Palavra do leitor
13 de abril de 2013- Visualizações: 2666
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Sociedade laica
Deus quer nos levar a amar não apenas com amor fraterno, mas com amor Ágape, extensivo a todos os homens. Mas não que isso signifique ver os cristãos à frente na política, misturados à cultura do mundo, ou em plena comunhão com pessoas que não estejam unidas ao Espírito de seu filho pela fé. Sem o devido discernimento, esse é sem dúvida o aprendizado mais difícil na caminhada cristã. Uma grande provação.
Segundo a ingênua e romântica visão do cristianismo moderno, seria correto pensar que Deus pode governar o mundo incrédulo, usando os preceitos de sua palavra para zelar pelos direitos civis dos homens, em toda e qualquer situação. E já que a bíblia virou ferramenta de marketing até pra vender Herbalife, é possível construir uma bela argumentação bíblica para validar esse pensamento.
Um cristão genuíno terá sérias dificuldades em viver o evangelho, nesses dias, quando tudo que se propaga nas trevas, é apresentado ao mundo em nome do amor, e uma onda de antipatia velada contra tudo o que é verdadeiro cobre de negro a esfera terrena. Ficará cada vez mais difícil seguir o amor e a paz com todos sem se apartar da espada do Espírito, ou se misturar ao pensamento corrente. Os poucos vencedores, serão hostilizados e viverão como estrangeiros. E é desses poucos a responsabilidade de buscar o Reino de Deus interiormente, para que a vontade de Deus se realize e O Rei Jesus possa enfim governar a terra assim como no céu.
Do mesmo modo que a Babilônia pós-diluviana, a sociedade moderna vem sendo construída ao longo dos anos pelos pensamentos e escolhas do homem e criou para si mesma um poderio humano autossuficiente. Um sistema de “meia” paz entre os homens e uma capa de piedade. Todos os mecanismos de autossuficiência que englobam desde o sistema econômico mundial, resoluções para problemas de escassez de recursos naturais, até essa comoção das massas em favor dos direitos humanos, formam um belo conjunto de ostentação e multiplicação das formas de piedade. Isso confunde os incautos, mas não passa de mera aparência; os homens estão apenas delineando o caminho obscuro e anticristão de Laodicéia, nada mais nada menos que Babilônia em seu apogeu.
O termo “Babilônia” passou a ser um conceito pejorativo de mundo, usado para identificar um sistema condutor da linhagem ímpia que não se submete à Cristo, e que abrange cultura, religião, política e economia. Uma sociedade que mantém a si mesma vivendo das coisas criadas, da sua força natural, sua inteligência e grandeza própria, e menospreza o criador de todas as coisas. "Confusão babilônica” simboliza toda diversidade de pensamentos. E a igreja está implantada nesse contexto. Deus já perdeu sua relevância no controle das ações dentro do próprio cristianismo; é ingenuidade acreditar que a política do mundo pode aceitar ser controlada pelos pensamentos Dele.
Não compete a nós cristãos ditar as regras nas leis de uma política mundana que não aceita ser governada por Cristo. Não que haja um Deus no céu que nos impeça de zelar pela paz e bem estar dos homens na terra. A questão é sob quais bases estamos construindo essa nova humanidade. Afinal, essa casa construída com “tijolos de barro”, em lugar de pedra, e “betume” em lugar de argamassa, erguida metro por metro pelo braço de carne, é o mesmo sistema de onde Abraão foi retirado. Se Deus não estiver atuando lá, será vão nosso trabalho.
A última carta às Igrejas, no livro de apocalipse, é dirigida a Laodicéia, uma sociedade rica que apostatou da fé. Em sua raiz etimológica a palavra Laodicéia quer dizer governo do povo, ou “povo reinante”, feito comum, sociedade laica. O povo governa e os direitos humanos substituem o evangelho de Cristo. A união da igreja com o estado e a mistura dos cristãos com o pensamento do mundo, arrastam a igreja para a autossuficiência e riqueza material, mornidão e apostasia, o mesmo estado de Laodicéia. E isso está claro na condição espiritual fraca verificada na sociedade cristã.
A muito tempo, a pedra principal foi rejeitada pelos construtores que colocaram o homem como base. Laudicéia é apenas o fim dessa edificação, “um paraíso do Adão sem Cristo”. Mundo das aparências onde o que parece ser não é. Seu rosto reflete a imagem de homem ostentando-se como se fosse o próprio Deus. A igreja que se mistura nessa sociedade perde o fervor espiritual. O que devia ser quente misturado ao frio ficará morno. Uma mistura que causa ânsia de vômito em Deus.
Esse templo a tribulação vai destruir. Quando o fogo que refina o ouro tiver terminado seu trabalho, a imagem de Deus aparecerá nos vencedores, e eles se assentarão no trono com o Rei. “Eis que estou à porta e bato.”
Segundo a ingênua e romântica visão do cristianismo moderno, seria correto pensar que Deus pode governar o mundo incrédulo, usando os preceitos de sua palavra para zelar pelos direitos civis dos homens, em toda e qualquer situação. E já que a bíblia virou ferramenta de marketing até pra vender Herbalife, é possível construir uma bela argumentação bíblica para validar esse pensamento.
Um cristão genuíno terá sérias dificuldades em viver o evangelho, nesses dias, quando tudo que se propaga nas trevas, é apresentado ao mundo em nome do amor, e uma onda de antipatia velada contra tudo o que é verdadeiro cobre de negro a esfera terrena. Ficará cada vez mais difícil seguir o amor e a paz com todos sem se apartar da espada do Espírito, ou se misturar ao pensamento corrente. Os poucos vencedores, serão hostilizados e viverão como estrangeiros. E é desses poucos a responsabilidade de buscar o Reino de Deus interiormente, para que a vontade de Deus se realize e O Rei Jesus possa enfim governar a terra assim como no céu.
Do mesmo modo que a Babilônia pós-diluviana, a sociedade moderna vem sendo construída ao longo dos anos pelos pensamentos e escolhas do homem e criou para si mesma um poderio humano autossuficiente. Um sistema de “meia” paz entre os homens e uma capa de piedade. Todos os mecanismos de autossuficiência que englobam desde o sistema econômico mundial, resoluções para problemas de escassez de recursos naturais, até essa comoção das massas em favor dos direitos humanos, formam um belo conjunto de ostentação e multiplicação das formas de piedade. Isso confunde os incautos, mas não passa de mera aparência; os homens estão apenas delineando o caminho obscuro e anticristão de Laodicéia, nada mais nada menos que Babilônia em seu apogeu.
O termo “Babilônia” passou a ser um conceito pejorativo de mundo, usado para identificar um sistema condutor da linhagem ímpia que não se submete à Cristo, e que abrange cultura, religião, política e economia. Uma sociedade que mantém a si mesma vivendo das coisas criadas, da sua força natural, sua inteligência e grandeza própria, e menospreza o criador de todas as coisas. "Confusão babilônica” simboliza toda diversidade de pensamentos. E a igreja está implantada nesse contexto. Deus já perdeu sua relevância no controle das ações dentro do próprio cristianismo; é ingenuidade acreditar que a política do mundo pode aceitar ser controlada pelos pensamentos Dele.
Não compete a nós cristãos ditar as regras nas leis de uma política mundana que não aceita ser governada por Cristo. Não que haja um Deus no céu que nos impeça de zelar pela paz e bem estar dos homens na terra. A questão é sob quais bases estamos construindo essa nova humanidade. Afinal, essa casa construída com “tijolos de barro”, em lugar de pedra, e “betume” em lugar de argamassa, erguida metro por metro pelo braço de carne, é o mesmo sistema de onde Abraão foi retirado. Se Deus não estiver atuando lá, será vão nosso trabalho.
A última carta às Igrejas, no livro de apocalipse, é dirigida a Laodicéia, uma sociedade rica que apostatou da fé. Em sua raiz etimológica a palavra Laodicéia quer dizer governo do povo, ou “povo reinante”, feito comum, sociedade laica. O povo governa e os direitos humanos substituem o evangelho de Cristo. A união da igreja com o estado e a mistura dos cristãos com o pensamento do mundo, arrastam a igreja para a autossuficiência e riqueza material, mornidão e apostasia, o mesmo estado de Laodicéia. E isso está claro na condição espiritual fraca verificada na sociedade cristã.
A muito tempo, a pedra principal foi rejeitada pelos construtores que colocaram o homem como base. Laudicéia é apenas o fim dessa edificação, “um paraíso do Adão sem Cristo”. Mundo das aparências onde o que parece ser não é. Seu rosto reflete a imagem de homem ostentando-se como se fosse o próprio Deus. A igreja que se mistura nessa sociedade perde o fervor espiritual. O que devia ser quente misturado ao frio ficará morno. Uma mistura que causa ânsia de vômito em Deus.
Esse templo a tribulação vai destruir. Quando o fogo que refina o ouro tiver terminado seu trabalho, a imagem de Deus aparecerá nos vencedores, e eles se assentarão no trono com o Rei. “Eis que estou à porta e bato.”
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