Palavra do leitor
07 de janeiro de 2025
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Transferência de culpa!
Há umas duas décadas, aconteceu um desastre em termos de atitudes desumanas, quando uma criança foi morta, atirada janela abaixo; os autores do crime, desde o primeiro momento, tiveram a postura de alegar inocência, mas não somente isso, transferiram a culpa para terceiros, o célebre "não fui eu".
Hoje e sempre tem sido esse o hábito da humanidade, desde os primeiros dias, no Jardim do Éden; Adão transferiu a culpa para Eva, e essa transferiu a responsabilidade para a cobra, qual seja, satanás travestido de serpente.
Um texto devocional, tratando da reconstrução de Israel, comenta que Neemias ao se referir ao pecado do seu povo, em uma época em que, supostamente, ele não estava lá, se inclui no rol dos culpados ao dizer:
"(...) faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais (aí ele se inclui) temos cometido contra Ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado" (Neemias 1. 6 b).
O referido texto devocional se referia à "reconstrução" dos muros de Jerusalém, todavia Neemias, com toda a sinceridade de coração, rara virtude, adentra ao aspecto espiritual: "pecados (...) os quais temos cometido contra Ti".
A nossa vida, a bem da verdade, tem sido assim, pecamos e necessitamos buscar a reconstrução de nossas vidas espirituais, qual seja, buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, afirmação essa da Palavra de Deus:
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12. 14).
Não podemos e nem devemos transferir a nossa culpa para terceiros ao dizer "não fui eu", pois a Escritura Sagrada, a Bíblia, é clara ao declarar:
• "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3. 23).
• "Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há um sequer" (Salmo 14. 3).
Rogou o Senhor Jesus, em sua Oração Sacerdotal: "Não peço que os tires do mundo, mas os proteja do mal" (João 17. 15).
Nessa oração, em nosso favor, está bem claro que Ele está se referindo aos convertidos a Ele, pois disse "aos que me deste", e depois acrescenta "não peço somente por estes, mas também pelos que vierem a crer em mim, através da Tua Palavra" (v. 20).
Ele orou pelos que, em dias futuros, viriam a se tornar seus seguidores, referindo-se, pois, a todos aqueles que se converteriam a Ele nesses últimos dois mil anos, e aos que, ainda, se tornarão seus seguidores em dias seguintes ao nosso tempo.
Nessa oração afirma Ele, convictamente: "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (v. 9).
Somos considerados filhos de Deus, ou seja, nos damos ao Pai, que nos dá ao Filho, quando nos convencemos da nossa condição pecaminosa, reconhecemos a nossa culpa, arrependemo-nos, confessamos a Ele e àqueles a quem ofendemos (Tiago 5. 16) as nossas transgressões, abandonamos o pecado, o caminho de destruição, e recebemos o Senhor Jesus no coração, quando, então, "nos é dado o poder de sermos feitos filhos de Deus" (João 1. 12).
É nesse momento que se inicia a nossa "reconstrução" [santificação] porque deixamos de transferir a nossa culpa, não mais dizemos "não fui eu", mas confessamos a Ele as nossas transgressões, as deixamos, as abandonamos para sempre.
A Palavra de Deus é bastante cristalina quanto a isso:
• "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13) - destaco a condição de deixar, a necessidade de "largar as tranqueiras", conforme meu artigo de 17.12.24.
• "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (I João 1. 9).
Já é tempo, o dia é hoje, a hora é agora de deixarmos não só o pecado, mas também a usual prática de transferir as nossas culpas para terceiros, o antigo e célebre "não fui eu" e iniciarmos a nossa santificação pessoal "sem a qual ninguém verá o Senhor".
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" (II Coríntios 5. 17).
As coisas antigas, as práticas que entristecem o coração do nosso Deus têm que ser deixadas para trás, têm de ser abandonadas: maus pensamentos, más intenções, mentiras, engano, impureza, lascívia, fornicação, prostituição, adultério, cobiça do que é do próximo, maledicência, porfias, acusações, ofensas, iras, corrupções, furtos, roubos e coisas semelhantes a essas.
O nosso Deus e Pai, também, não deixa dúvidas quanto ao momento, quanto ao tempo de o buscarmos de todo o nosso coração – o dia é hoje, a hora é agora, deixemos a procrastinação para trás:
"Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5. 15-16).
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaias 55. 6).
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jeremias 29. 13).
Hoje e sempre tem sido esse o hábito da humanidade, desde os primeiros dias, no Jardim do Éden; Adão transferiu a culpa para Eva, e essa transferiu a responsabilidade para a cobra, qual seja, satanás travestido de serpente.
Um texto devocional, tratando da reconstrução de Israel, comenta que Neemias ao se referir ao pecado do seu povo, em uma época em que, supostamente, ele não estava lá, se inclui no rol dos culpados ao dizer:
"(...) faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais (aí ele se inclui) temos cometido contra Ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado" (Neemias 1. 6 b).
O referido texto devocional se referia à "reconstrução" dos muros de Jerusalém, todavia Neemias, com toda a sinceridade de coração, rara virtude, adentra ao aspecto espiritual: "pecados (...) os quais temos cometido contra Ti".
A nossa vida, a bem da verdade, tem sido assim, pecamos e necessitamos buscar a reconstrução de nossas vidas espirituais, qual seja, buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, afirmação essa da Palavra de Deus:
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12. 14).
Não podemos e nem devemos transferir a nossa culpa para terceiros ao dizer "não fui eu", pois a Escritura Sagrada, a Bíblia, é clara ao declarar:
• "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3. 23).
• "Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há um sequer" (Salmo 14. 3).
Rogou o Senhor Jesus, em sua Oração Sacerdotal: "Não peço que os tires do mundo, mas os proteja do mal" (João 17. 15).
Nessa oração, em nosso favor, está bem claro que Ele está se referindo aos convertidos a Ele, pois disse "aos que me deste", e depois acrescenta "não peço somente por estes, mas também pelos que vierem a crer em mim, através da Tua Palavra" (v. 20).
Ele orou pelos que, em dias futuros, viriam a se tornar seus seguidores, referindo-se, pois, a todos aqueles que se converteriam a Ele nesses últimos dois mil anos, e aos que, ainda, se tornarão seus seguidores em dias seguintes ao nosso tempo.
Nessa oração afirma Ele, convictamente: "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (v. 9).
Somos considerados filhos de Deus, ou seja, nos damos ao Pai, que nos dá ao Filho, quando nos convencemos da nossa condição pecaminosa, reconhecemos a nossa culpa, arrependemo-nos, confessamos a Ele e àqueles a quem ofendemos (Tiago 5. 16) as nossas transgressões, abandonamos o pecado, o caminho de destruição, e recebemos o Senhor Jesus no coração, quando, então, "nos é dado o poder de sermos feitos filhos de Deus" (João 1. 12).
É nesse momento que se inicia a nossa "reconstrução" [santificação] porque deixamos de transferir a nossa culpa, não mais dizemos "não fui eu", mas confessamos a Ele as nossas transgressões, as deixamos, as abandonamos para sempre.
A Palavra de Deus é bastante cristalina quanto a isso:
• "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13) - destaco a condição de deixar, a necessidade de "largar as tranqueiras", conforme meu artigo de 17.12.24.
• "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (I João 1. 9).
Já é tempo, o dia é hoje, a hora é agora de deixarmos não só o pecado, mas também a usual prática de transferir as nossas culpas para terceiros, o antigo e célebre "não fui eu" e iniciarmos a nossa santificação pessoal "sem a qual ninguém verá o Senhor".
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" (II Coríntios 5. 17).
As coisas antigas, as práticas que entristecem o coração do nosso Deus têm que ser deixadas para trás, têm de ser abandonadas: maus pensamentos, más intenções, mentiras, engano, impureza, lascívia, fornicação, prostituição, adultério, cobiça do que é do próximo, maledicência, porfias, acusações, ofensas, iras, corrupções, furtos, roubos e coisas semelhantes a essas.
O nosso Deus e Pai, também, não deixa dúvidas quanto ao momento, quanto ao tempo de o buscarmos de todo o nosso coração – o dia é hoje, a hora é agora, deixemos a procrastinação para trás:
"Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5. 15-16).
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaias 55. 6).
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jeremias 29. 13).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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