Palavra do leitor
02 de dezembro de 2016- Visualizações: 1824
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Teje preso!
Vou contar hoje mais uma história hilária, lá das Minas Gerais, no final da década de 60, século/milênio passados – saíra eu para visitar um cliente do Banco e, na volta, passei em frente ao Fórum; subi alguns degraus, estiquei o pescoço e vi, lá no hall, uma rodinha de bate-papo de alguns Oficiais de Justiça.
Aproximei-me cumprimentando, com um aperto de mão e um "boa tarde", cada um deles. Em seguida convidei-os para um cafezinho, em um café próximo, após o que agradeci despedindo-me, mas solicitei a um deles que atravessasse a rua comigo.
Entramos em uma loja de calçados, na qual trabalhava o devedor em uma Ação de Cobrança, já em fase de penhora/execução, e que o referido Oficial de Justiça havia declarado, nos autos do processo, que não o encontrara e que estava "em lugar incerto e não sabido".
Disse eu, então, ao Oficial de Justiça: "eis aí o homem, por obséquio, notifique-o" e recebi como resposta do Servidor Público, meio assustado, a alegação de que não poderia fazê-lo pois a notificação judicial estava em sua pasta no Fórum.
"Levemo-lo, pois, diante do Juiz de Direito", disse eu, com o que concordou o Oficial de Justiça; diante do Juiz o servidor comunicou à Autoridade o ocorrido e disse ao devedor: "Teje preso!", ao que o meritíssimo Juiz acatou dizendo: "Preso está!"
Assim, cumprida a formalidade legal [notificação frente ao Juiz], o processo pôde voltar à Pauta do Cartório para execução; essa é uma das razões da morosidade da Justiça: procrastinação!
Isso remete meus pensamentos para um fato, o qual muitos não conseguem discernir, que somos devedores, diante de Deus, por causa do pecado, e pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus, como até um simples mau pensamento.
Então a Palavra de Deus declara que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm. 3 23); há, todavia, uma diferença em nossa história, eis que Deus não nos envia um Oficial de Justiça [Anjo] cada vez que nos tornamos devedores [pecadores] para nos cobrar ou para que entreguemos algum bem em garantia da nossa dívida com Ele.
Deus é Amor e nos ama tanto, mas tanto mesmo, "que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3 16), vida eterna na presença de Deus.
Ele não necessita que alguém diga, em nome dele: "Teje preso" [esteja preso] para que Ele declare: "preso está!"; Ele já nos perdoou, na cruz do Calvário, todos os pecados passados, presentes e futuros.
Compete a nós, cada um de nós, tão somente, receber o Senhor Jesus no coração, e o perdão é tão efetivo que passamos a ter o direito, a partir disso, de passarmos à condição de filhos de Deus, família de Deus [antes éramos apenas criaturas].
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo. 1 12-13).
Temos que lembrar, também, que até os demônios creem e tremem (Tg. 2 19b); é necessário, portanto, crer e obedecer [seguir] ao Senhor Jesus, eis que Ele "se tornou Salvador daqueles que lhe obedecem" (Hb 5 9).
Isso não representa dizer, todavia, que a partir dessa aceitação pessoal, em vida, que não mais pecamos; diz a Palavra de Deus:
"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo" (I Jo. 1-10 e 2 1).
Não há sacrifícios a fazer, Ele já os fez por nós, não somos devedores de obras, pois a salvação é pela graça mediante a fé no Senhor Jesus: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2 8-9).
Podemos, e devemos, praticar boas obras como consequência [como fruto] da graça já recebida e não para alcançar a graça e tão grande salvação pelas obras.
Repito, Deus não nos enviou o Seu Filho para nos levarem diante d’Ele e dizer: "Teje preso!" para o Pai responder: "Preso está!"
O Senhor Jesus veio, da parte do Pai, para dizer: "Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo. 3 17-18).
Pense nisso!
Aproximei-me cumprimentando, com um aperto de mão e um "boa tarde", cada um deles. Em seguida convidei-os para um cafezinho, em um café próximo, após o que agradeci despedindo-me, mas solicitei a um deles que atravessasse a rua comigo.
Entramos em uma loja de calçados, na qual trabalhava o devedor em uma Ação de Cobrança, já em fase de penhora/execução, e que o referido Oficial de Justiça havia declarado, nos autos do processo, que não o encontrara e que estava "em lugar incerto e não sabido".
Disse eu, então, ao Oficial de Justiça: "eis aí o homem, por obséquio, notifique-o" e recebi como resposta do Servidor Público, meio assustado, a alegação de que não poderia fazê-lo pois a notificação judicial estava em sua pasta no Fórum.
"Levemo-lo, pois, diante do Juiz de Direito", disse eu, com o que concordou o Oficial de Justiça; diante do Juiz o servidor comunicou à Autoridade o ocorrido e disse ao devedor: "Teje preso!", ao que o meritíssimo Juiz acatou dizendo: "Preso está!"
Assim, cumprida a formalidade legal [notificação frente ao Juiz], o processo pôde voltar à Pauta do Cartório para execução; essa é uma das razões da morosidade da Justiça: procrastinação!
Isso remete meus pensamentos para um fato, o qual muitos não conseguem discernir, que somos devedores, diante de Deus, por causa do pecado, e pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus, como até um simples mau pensamento.
Então a Palavra de Deus declara que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm. 3 23); há, todavia, uma diferença em nossa história, eis que Deus não nos envia um Oficial de Justiça [Anjo] cada vez que nos tornamos devedores [pecadores] para nos cobrar ou para que entreguemos algum bem em garantia da nossa dívida com Ele.
Deus é Amor e nos ama tanto, mas tanto mesmo, "que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3 16), vida eterna na presença de Deus.
Ele não necessita que alguém diga, em nome dele: "Teje preso" [esteja preso] para que Ele declare: "preso está!"; Ele já nos perdoou, na cruz do Calvário, todos os pecados passados, presentes e futuros.
Compete a nós, cada um de nós, tão somente, receber o Senhor Jesus no coração, e o perdão é tão efetivo que passamos a ter o direito, a partir disso, de passarmos à condição de filhos de Deus, família de Deus [antes éramos apenas criaturas].
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo. 1 12-13).
Temos que lembrar, também, que até os demônios creem e tremem (Tg. 2 19b); é necessário, portanto, crer e obedecer [seguir] ao Senhor Jesus, eis que Ele "se tornou Salvador daqueles que lhe obedecem" (Hb 5 9).
Isso não representa dizer, todavia, que a partir dessa aceitação pessoal, em vida, que não mais pecamos; diz a Palavra de Deus:
"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo" (I Jo. 1-10 e 2 1).
Não há sacrifícios a fazer, Ele já os fez por nós, não somos devedores de obras, pois a salvação é pela graça mediante a fé no Senhor Jesus: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2 8-9).
Podemos, e devemos, praticar boas obras como consequência [como fruto] da graça já recebida e não para alcançar a graça e tão grande salvação pelas obras.
Repito, Deus não nos enviou o Seu Filho para nos levarem diante d’Ele e dizer: "Teje preso!" para o Pai responder: "Preso está!"
O Senhor Jesus veio, da parte do Pai, para dizer: "Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo. 3 17-18).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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