Palavra do leitor
06 de junho de 2014- Visualizações: 1463
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Simplismo evangélico
A ignorância é a mãe das corrupções – já dizia o antigo profeta. Esta afirmação, tão contundente, revela sua onipresença no desenrolar da história humana. É a falta de iluminação racional que contribui para a proliferação de toda espécie de “vermes” que se alimentam de detritos alojados na escuridão de uma consciência trancafiada em sua própria subnutrição intelectual.
Como não poderia deixar de ser, contextos religiosos não estão imunes a tal infestação. Construídos na massa social e pertencentes ao meio, os dogmas do sagrado se erguem em cima de estruturas flutuantes do mar tempestuoso da cultura vigente.
São nos porões do obscurantismo intelectual, onde rastejam elementos desprovidos de quaisquer escrúpulos envoltos em bandeiras de emblemas de sucesso, que são fabricados zumbis satisfeitos por reproduzir frases de efeito vociferadas por seus líderes.
De proveniência espúria e sem qualquer embasamento numa hermenêutica responsável, figuram no cardápio do “restaurante” evangélico, pratos dogmáticos altamente venenosos, servidos com acompanhamentos de versículos descontextualizados, preparados por cozinheiros mestres especialistas em alfarrobas suculentas.
O povo em geral, incauto e sem interesse por uma busca árdua e trabalhosa pela verdade dos conceitos, engole tudo o que é servido sem o olfato dos bereanos ou a investigação lucana. Presas de tais seres rastejantes que se beneficiam do descuido alheio e se alimentam da ignorância da massa, as vitimas de tal tragédia, se orgulham de reproduzirem pensamentos formatados, inculcados em suas mentes de forma sistemática, enquanto são exploradas e violentadas em suas consciências.
Tais prisioneiros de suas próprias ignorâncias alimentam insistentemente seus feitores que engordam e se revolvem na concupiscência de suas próprias ânsias. Esta liderança inescrupulosa sabe muito bem equipar seus soldados com munição fajuta. Lançando granadas fictícias e atirando com balas de efeito moral, os súditos de tal reinado obscuro pronunciam versículos completamente desprovidos de contexto. Rajadas do tipo: “Não julgueis”, são disparadas constantemente para defender ou impedir qualquer ataque à ação maléfica dos seres rastejantes. Mal sabem eles que o julgamento contra aquilo que é pronunciado, não somente é imperativo daqueles que conhecem a Palavra, como também expressa obediência ao “julgai entre vós as profecias”, que tão claramente nos incentiva à observação e condenação de qualquer “evangelho” que não seja puro e simples em sua essência. A falta de observação de tal ordem divina, assim como a ausência da prática do discernimento de espíritos, faz com que as presas sejam facilmente emaranhadas nas garras de seus predadores, enquanto proclamam a todos pulmões: “Pelo menos eles estão fazendo alguma coisa”. A prática adquire aqui uma importância inquestionável, mesmo que seja sob o manto de intencionalidades manchadas.
Ainda ressoa no pântano do farisaísmo religioso a crítica de Jesus contra a ignorância, na majestosa frase: “Errais não conhecendo as Escrituras...”.
O simplismo evangélico acaba proporcionando a ambiência para a proliferação de toda espécie de seres peçonhentos que se disfarçam sob o manto da religião, mas que acabam sendo descobertos em suas próprias elaborações discursivas.
Buscando a excelência dos ensinos de Jesus e numa luta incessante contra as inverdades em nome da fé, que não deixemos de expressar a voz no deserto, considerando anátema toda pregação que, utilizando as palavras do evangelho, o asfixia em uma torção visceral.
Como não poderia deixar de ser, contextos religiosos não estão imunes a tal infestação. Construídos na massa social e pertencentes ao meio, os dogmas do sagrado se erguem em cima de estruturas flutuantes do mar tempestuoso da cultura vigente.
São nos porões do obscurantismo intelectual, onde rastejam elementos desprovidos de quaisquer escrúpulos envoltos em bandeiras de emblemas de sucesso, que são fabricados zumbis satisfeitos por reproduzir frases de efeito vociferadas por seus líderes.
De proveniência espúria e sem qualquer embasamento numa hermenêutica responsável, figuram no cardápio do “restaurante” evangélico, pratos dogmáticos altamente venenosos, servidos com acompanhamentos de versículos descontextualizados, preparados por cozinheiros mestres especialistas em alfarrobas suculentas.
O povo em geral, incauto e sem interesse por uma busca árdua e trabalhosa pela verdade dos conceitos, engole tudo o que é servido sem o olfato dos bereanos ou a investigação lucana. Presas de tais seres rastejantes que se beneficiam do descuido alheio e se alimentam da ignorância da massa, as vitimas de tal tragédia, se orgulham de reproduzirem pensamentos formatados, inculcados em suas mentes de forma sistemática, enquanto são exploradas e violentadas em suas consciências.
Tais prisioneiros de suas próprias ignorâncias alimentam insistentemente seus feitores que engordam e se revolvem na concupiscência de suas próprias ânsias. Esta liderança inescrupulosa sabe muito bem equipar seus soldados com munição fajuta. Lançando granadas fictícias e atirando com balas de efeito moral, os súditos de tal reinado obscuro pronunciam versículos completamente desprovidos de contexto. Rajadas do tipo: “Não julgueis”, são disparadas constantemente para defender ou impedir qualquer ataque à ação maléfica dos seres rastejantes. Mal sabem eles que o julgamento contra aquilo que é pronunciado, não somente é imperativo daqueles que conhecem a Palavra, como também expressa obediência ao “julgai entre vós as profecias”, que tão claramente nos incentiva à observação e condenação de qualquer “evangelho” que não seja puro e simples em sua essência. A falta de observação de tal ordem divina, assim como a ausência da prática do discernimento de espíritos, faz com que as presas sejam facilmente emaranhadas nas garras de seus predadores, enquanto proclamam a todos pulmões: “Pelo menos eles estão fazendo alguma coisa”. A prática adquire aqui uma importância inquestionável, mesmo que seja sob o manto de intencionalidades manchadas.
Ainda ressoa no pântano do farisaísmo religioso a crítica de Jesus contra a ignorância, na majestosa frase: “Errais não conhecendo as Escrituras...”.
O simplismo evangélico acaba proporcionando a ambiência para a proliferação de toda espécie de seres peçonhentos que se disfarçam sob o manto da religião, mas que acabam sendo descobertos em suas próprias elaborações discursivas.
Buscando a excelência dos ensinos de Jesus e numa luta incessante contra as inverdades em nome da fé, que não deixemos de expressar a voz no deserto, considerando anátema toda pregação que, utilizando as palavras do evangelho, o asfixia em uma torção visceral.
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