Palavra do leitor
- 17 de julho de 2010
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Uma perspectiva do sagrado
Encontrei-te
Estendendo-me teus braços, quando espiei o corredor do berçário com mil portas de possibilidades;
Brincando de pega-pega com as crianças;
Dando boas risadas e elas penduradas ao teu pescoço.
Na chuva que cai lá fora dos olhos da criança deixada;
No amigo imaginário dos pequeninos;
Encontrei-te
Nas entrelinhas da sagrada palavra;
Alinhavando as linhas das velhas páginas da minha história;
No teu Filho amado;
Aliviando o peso do prato das perdas e colocando mais peso nos ganhos;
Na imagem refletida sobre a superfície de uma plácida lagoa, de uma ilha no agitado oceano de mim mesmo. O nome da ilha: Lugar de Oração;
Encontrei-te
Despertando-me com o cheiro do café da manhã;
No sabor da fruta mais doce que não encontro mais;
Tocando a minha pele nos raios do sol que brilha da última galáxia no Universo que se chama alma;
No frio de inverno fúnebre em pleno ártico do meu ser;
No nevoeiro de quem somos;
Encontrei-te
Numa sossegada flor a avenida por onde jorram carros;
No beija-flor que toca a flor;
No sol retratado nos olhos de quem beija a flor;
Nos átomos que vibram suas asas, movem o ar, provocam ventos e tempestades, movem veleiros, atravessam continentes, destroem nações e apagam as velas de um último aniversário.
Encontrei-te
Ao meu lado, quando das tempestades que me pregaram sustos;
No canto escuro dos meus questionamentos;
Quando não encontrei mais palavras;
Destruindo os meus muros, quando saí na varanda de mim mesmo e olhei em torno;
Naquele que lançou luz na minha escuridão;
Encontrei-te
Acalmando-me num dia de cólera;
Quando segurei o touro pelos chifres;
Quando mergulhei de cabeça;
Quando senti o nó na garganta;
Quando enfiei minha cara no travesseiro;
Encontrei-te
No olhar angustiado da velinha carente;
No esfarrapado estendendo-se na calçada;
Nos que se arrastam com seus fardos carregados de angústias, ansiedades e depressões;
Naquele que ajudou o cego a atravessar a alucinada rua da sua existência;
Joalheiro lapidando os mais lindos corações;
Encontrei-te
Sorrindo quando acalmei a fúria com resposta branda;
Feliz quando fiz o outro feliz;
Nas mãos de quem levantou o caído;
Resgatando os encarcerados das algemas de suas culpas;
Encontrei-te
Entre cada segundo;
Quando eu corria para todas as direções;
Nas mil distrações;
Nas pequenas gentilezas;
Novamente estendendo-me teus braços no Jardim Celestial.
Estendendo-me teus braços, quando espiei o corredor do berçário com mil portas de possibilidades;
Brincando de pega-pega com as crianças;
Dando boas risadas e elas penduradas ao teu pescoço.
Na chuva que cai lá fora dos olhos da criança deixada;
No amigo imaginário dos pequeninos;
Encontrei-te
Nas entrelinhas da sagrada palavra;
Alinhavando as linhas das velhas páginas da minha história;
No teu Filho amado;
Aliviando o peso do prato das perdas e colocando mais peso nos ganhos;
Na imagem refletida sobre a superfície de uma plácida lagoa, de uma ilha no agitado oceano de mim mesmo. O nome da ilha: Lugar de Oração;
Encontrei-te
Despertando-me com o cheiro do café da manhã;
No sabor da fruta mais doce que não encontro mais;
Tocando a minha pele nos raios do sol que brilha da última galáxia no Universo que se chama alma;
No frio de inverno fúnebre em pleno ártico do meu ser;
No nevoeiro de quem somos;
Encontrei-te
Numa sossegada flor a avenida por onde jorram carros;
No beija-flor que toca a flor;
No sol retratado nos olhos de quem beija a flor;
Nos átomos que vibram suas asas, movem o ar, provocam ventos e tempestades, movem veleiros, atravessam continentes, destroem nações e apagam as velas de um último aniversário.
Encontrei-te
Ao meu lado, quando das tempestades que me pregaram sustos;
No canto escuro dos meus questionamentos;
Quando não encontrei mais palavras;
Destruindo os meus muros, quando saí na varanda de mim mesmo e olhei em torno;
Naquele que lançou luz na minha escuridão;
Encontrei-te
Acalmando-me num dia de cólera;
Quando segurei o touro pelos chifres;
Quando mergulhei de cabeça;
Quando senti o nó na garganta;
Quando enfiei minha cara no travesseiro;
Encontrei-te
No olhar angustiado da velinha carente;
No esfarrapado estendendo-se na calçada;
Nos que se arrastam com seus fardos carregados de angústias, ansiedades e depressões;
Naquele que ajudou o cego a atravessar a alucinada rua da sua existência;
Joalheiro lapidando os mais lindos corações;
Encontrei-te
Sorrindo quando acalmei a fúria com resposta branda;
Feliz quando fiz o outro feliz;
Nas mãos de quem levantou o caído;
Resgatando os encarcerados das algemas de suas culpas;
Encontrei-te
Entre cada segundo;
Quando eu corria para todas as direções;
Nas mil distrações;
Nas pequenas gentilezas;
Novamente estendendo-me teus braços no Jardim Celestial.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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