Palavra do leitor
16 de fevereiro de 2025
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Uai, mas não terminou o culto?
Certa feita [melhor do que a ficção do "era uma vez" das estórias da carochinha] visitei uma Comunidade Cristã na qual o pastor, após o culto, ao despedir as pessoas, dizia: bom culto.
Espanto! – "uai, mas não terminou o culto?" – ele não se referia à celebração que terminara de ministrar; fazia votos para que todos vivessem um "bom culto", durante a semana, da porta do templo adiante.
"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Salmos 133.1) - Sim, é muito importante que nos encontremos, enquanto podemos, para prestar culto ao nosso único e verdadeiro Deus.
A designação "irmãos" não se refere apenas à família biológica, mas, no contexto, a irmãos na fé; claro, se não houver união, tanto na família quanto na Igreja, deixa de ser família, deixa de ser "Corpo de Cristo".
"Depois que o culto acaba, depois que as pessoas vão embora e as portas se fecham, Deus não fica preso no templo. Ele te acompanha...direciona a sua existência...faz parte de sua vida...partilha de suas alegrias e tristezas. Porque o culto continua na vida..." (Pastor Daniel Rocha).
"Orai sem cessar" é uma recomendação da Palavra de Deus (1 Tessalonicenses 5.17); essa é a postura para permanecermos em "culto permanente" onde quer que estejamos: casa, trabalho, escola, condução, caminhando ou sentados.
É de vital importância o que o Senhor Jesus, em suas últimas palavras aos seus seguidores, o que nos inclui, recomendou:
• "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28.19);
• "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16.15);
• "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra" (Atos 1.8).
Está aí a síntese de uma única recomendação, que é a de estarmos sempre cultuando a Deus através de nossas palavras, mas muito mais através do nosso testemunho/comportamento pessoal permanente [mesmo sem palavras] de vida digna diante de Deus e de toda a sociedade.
É salutar seguir bons exemplos; e testemunho é exemplo; testemunhar não é só contar as nossas experiências, mas, sobretudo, sermos "carta viva" (2 Coríntios 3.2) do Senhor Jesus, em todos os nossos procedimentos, para não o envergonharmos.
Na condição de seguidores do Senhor Jesus, em nosso viver diário, precisamos e devemos ter uma vida exemplar para que os incréus venham a crer n’ Ele não, apenas, por nossas palavras, mas, sobretudo por nossos procedimentos coerentes com o que ensinamos e pregamos; é o testemunho que o Senhor Jesus recomendou, acima transcrito.
Não devemos ter duas faces: uma para o escurinho [vida secular], outra para a Luz [2 horas semanais de culto].
Temos que ser testemunhas no templo, em nosso prédio, em nossa rua, em nossa cidade, até aos confins da terra [paráfrase de Atos 1. 8]; não podemos, nem devemos "departamentalizar" a nossa existência:
• "departamento de vida cristã";
• "departamento de vida secular!"
A vida cristã deve ser vivida, praticada 24 horas diárias, o ano todo – ano após ano; ou seja, a vida cristã deve ser "paralela" à vida secular; devem elas se "misturar", serem simultâneas, tornando-se única.
Terminado o culto semanal, atravessada a porta do templo rumo à vida secular, em qualquer circunstância, a recomendação de Deus, pela pena de Paulo é:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" [1 Coríntios 10.31) – se fazemos qualquer coisa que não glorifica a Deus, melhor é abandonar o intento.
Na condição de cristãos devemos nos afastar das obras da carne: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5.19-21).
Nossa vida diária, como a Palavra de Deus recomenda, deve ser de permanecer no fruto do Espírito [Santo]; deve, pois, primar pelo que é puro, verdadeiro, respeitável, justo, de boa fama, reconciliador:
- "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5.22-23);
- "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4.8).
- "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [financeira, de vida, de serviço], ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5.23-24).
Espanto! – "uai, mas não terminou o culto?" – ele não se referia à celebração que terminara de ministrar; fazia votos para que todos vivessem um "bom culto", durante a semana, da porta do templo adiante.
"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Salmos 133.1) - Sim, é muito importante que nos encontremos, enquanto podemos, para prestar culto ao nosso único e verdadeiro Deus.
A designação "irmãos" não se refere apenas à família biológica, mas, no contexto, a irmãos na fé; claro, se não houver união, tanto na família quanto na Igreja, deixa de ser família, deixa de ser "Corpo de Cristo".
"Depois que o culto acaba, depois que as pessoas vão embora e as portas se fecham, Deus não fica preso no templo. Ele te acompanha...direciona a sua existência...faz parte de sua vida...partilha de suas alegrias e tristezas. Porque o culto continua na vida..." (Pastor Daniel Rocha).
"Orai sem cessar" é uma recomendação da Palavra de Deus (1 Tessalonicenses 5.17); essa é a postura para permanecermos em "culto permanente" onde quer que estejamos: casa, trabalho, escola, condução, caminhando ou sentados.
É de vital importância o que o Senhor Jesus, em suas últimas palavras aos seus seguidores, o que nos inclui, recomendou:
• "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28.19);
• "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16.15);
• "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra" (Atos 1.8).
Está aí a síntese de uma única recomendação, que é a de estarmos sempre cultuando a Deus através de nossas palavras, mas muito mais através do nosso testemunho/comportamento pessoal permanente [mesmo sem palavras] de vida digna diante de Deus e de toda a sociedade.
É salutar seguir bons exemplos; e testemunho é exemplo; testemunhar não é só contar as nossas experiências, mas, sobretudo, sermos "carta viva" (2 Coríntios 3.2) do Senhor Jesus, em todos os nossos procedimentos, para não o envergonharmos.
Na condição de seguidores do Senhor Jesus, em nosso viver diário, precisamos e devemos ter uma vida exemplar para que os incréus venham a crer n’ Ele não, apenas, por nossas palavras, mas, sobretudo por nossos procedimentos coerentes com o que ensinamos e pregamos; é o testemunho que o Senhor Jesus recomendou, acima transcrito.
Não devemos ter duas faces: uma para o escurinho [vida secular], outra para a Luz [2 horas semanais de culto].
Temos que ser testemunhas no templo, em nosso prédio, em nossa rua, em nossa cidade, até aos confins da terra [paráfrase de Atos 1. 8]; não podemos, nem devemos "departamentalizar" a nossa existência:
• "departamento de vida cristã";
• "departamento de vida secular!"
A vida cristã deve ser vivida, praticada 24 horas diárias, o ano todo – ano após ano; ou seja, a vida cristã deve ser "paralela" à vida secular; devem elas se "misturar", serem simultâneas, tornando-se única.
Terminado o culto semanal, atravessada a porta do templo rumo à vida secular, em qualquer circunstância, a recomendação de Deus, pela pena de Paulo é:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" [1 Coríntios 10.31) – se fazemos qualquer coisa que não glorifica a Deus, melhor é abandonar o intento.
Na condição de cristãos devemos nos afastar das obras da carne: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5.19-21).
Nossa vida diária, como a Palavra de Deus recomenda, deve ser de permanecer no fruto do Espírito [Santo]; deve, pois, primar pelo que é puro, verdadeiro, respeitável, justo, de boa fama, reconciliador:
- "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5.22-23);
- "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4.8).
- "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [financeira, de vida, de serviço], ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5.23-24).
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