Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Um cristão pode seguir o marxismo cultural?

"O maior ataque disferido, momento a momento, em face da fé cristã se encontra na deturpação e substituição por outros princípios, até convenientes, porque faz com que sejamos bem vistos, mas o efeito traz uma corrosão da verdade objetiva ora estabelecida em Jesus Cristo’’.

João 8.31-32

A pergunta expressamente provocativa se um cristão pode seguir o marxismo cultural adveio enquanto participava da escola bíblica dominical, durante esta manhã (na Igreja Presbiteriana), quando se abordava a importância dos princípios orientadores da fé cristã (como o princípio da soberania, do autogoverno, do caráter, da individualidade, da semeadura e da colheita). De imediato, passei a ruminar, em meu ser, sobre não ser o maior e mais destrutivo elemento desencadeador (do marxismo cultural), de anotar, movido por uma proposta de redimensionar a verdade objetiva, os valores da tradição judaico–cristã ou descartá-los, em favor do moralismo relativista, das impressões subjetivista e da aversão ao que bate de frente aos seus anseios? Eis a velha oferta, como ocorrido em Gênesis 3.4-5, feita para Adão e Eva, de que poderiam ser o fundamento de todos os critérios entre o bem e o mal, entre o certo e errado, o justo e o iníquo, Romanos 1.25? Desde os períodos bíblicos, ao passar pelas Revoluções (Francesa e Russa) e seu discurso de entronização do homem, do desmoronar de toda a ordem, do desprezo aos preceitos cristãos. Não por menos, o quanto isso nos remete a obra de Dostoiévski, em Os Irmãos Karamázov, com a afirmação dos impactos maléficos do relativismo moral, das impressões subjetivas e com a questão se Deus não existe, então, tudo pode ser valido, permitido e aplicado, mas será mesmo? O desafio enfrentado pelos cristãos, com todo esse intricado mosaico de ideologias interconectadas e frontalmente opostas a fé cristã, aos princípios cristãos e a verdade objetiva estribada em Jesus Cristo, servem como mecanismos traiçoeiros e lesivos, Romanos 12.2. Sem sombra de dúvida, somos conclamados a buscar a veracidade dos princípios cristãos, conforme dito acima, a evocar tanto a verdade quanto a crença de modificação e transformação do evangelho de Jesus Cristo, a começar, em nosso ser. Nessa linha de raciocínio, indo ao legado de Karl Marx, com sua ênfase ancorada na dissenção entre as classes, na exploração do proletariado, há muito tempo deixou de ser o epicentro e, agora, constata-se o marxismo cultural. Diga-se de nota, com a intenção de se infiltrar nas esferas da educação, da arte, da mídia e procura moldá-las a princípios equidistantes dos defendidos pela fé cristã. Não há como negar, um dos pilares do marxismo cultural pode ser o diagnostico de uma cosmovisão alinhado a realidade materialista, relativista, a qual remove o ser humano de ser imagem e semelhança de Deus, numa repulsa a verdade que se desvela até nós, João 8.44. Deveras, o marxismo cultural anula a verdade objetiva e a moralidade objetiva, não há critérios objetivos para se estabelecer o certo e o errado, faz com que os princípios cristãos enumerados sejam questões não efetivas para todos, João 18.38. Além do mais, imprimem o culto a identidade, desvinculam-se da realidade, elegem os bons e os maus (óbvio, os aderidos a tradição judaico–cristã, aos alinhados a liberdade do indivíduo, a responsabilidade pessoal e a dignidade, como valor intrínseco de todo o ser humano). As negações a Soberania de um Deus Criador, o nosso compromisso e o nosso comprometimento em sermos mordomos, o proceder segundo um caracter de maestria ou de excelência são vomitados pelos apologistas do marxismo cultural e como pode um cristão ser um marxista cultural? A obra de Antonio Gramsci, Cadernos do Cárcere), construída no período em que esteve detido ou no cárcerer, no Governo Fascista de Mussolini, alcunhou o termo ‘’hegemonia cultural e a abordagem de que quem detém a informação, detém o poder, a forma e a consciência das pessoas. Para tanto, não medem esforços para desembocar todas as suas narrativas, por meio das instituições acadêmicas, educacionais, midiáticas e artísticas. Decerto, essa cosmovisão leva a uma leitura da realidade, tão somente, tão somente, movido pelos princípios do relativismo moral, das impressões subjetivas, da consideração de conceber os discordantes como carrascos e figuras a serem erradicadas. Sempre se torna de bom alvitre ressaltar, ao se falar sobre os Princípios constituídos na tradição judaico–cristã, categoricamente, vamos nos deparar com a atenção a liberdade individual, a responsabilidade pessoal, a dignidade de todo o ser humano, a individualidade, ao fazer o que é certo, o direito de escolha e decisão, a diversidade entrançada as diferenças e as distinções. Em contrapartida, o marxismo cultural caminha na contramão e um cristão se denominar abarcado a esse compêndio de ideias sem nenhuma ligação com a cruz de Cristo, sem delongas, deve-lo-ia conduzir a repensar.
São Paulo - SP
Textos publicados: 417 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.