Palavra do leitor
24 de janeiro de 2013- Visualizações: 4143
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Uma fé desacreditada
Era algo surpreendente aos olhos humanos, parecia uma recepção sincera ao Rei dos reis, galileus recepcionando Jesus (vs.43). João dá continuidade ao desenvolvimento do seu prólogo (Jo 1.1-18). Verdadeiramente Cristo veio para o que era seu, mas os seus não o receberam (Jo 1.11). O apóstolo João registra a motivação do coração dos galileus que foram ao encontro de Jesus: vistas todas as coisas que fizera em Jerusalém (Jo 4.43). Contudo, era uma fé desacreditada em Cristo, firmada nos sinais (Jo 2.23-25).
Havia uma motivação de uma grande multidão para ir ao encontro de Jesus, aparentemente expressavam uma fé formidável. Todavia, tinham uma confiança que não agradava a Deus. Pois o olhar de daquela multidão estava nos sinais e prodígios que Cristo fazia, tinham uma fé vulnerável a circunstancias, não tinham o entendimento de quem era o Cristo. Entrementes, entendemos que a fé é um dom de Deus (Ef.2.8) e que ninguém pode chegar a Deus se Ele não o conduzir (Jo 6.44). Concomitantemente, essa fé dada por Deus necessita ser sustentada de maneira correta.
Atualmente há muitos adeptos a Jesus Cristo. Estamos em uma sociedade que muito tem buscado respostas no sobrenatural, e se Cristo pode lhes dar a resposta de suas necessidades aparentes, fazem dele o seu deus grego (uma barganha incalculável), deturpam o evangelho em pró de suas necessidades. Não há confiança e obediência, pilares necessários da fé genuína em Cristo.
Doravante, pergunto: como está a nossa fé? Se é que Cristo nos deu. E se a temos, qual tem sido o nosso foco para fortalecê-la? É certo que os milagres registrados nas Escrituras e muitos dos que acontecem nos dias de hoje podem fortalecer a fé cristã, mas nunca tiveram a intenção de serem os fundamentos dela. Os sinais e prodígios registrados na Palavra de Deus sempre tiveram uma forma pedagógica de mostrar quem Cristo é e qual a sua missão.
Mas adiante a recepção calorosa dos galileus, Cristo adverte a fé do oficial do rei que se encontra em Caná, que tem seu filho doente em Carfanaum; ele tem uma confiança qual é comparada com os povos que Jesus não confiava, apesar de declararem crer no nome dele (Jo 2.23,24). Jesus declara ao oficial: “se não virdes sinais e milagres, não crereis” (Jo 4.48). O Messias não estava dizendo a condição que o homem deve submeter para crer, mas como aquele oficial e os demais galileus estavam crendo em Jesus. A sua fé estava nos sinais e prodígios. Nos registros originais dos Textos Majoritários temos o uso enfático da partícula negativa não, a qual mostra que Jesus declara a fé deles fundamentadas nos milagres- a causa do oficial do rei era devido a circunstancia que lhe apresentara (vs.49). O texto pode ser interpretado assim: se não virdes os sinais e milagres, de maneira nenhuma crereis (Jo 4.49). Aqui, Jesus não faz um elogio à fé demonstrada, mas uma advertência.
Lembremos, o próprio apóstolo João nos explica os objetivos dos milagres que Jesus fez, os quais foram realizados para que possamos crer que Jesus é o Cristo e que em seu nome tenhamos vida (Jo 2031). Nisso, “a visão de Jesus e de seus milagres é insuficiente para conduzir que quer que seja a descobrir nele o enviado do Pai: mister se faz o ‘dom de Deus’, a fé” (Azevedo, Concepção Joanina de Fé).
Não conseguimos visualizar a qualidade da fé do oficial e de sua casa (Jo 4.53), pois o verbo crer se encontra no aoristo, o que não nos permite tal interpretação; todavia, pela narrativa de João sobre a recepção dos galileus e da advertência de Cristo Jesus (Jo 4.45,48), possamos fortalecer a fé que Deus nos deu em sua Palavra com confiança e obediência.
Havia uma motivação de uma grande multidão para ir ao encontro de Jesus, aparentemente expressavam uma fé formidável. Todavia, tinham uma confiança que não agradava a Deus. Pois o olhar de daquela multidão estava nos sinais e prodígios que Cristo fazia, tinham uma fé vulnerável a circunstancias, não tinham o entendimento de quem era o Cristo. Entrementes, entendemos que a fé é um dom de Deus (Ef.2.8) e que ninguém pode chegar a Deus se Ele não o conduzir (Jo 6.44). Concomitantemente, essa fé dada por Deus necessita ser sustentada de maneira correta.
Atualmente há muitos adeptos a Jesus Cristo. Estamos em uma sociedade que muito tem buscado respostas no sobrenatural, e se Cristo pode lhes dar a resposta de suas necessidades aparentes, fazem dele o seu deus grego (uma barganha incalculável), deturpam o evangelho em pró de suas necessidades. Não há confiança e obediência, pilares necessários da fé genuína em Cristo.
Doravante, pergunto: como está a nossa fé? Se é que Cristo nos deu. E se a temos, qual tem sido o nosso foco para fortalecê-la? É certo que os milagres registrados nas Escrituras e muitos dos que acontecem nos dias de hoje podem fortalecer a fé cristã, mas nunca tiveram a intenção de serem os fundamentos dela. Os sinais e prodígios registrados na Palavra de Deus sempre tiveram uma forma pedagógica de mostrar quem Cristo é e qual a sua missão.
Mas adiante a recepção calorosa dos galileus, Cristo adverte a fé do oficial do rei que se encontra em Caná, que tem seu filho doente em Carfanaum; ele tem uma confiança qual é comparada com os povos que Jesus não confiava, apesar de declararem crer no nome dele (Jo 2.23,24). Jesus declara ao oficial: “se não virdes sinais e milagres, não crereis” (Jo 4.48). O Messias não estava dizendo a condição que o homem deve submeter para crer, mas como aquele oficial e os demais galileus estavam crendo em Jesus. A sua fé estava nos sinais e prodígios. Nos registros originais dos Textos Majoritários temos o uso enfático da partícula negativa não, a qual mostra que Jesus declara a fé deles fundamentadas nos milagres- a causa do oficial do rei era devido a circunstancia que lhe apresentara (vs.49). O texto pode ser interpretado assim: se não virdes os sinais e milagres, de maneira nenhuma crereis (Jo 4.49). Aqui, Jesus não faz um elogio à fé demonstrada, mas uma advertência.
Lembremos, o próprio apóstolo João nos explica os objetivos dos milagres que Jesus fez, os quais foram realizados para que possamos crer que Jesus é o Cristo e que em seu nome tenhamos vida (Jo 2031). Nisso, “a visão de Jesus e de seus milagres é insuficiente para conduzir que quer que seja a descobrir nele o enviado do Pai: mister se faz o ‘dom de Deus’, a fé” (Azevedo, Concepção Joanina de Fé).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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