os seres humanos não são os cargos que ocupam, embora sejam merecedores, nem o salário, o carro ou os capangas do Mato Grosso.
Precisamos respeitar aqueles que são filhos de Deus. Aqueles que são pacificadores. Merecem todo respeito as pessoas que não se entreguem à essa lógica destrutiva de usar a violência para tudo, seja dentro de casa ou fora dela.
Mais do que as notícias de televisão há um ensinamento cristão muito sincero, puro e milenar. Deus valoriza os pacificadores. A estes Deus adota, Deus chama de filho.
Se você está cansado dessa lógica infeliz da agressividade destrutiva que rodeia o mundo, que rodeia a nossa vida e nossa casa, vamos aprender com Jesus Cristo a ter caminhos de paz.
Quem tem paz com Deus terá paz com os homens e será chamado Filho de Deus. Que a nossa vida seja marcada pela paz. Que os nossos caminhos sejam caminhos de paz.Que em qualquer lugar a marca da nossa vida seja a marca de que somos Filhos de Deus. Esse título é melhor do que ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Filho de Deus, é feliz, é bem aventurado, é filho da paz, é pacificador. Que esta seja a marca de Deus nas nossas vidas nesses dias de tanta agressividade.
Durante a discussão, o ministro Joaquim Barbosa acusou o presidente da Corte de estar "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira". - Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país. Saia à rua ministro Gilmar - disse Joaquim Barbosa. - Estou na rua - respondeu Gilmar Mendes. O ministro Joaquim Barbosa retrucou: - Vossa Excelência não está na rua, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade da Justiça brasileira. Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso.- Vossa excelência me respeite - disse Gilmar Mendes. A discussão prosseguiu até que com uma intervenção do Ministro Marco Aurélio a sessão foi encerrada.
A Ordem dos Advogados do Brasil classificou o episódio como lamentável. Realmente, é muito desconfortável para o país ver Ministros do Supremo Tribunal Federal com tamanha agressividade na discussão de uma causa.
Mas o que esse episódio nos demonstra é que estamos brigando por qualquer coisa. Estamos agressivos, violentos, sem consideração com as pessoas. A solução que encontramos para tudo é brigar, brigar, brigar, e quando estivermos cansados voltar e continuar brigando.
A agressividade do Supremo Tribunal Federal também está no Congresso Nacional, na Presidência da República, está nas ruas, na mídia, nas casas, nas escolas, está em todo lugar. Infelizmente estamos perdendo a capacidade de relacionar com o próximo.
Para a nossa decepção maior, em São Paulo, um advogado, Professor da USP, inteligentíssimo, perdeu a guarda de seu filho para a sua esposa. E a solução que ele inventou foi simplesmente matar a criança e depois suicidar. Ou seja, por mais inteligente que seja a pessoa ou não, estamos perdendo o amor ao próximo e adotando a lógica da agressão, da violência, da falta de consideração. Isso esse fatos nos demonstra e talvez em muitas vidas e corações este vírus da falta de amor, de falta de consideração com as pessoas está inoculado, aguardando apenas o momento de produzir mais um quadro de desgraça em nossa convivência.
Contrastando com essa realidade, no Sermão da Montanha, nas beatidudes, Jesus nos fala da felicidade dos pacificadores. Diz o texto: Bem aventurados, felizes os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus.
Quem é Filho de Deus é pacificador. Primeiro porque ele está em paz com Deus, e, logicamente, estando em paz com Deus ele consegue viver bem com os homens. Nesse caminho mora uma lógica da felicidade, de uma bem aventurança que pode mudar a vida de qualquer pessoa.
Pela verdade do evangelho ser agressivo não é vantagem nenhuma. Isso não traz felicidade para o coração de ninguém. Infelizmente também o homem agressivo, a mulher agressiva, também não podem ser chamados de Filhos de Deus. Deus nega a paternidade deste tipo de pessoa que não sabe se relacionar com o próximo, que não sabe respeitar, que perdeu o amor e a consideração pelo ser humano. Pela revelação bíblica quem é agressivo não é feliz e nem pode ser chamado de Filho de Deus.
Com certeza o grito de respeito que ecoou no Supremo Tribunal Federal também é um grito de respeito que devemos ter para com todas as pessoas. Mas o que deve motivar o respeito entre os seres humanos não são os cargos que ocupam, embora sejam merecedores, nem o salário, o carro ou os capangas do Mato Grosso.
Precisamos respeitar aqueles que são filhos de Deus. Aqueles que são pacificadores. Merecem todo respeito as pessoas que não se entreguem à essa lógica destrutiva de usar a violência para tudo, seja dentro de casa ou fora dela.
Mais do que as notícias de televisão há um ensinamento cristão muito sincero, puro e milenar. Deus valoriza os pacificadores. A estes Deus adota, Deus chama de filho.
Se você está cansado dessa lógica infeliz da agressividade destrutiva que rodeia o mundo, que rodeia a nossa vida e nossa casa, vamos aprender com Jesus Cristo a ter caminhos de paz.
Quem tem paz com Deus terá paz com os homens e será chamado Filho de Deus. Que a nossa vida seja marcada pela paz. Que os nossos caminhos sejam caminhos de paz.Que em qualquer lugar a marca da nossa vida seja a marca de que somos Filhos de Deus. Esse título é melhor do que ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Filho de Deus, é feliz, é bem aventurado, é filho da paz, é pacificador. Que esta seja a marca de Deus nas nossas vidas nesses dias de tanta agressividade.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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