Palavra do leitor
03 de setembro de 2025- Visualizações: 401
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Você conhece o Deus dos dez mandamentos?
"Não se iluda: sem lei, não há liberdade"
Você já parou para ponderar sobre o sentido dos dez mandamentos em sua vida? Qual o fundamento de cada mandamento, sua substancia e direção? Infelizmente, muitos o concebem como um compêndio de expressões desconectadas da realidade, com suas vicissitudes e complexidades, como até merecedores de encômios ou elogios, todavia, tão somente, durante os encontros dominicais, porque durante o desdobrar da semana, expressamente, preciso sobreviver, prevalecer e, enfim, valer-me de todos as ferramentas disponíveis. Então, será que os dez mandamentos servem para alguma coisa, senão para enfeitar os nossos encontros, quando vamos a igreja e acompanhamos sermões com suas liturgias, com seus ritualismos e com suas doutrinas?
Na mais categórica consideração, os mandamentos são espaços de amparo ou de tutela, de proteção e de preservação, de promoção de ampliação desses bens fundamentais para haver a verdadeira, a efetiva e a consubstanciada dignidade humana. Destarte, o primeiro mandamento, Amarás ao Senhor teu Deus, implica numa inter-relação de pessoalidade, de transparência, de honestidade e de intimidade que desemboca em atos, em ações e em atitudes de uma fé que não anula o outro, de uma esperança que me faz ir adiante, de uma justiça que restaura, de uma oração que me aproxima do outro, de uma adoração que faz com os meus ouvidos sejam asas para o outro ser levado ao Criador e os meus lábios sejam os caminhos para o Criador ser levado ao outro. O segundo mandamento, como um corolário ou consequência do primeiro, não tomar o nome de Deus em vão, estabelece e firma uma percepção de respeito e de conceber o Deus bíblico como o Criador de tudo e de todos e não um quebra galho, um puxadinho, um escoro, um esconderijo e o quanto isso suscita ou provoca uma adoração fecunda em nossas vidas. O terceiro mandamento nos aponta para desfrutar a vida e considerar todas as dimensões da vida como meios para glorificar, para santificar e para celebrar a Deus. O quarto mandamento, lastimavelmente, sempre interpretado erroneamente, porque o termo imperativo categórico referente a honrar pai e mãe se estende a viver num estado contínuo de humanização para impactar toda a sociedade civil, todas as instituições, tanto públicas quanto privadas, todos os governos, todos os indivíduos, logo, não permanece atrelado as paredes familiares, eclesiásticas, porque visa alcançar a todos. O quinto mandamento se apresenta como a pedagogia da dignidade da vida humana, a cada pessoa, ao indivíduo, a não sermos reduzidos a coisas, a partes de uma engrenagem de interesses consumistas, coletivistas, raciais, nacionalistas, individualistas, religiosos. Acima da raça, há o ser humano! Acima da nação, há o ser humano! Acima do coletivo, há o ser humano! Acima de templos, de sinagogas, de terreiros, de mesquistas, há o ser humano! Acima do individual, há o ser humano! O sexto mandamento aponta para o esculpir e o imprimir de princípios, de ideais e de valores que nos direcionem a viver a verdadeira liberdade, a não sermos reféns das impressões subjetivas, a não sermos confinados em ilusões, a não sermos subjugados por paixões e desejos deformadores, desajustadores e deturpadores. O sétimo mandamento nos ajuda a não sermos guiados pelas coisas, a não sermos enganados pela sensação de onipotência, porque tenho e outros não, a sermos generosos e compromissados a ajudar os vulneráveis, os fragilizados e os marginalizados. O nono mandamento nos proporciona a não fazer do outro um objeto a ser usado, como se fossemos conduzidos pelos nossos desejos e paixões, diga-se de passagem, nem sempre modificadores e transformadores. O décimo mandamento serve como aparato para nos alertar sobre a não sermos tragados pela cobiça, pela ganância, pela usura, pela mesquinharia, pela avareza, pela espoliação ou pela exploração. Grosso modo, os dez mandamentos são como palavras de vida, de esperança, de misericórdia, de perdão, de justiça, de renovação, de transformação, de restauração e de reconciliação, Atos 7.38, para que possamos conhecer, compreender e praticar esses bens em nossas vidas, com o telos ou a finalidade, mesmo em lampejos, ou em réstias ou em fagulhas, para viver o Kairos eterno, até o consumar dos séculos. Dou mais um adendo, devemos vivê-los não por uma obrigação opressora e perseguidora de um Deus mal-humorado e arrependido com a criação, comigo, com você, mas sim por ser o itinerário para uma vida de sentido, de destino e de motivo, por ser envolvido pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo e por sua Infinita Bondade. Os mandamentos não são um alambrado de arame farpado de culpa, de condenação e de coisificação, também não deve ser visto como um gosto amargo nos lábios, pelo contrário, atua como um farol alumiador para nos ajudar, nos apoiar, nos animar e nos elevar, mesmo diante das tormentas, das turbulências e dos tornados da vida, Salmos 19. 8-9, 10b-11.
Você já parou para ponderar sobre o sentido dos dez mandamentos em sua vida? Qual o fundamento de cada mandamento, sua substancia e direção? Infelizmente, muitos o concebem como um compêndio de expressões desconectadas da realidade, com suas vicissitudes e complexidades, como até merecedores de encômios ou elogios, todavia, tão somente, durante os encontros dominicais, porque durante o desdobrar da semana, expressamente, preciso sobreviver, prevalecer e, enfim, valer-me de todos as ferramentas disponíveis. Então, será que os dez mandamentos servem para alguma coisa, senão para enfeitar os nossos encontros, quando vamos a igreja e acompanhamos sermões com suas liturgias, com seus ritualismos e com suas doutrinas?
Na mais categórica consideração, os mandamentos são espaços de amparo ou de tutela, de proteção e de preservação, de promoção de ampliação desses bens fundamentais para haver a verdadeira, a efetiva e a consubstanciada dignidade humana. Destarte, o primeiro mandamento, Amarás ao Senhor teu Deus, implica numa inter-relação de pessoalidade, de transparência, de honestidade e de intimidade que desemboca em atos, em ações e em atitudes de uma fé que não anula o outro, de uma esperança que me faz ir adiante, de uma justiça que restaura, de uma oração que me aproxima do outro, de uma adoração que faz com os meus ouvidos sejam asas para o outro ser levado ao Criador e os meus lábios sejam os caminhos para o Criador ser levado ao outro. O segundo mandamento, como um corolário ou consequência do primeiro, não tomar o nome de Deus em vão, estabelece e firma uma percepção de respeito e de conceber o Deus bíblico como o Criador de tudo e de todos e não um quebra galho, um puxadinho, um escoro, um esconderijo e o quanto isso suscita ou provoca uma adoração fecunda em nossas vidas. O terceiro mandamento nos aponta para desfrutar a vida e considerar todas as dimensões da vida como meios para glorificar, para santificar e para celebrar a Deus. O quarto mandamento, lastimavelmente, sempre interpretado erroneamente, porque o termo imperativo categórico referente a honrar pai e mãe se estende a viver num estado contínuo de humanização para impactar toda a sociedade civil, todas as instituições, tanto públicas quanto privadas, todos os governos, todos os indivíduos, logo, não permanece atrelado as paredes familiares, eclesiásticas, porque visa alcançar a todos. O quinto mandamento se apresenta como a pedagogia da dignidade da vida humana, a cada pessoa, ao indivíduo, a não sermos reduzidos a coisas, a partes de uma engrenagem de interesses consumistas, coletivistas, raciais, nacionalistas, individualistas, religiosos. Acima da raça, há o ser humano! Acima da nação, há o ser humano! Acima do coletivo, há o ser humano! Acima de templos, de sinagogas, de terreiros, de mesquistas, há o ser humano! Acima do individual, há o ser humano! O sexto mandamento aponta para o esculpir e o imprimir de princípios, de ideais e de valores que nos direcionem a viver a verdadeira liberdade, a não sermos reféns das impressões subjetivas, a não sermos confinados em ilusões, a não sermos subjugados por paixões e desejos deformadores, desajustadores e deturpadores. O sétimo mandamento nos ajuda a não sermos guiados pelas coisas, a não sermos enganados pela sensação de onipotência, porque tenho e outros não, a sermos generosos e compromissados a ajudar os vulneráveis, os fragilizados e os marginalizados. O nono mandamento nos proporciona a não fazer do outro um objeto a ser usado, como se fossemos conduzidos pelos nossos desejos e paixões, diga-se de passagem, nem sempre modificadores e transformadores. O décimo mandamento serve como aparato para nos alertar sobre a não sermos tragados pela cobiça, pela ganância, pela usura, pela mesquinharia, pela avareza, pela espoliação ou pela exploração. Grosso modo, os dez mandamentos são como palavras de vida, de esperança, de misericórdia, de perdão, de justiça, de renovação, de transformação, de restauração e de reconciliação, Atos 7.38, para que possamos conhecer, compreender e praticar esses bens em nossas vidas, com o telos ou a finalidade, mesmo em lampejos, ou em réstias ou em fagulhas, para viver o Kairos eterno, até o consumar dos séculos. Dou mais um adendo, devemos vivê-los não por uma obrigação opressora e perseguidora de um Deus mal-humorado e arrependido com a criação, comigo, com você, mas sim por ser o itinerário para uma vida de sentido, de destino e de motivo, por ser envolvido pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo e por sua Infinita Bondade. Os mandamentos não são um alambrado de arame farpado de culpa, de condenação e de coisificação, também não deve ser visto como um gosto amargo nos lábios, pelo contrário, atua como um farol alumiador para nos ajudar, nos apoiar, nos animar e nos elevar, mesmo diante das tormentas, das turbulências e dos tornados da vida, Salmos 19. 8-9, 10b-11.
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