Palavra do leitor
- 03 de fevereiro de 2019
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Shalom: ser íntegro!
Shalom: ser íntegro!
‘’Não preciso da bíblia para apontar, como um dedo de acusação e remorso, mas para estender – me, em favor da vida, da vida humana, do ser humano: esse ser tão fascinante, complexo e, mesmo assim, a finalidade do sacrifício de Cristo, João 14. 27’’.
A palavra Shalom, em uma de suas traduções, indica a ausência de luta, de oposições, de tensões. Ora, a vida não se escreve em eventos, com suas ambiguidades e interesses, não é mesmo?
De certo, dou uma pincelada a mais e abordo Shalom, como ser íntegro, ser inteiro, algo que se encaixa, encontra. Vou adiante, por ser responsável, tanto por si quanto pelo outro e pela vida. Aliás, como essas afirmações nos causam coceiras nos ouvidos, soam e ressoam como uma perda de tempo. Afinal de contas, as pressões e os pesos de uma realidade dos bem sucedidos, dos preparados, dos adequados, dos resilientes, dos empoderados, dos empreendedores. Sem sombra de dúvida, pode haver um alívio, um alento, um recanto de esperança, ao qual nos faça e nos ajude a ser íntegro, a ser inteiro, a não se diluir no artificial, no líquido (na leitura de uma proposta de ser e viver, sem se enraizar, se comprometer, sem perceber que somos além de meros meios de reprodução para perpetuar a espécie, obter satisfações momentâneas, ou para se submeter ao caudilho ditatorial do provar?
Deveras, ser íntegro, ser inteiro e não quer dizer, porque não é e nunca será ser perfeito, ser acabado, ser pronto, mas sim, em direção oposta, abrir – se para ser uma pessoa despretensiosa, descomplicada, com uma porção de bobo (isso mesmo, livre para se importar, com o outro, porque nos leva a autêntica transcendência, aquela que nos faz em próximos).
Não por menos, desfrutar Shalom envolve não ser uma alma dividida, em constantes oscilações, semelhante a paredes rachadas, a páginas rasuradas, a águas paradas, a portas e janelas fechadas, sem haver a permissão do esparramar do se refazer, do sentir as lágrimas, os abraços, os risos, os sabores da vida de afetos, de sonhos, de imaginação e de criação. Por fim, Shalom nos chama para sermos simples, um pouco bobos, despretensiosos, desarmados de tantas blindagens, escudos, máscaras, maquiagens e reconhecer o quanto o caminho da felicidade se faz no encontro com o outro.
‘’Não preciso da bíblia para apontar, como um dedo de acusação e remorso, mas para estender – me, em favor da vida, da vida humana, do ser humano: esse ser tão fascinante, complexo e, mesmo assim, a finalidade do sacrifício de Cristo, João 14. 27’’.
A palavra Shalom, em uma de suas traduções, indica a ausência de luta, de oposições, de tensões. Ora, a vida não se escreve em eventos, com suas ambiguidades e interesses, não é mesmo?
De certo, dou uma pincelada a mais e abordo Shalom, como ser íntegro, ser inteiro, algo que se encaixa, encontra. Vou adiante, por ser responsável, tanto por si quanto pelo outro e pela vida. Aliás, como essas afirmações nos causam coceiras nos ouvidos, soam e ressoam como uma perda de tempo. Afinal de contas, as pressões e os pesos de uma realidade dos bem sucedidos, dos preparados, dos adequados, dos resilientes, dos empoderados, dos empreendedores. Sem sombra de dúvida, pode haver um alívio, um alento, um recanto de esperança, ao qual nos faça e nos ajude a ser íntegro, a ser inteiro, a não se diluir no artificial, no líquido (na leitura de uma proposta de ser e viver, sem se enraizar, se comprometer, sem perceber que somos além de meros meios de reprodução para perpetuar a espécie, obter satisfações momentâneas, ou para se submeter ao caudilho ditatorial do provar?
Deveras, ser íntegro, ser inteiro e não quer dizer, porque não é e nunca será ser perfeito, ser acabado, ser pronto, mas sim, em direção oposta, abrir – se para ser uma pessoa despretensiosa, descomplicada, com uma porção de bobo (isso mesmo, livre para se importar, com o outro, porque nos leva a autêntica transcendência, aquela que nos faz em próximos).
Não por menos, desfrutar Shalom envolve não ser uma alma dividida, em constantes oscilações, semelhante a paredes rachadas, a páginas rasuradas, a águas paradas, a portas e janelas fechadas, sem haver a permissão do esparramar do se refazer, do sentir as lágrimas, os abraços, os risos, os sabores da vida de afetos, de sonhos, de imaginação e de criação. Por fim, Shalom nos chama para sermos simples, um pouco bobos, despretensiosos, desarmados de tantas blindagens, escudos, máscaras, maquiagens e reconhecer o quanto o caminho da felicidade se faz no encontro com o outro.
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