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Palavra do leitor

Será que, no céu, encontrarei meus familiares?

Eis aí uma pergunta que não quer calar; muitos, separados pela morte de entes queridos, anseiam em reencontrá-los [interagir] no Céu; perguntaram-me, há alguns dias: "vamos encontrar com nossos cônjuges, filhos e pais?"

• Formação da família de Deus

O evangelho de João diz que o Senhor Jesus veio para o que era seu, mas os seus não o receberam; mas a todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus [família de Deus], a saber, aos que creem em seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (João 1. 11-13).

Temos claro aqui que antes da aceitação do Senhor Jesus como nosso único Senhor e Salvador não éramos, ainda, filhos de Deus, mas criaturas; ao ouvirmos a sua voz e abrirmos a porta do nosso coração (Apocalipse 3. 20) Ele entra, faz habitação em nós, passamos a ser não somente filhos, mas, também, Santuário do Espirito Santo.

"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? (I Coríntios 6. 19).

• Preparação do lar eterno

O Senhor Jesus disse "Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos. Não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-vos lugar. Depois voltarei e vos receberei para mim mesmo para que onde eu estou estejais vós também" (João 14. 1-3).

• A partida dos seguidores do Senhor Jesus para o seu encontro

Esta é a promessa feita pelo Senhor Jesus, para os seus seguidores, de que virá nos buscar [e voltará] para com Ele habitarmos; Ele não fica [nem pisa] na terra, não é a segunda vinda ainda, mas o arrebatamento dos seus seguidores; primeiro os mortos em Cristo, que ressuscitam com novos corpos, em seguida os vivos com corpos transformados, para o encontro com Ele nos ares, entre nuvens (I Tessalonicenses 4. 13-18), quando nos levará para a Casa do Pai, com aposentos para todos nós ali habitarmos onde Ele está.

Não serão corpos mortais e corruptíveis, nem do sangue, nem da vontade da carne ou da vontade do homem, mas de Deus; corpos glorificados, celestiais, não, necessariamente, com os mesmos traços faciais dos corpos terrenos.

• Família [terrena] de sangue e carne

Perguntaram os saduceus ao Senhor Jesus sobre a questão dos laços familiares [terrenos, físicos, biológicos] dizendo que uma mulher ficou viúva do primeiro marido sem ter filhos, casou-se com o irmão deste em segundas núpcias também sem herdeiros, e assim, sucessivamente, até o sétimo irmão.

Segundo a Lei, mencionaram, essa sucessão deveria ocorrer para que o irmão mais velho não ficasse sem descendência, mas, disseram eles, morreram os sete sem deixar descendência, morrendo depois a mulher; perguntaram, então: "no dia da ressurreição de qual deles será esposa?"

• A definição sobre a interação das famílias

O Senhor Jesus, então respondeu: "Os filhos desta era casam-se e são dados em casamento, mas os que forem considerados dignos de tomar parte na era que há de vir e na ressurreição dos mortos NÃO SE CASARÃO NEM SERÃO DADOS EM CASAMENTO, e não podem mais morrer, pois são como os anjos. São filhos de Deus, visto que são filhos da ressurreição" (Lucas 20 34-36).

• Considerações finais

Creio, salvo melhor entendimento, que, na vida eterna, seremos, apenas, filhos de Deus, família de Deus, filhos de um único Pai, portanto, irmãos.

Se, aqui neste mundo, somos marido e mulher, pais e filhos, avós, bisavós, netos, bisnetos etc., lá seremos filhos de uma família única, irmãos, portanto, a família de Deus, cada qual com seus aposentos, mas sem a interação [humana, carnal] desejada pelos viúvos e órfãos deste mundo presente.

Podemos, até, reconhecer-nos mutuamente, mas não mais como família terrena, como marido e esposa, pais e filhos etc.; podemos, também, chorar pelos que não se encontram lá, seremos consolados, mas nada podemos fazer em favor dos mesmos conforme o Senhor Jesus contou na parábola do "Rico e do Lázaro."

Os mortos de um lado, Céu, não se comunicam com os mortos do outro lado, inferno, nem mesmo poderão enviar recados ou falar pessoalmente com os vivos aqui na terra.

Na estória [parábola] do rico e do [pobre] Lázaro (Lucas 16.19-31), o pobre "ardendo em fé" usufruía as bênçãos do Deus que sempre seguiu; o rico, "ardendo em chamas" clamava por uma gota d’água para lhe aliviar o sofrimento; padecia, ainda, lembrando que seus cinco irmãos transitavam pelas mesmas "vielas" da perdição e precisavam ser avisados, o que foi considerado impossível.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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