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Palavra do leitor

Um Chamado Cristão à Oração pela Paz em Tempos de Conflitos

Os céus gemem diante das dores da terra. Os olhos do mundo se voltam, temerosos, para os cenários de guerra que se desenham com traços amargos: a iminência de um confronto entre Israel e Irã, o eco incessante da luta entre Ucrânia e Rússia, e os tantos conflitos que ensanguentam a terra onde os passos de Cristo trouxeram esperança. O solo do mundo parece sedento por paz, mas recebe o sangue dos homens. Em meio a esse vale de sombras e incertezas, há um sussurro divino que nos chama: ergam-se os filhos da luz, e orem.

Porque a raiz de toda guerra e divisão não está apenas nos exércitos ou nos decretos das nações, mas no íntimo do coração humano, que se afastou de seu Criador. O profeta Isaías já clamava aos ouvidos do povo: "As vossas maldades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados escondem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Isaías 59:2). Eis o segredo da dor: a ausência de Deus no trono dos corações. E quando Ele não reina, reinarão o ódio, a vingança e o desejo de poder. Sem perceber, o homem se torna o próprio algoz.

Mas Deus, rico em graça, nos revela outro caminho: o da paz. E a paz verdadeira nasce no solo fértil do perdão e da empatia. O apóstolo nos exorta: "Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Romanos 12:18). Não é uma paz ilusória, feita de silêncios forçados, mas uma paz construída com os tijolos da compreensão, da renúncia ao controle, da escuta atenta até dos lábios dos que nos perseguem. Porque o Senhor nos ensinou: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5:44).

Ah, como o perdão é arma santa! Não corta como espada, mas desarma a fúria; não destrói como bombas, mas reconstrói pontes. Pela força humana, impossível parece. Mas pela graça do Espírito, tudo podemos. Pois está escrito: "Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15).

Filhos e filhas do Altíssimo, nossa vocação não é de espectadores do sofrimento, mas de pacificadores. O Mestre nos prometeu: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9). Sigamos o exemplo de Cristo, que foi ao encontro dos que O ofenderam, que abriu os braços na cruz para nos acolher, que buscou não apenas o perdão, mas a restauração.

Em um mundo que clama por paz:

Busquemos a verdade com coração puro, livres das correntes do ódio e da mentira. Não nos deixemos seduzir pelas vozes que semeiam divisão.

Oremos com fervor. Intercedemos pelas vítimas dos conflitos, pelos líderes das nações, pelos soldados e civis, pelos que choram e pelos que endureceram o coração. A oração move os céus e transforma a terra.

Sejamos pontes. Onde houver ódio, semeemos amor; onde houver trevas, sejamos luz; onde houver guerra, sejamos instrumentos da paz.


Que o mandamento do Senhor ecoe em nós: "Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:34-35).

Pai amado, Criador dos céus e da terra, Senhor de toda justiça e misericórdia, hoje nos colocamos diante de Ti, com o coração quebrantado e os olhos marejados ao contemplar a dor que assola o mundo. Senhor, tem misericórdia de nós.

Derrama Tua paz onde hoje reina o ódio. Toca os corações dos líderes, dos soldados, dos povos em conflito, e sopra neles o Teu Espírito de sabedoria e reconciliação.

Ensina-nos a perdoar, assim como Tu nos perdoa. Dá-nos um coração manso e humilde, capaz de amar até os que nos ferem, como Teu Filho nos ensinou na cruz.

Levanta em cada um de nós um pacificador, alguém disposto a refletir o Teu amor neste mundo tão sedento de Ti. Que nossas palavras e ações sejam sementes de esperança, e que o mundo veja em nós os sinais do Teu Reino.

Em nome de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, oramos e clamamos. Amém.
Ferraz De Vasconcelos - SP
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