Palavra do leitor
17 de fevereiro de 2025
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Um papo entre Homer Simpsons e Deus
"O evangelho Jesus Cristo tende a nos levar para o caminho da desilusão’’.
Texto de Romanos 12.1-9 e Efésios 4.18
A série satírica e dotada de um humor ácido ora denominado de Os Simpsons, a qual se passa na Cidade de Springfield, com os personagens centrais (Homer, Marge, Bart, Liza) e, mais detidamente, ater-me-ei a falar sobre o encontro entre Homer e Deus. Vale anotar, a temática do sagrado, da religião, de Deus, da santidade sempre é abordada em diversos momentos desse desenho, diga-se de passagem, para lá de inocente, não é mesmo? Não poderia ser diferente, nesse encontro, tanto Homer quanto Deus apresentam suas queixas, suas desaprovações, suas decepções. De um lado, o Criador, de tudo e de todos, enfoca o distanciamento e o descaso de Homer, com as questões da fé, da crença, do sagrado e, de outro lado, a contrapartida, Homem declara de que ir à igreja, escutar os sermões, participar dos ritualismos e das liturgias não passa de uma perda de tempo, como algo enfadonho e sem sentido.
Indo ao episódio Thank God It Doomsday, Homer quando chega ao céu, o mesmo se depara com sua família sendo atormentada, inexoravelmente, pelo diabo e exige uma imediata intervenção do Todo Poderoso. Bem, como o mesmo não demonstra nenhuma intenção de fazê-lo, Homer começa a acarretar desatinos, desordens e, em suma, a tumultuar as coisas e, assim sendo, alterar a postura de indiferença de Deus. Eis a ironia do alienado e tolo Homer que aparenta dispor de um arsenal de meios para fazer com que Deus haja e haja segundo os seus interesses, como se estivesse municiado de instrumentos para manipular e manobrar a Divindade, o Supremo, o Absoluto.
Ora, isso não nos ensina muitas verdades e realidades, como a estratégia de uma sucessão de denominados líderes espirituais e suas comunidades, sempre com a capacidade de ditar as regras, de jogar as cartas, de estabelecer como Deus deve agir e se portar? Não paro por aqui, quantas vezes, expressamente, não interpretamos, e de muito bom grado, o mesmo papel de Homer e se não formos atendidos, iniciamos nossas revoluções e nossas intimidações espirituais (é tudo ou nada; se eu fizer, o Senhor tem de me responder; é a voz de Deus que disse para mim, apenas como ponto de partida). Quiçá, as palavras do Apóstolo Paulo não nos convoca para um romper e irromper com uma crença infantil, melindrosa e passar a ser envolto pela esperança que nos faz ir adiante (mesmo diante da crua e nua realidade de cada dia), pelo amor libertador que nos faz discernir que não fomos banidos e muito menos abandonados pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo (mesmo quando trilhamos pela mais cortante solidão) e que a justiça restaurativa nos reconecta ao caminho da salvação, ao viver no eterno, a partir dessa dimensão?
Texto de Romanos 12.1-9 e Efésios 4.18
A série satírica e dotada de um humor ácido ora denominado de Os Simpsons, a qual se passa na Cidade de Springfield, com os personagens centrais (Homer, Marge, Bart, Liza) e, mais detidamente, ater-me-ei a falar sobre o encontro entre Homer e Deus. Vale anotar, a temática do sagrado, da religião, de Deus, da santidade sempre é abordada em diversos momentos desse desenho, diga-se de passagem, para lá de inocente, não é mesmo? Não poderia ser diferente, nesse encontro, tanto Homer quanto Deus apresentam suas queixas, suas desaprovações, suas decepções. De um lado, o Criador, de tudo e de todos, enfoca o distanciamento e o descaso de Homer, com as questões da fé, da crença, do sagrado e, de outro lado, a contrapartida, Homem declara de que ir à igreja, escutar os sermões, participar dos ritualismos e das liturgias não passa de uma perda de tempo, como algo enfadonho e sem sentido.
Indo ao episódio Thank God It Doomsday, Homer quando chega ao céu, o mesmo se depara com sua família sendo atormentada, inexoravelmente, pelo diabo e exige uma imediata intervenção do Todo Poderoso. Bem, como o mesmo não demonstra nenhuma intenção de fazê-lo, Homer começa a acarretar desatinos, desordens e, em suma, a tumultuar as coisas e, assim sendo, alterar a postura de indiferença de Deus. Eis a ironia do alienado e tolo Homer que aparenta dispor de um arsenal de meios para fazer com que Deus haja e haja segundo os seus interesses, como se estivesse municiado de instrumentos para manipular e manobrar a Divindade, o Supremo, o Absoluto.
Ora, isso não nos ensina muitas verdades e realidades, como a estratégia de uma sucessão de denominados líderes espirituais e suas comunidades, sempre com a capacidade de ditar as regras, de jogar as cartas, de estabelecer como Deus deve agir e se portar? Não paro por aqui, quantas vezes, expressamente, não interpretamos, e de muito bom grado, o mesmo papel de Homer e se não formos atendidos, iniciamos nossas revoluções e nossas intimidações espirituais (é tudo ou nada; se eu fizer, o Senhor tem de me responder; é a voz de Deus que disse para mim, apenas como ponto de partida). Quiçá, as palavras do Apóstolo Paulo não nos convoca para um romper e irromper com uma crença infantil, melindrosa e passar a ser envolto pela esperança que nos faz ir adiante (mesmo diante da crua e nua realidade de cada dia), pelo amor libertador que nos faz discernir que não fomos banidos e muito menos abandonados pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo (mesmo quando trilhamos pela mais cortante solidão) e que a justiça restaurativa nos reconecta ao caminho da salvação, ao viver no eterno, a partir dessa dimensão?
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