Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Ser menos: eu, eu e eu!

"Queríamos que as mudanças não estabelecessem duas sentenças pontuais: a primeira diz respeito sobre a constatação de que sonhos terminam e, a segunda, refere-se a veracidade e o peso das amizades, agora, sem isso, cometeremos a tola satisfação de permanecer com sonhos ilusórios e relacionamentos hipócritas’’.

O que leva uma pessoa a atingir um estado de maturidade e, aqui, um cristão? Não digo, em hipótese nenhuma, a perfeição. Seria dispor de uma pletora ou abundância de dons espirituais ou transitar, com propriedade, pelas discussões teológicas? Sem sombra de dúvida, a lista seria vasta e diversa, entretanto, concentro-me na capacidade de cumprir ou responder promessas, como a manifestação expressiva dessa maturidade, aqui, direcionado a um atingir um senso e sentido de responder, de compreender onde está o meu outro e não se limitar a quem é. Nessa linha de raciocínio, valho-me dos textos de Salmos 133 e Gálatas 6.10b, porque não deixa nenhuma fagulha de engano, de especulações vazias, em função de abordarem o estado de maturidade pleno, efetivo e consolidado de um seguidor de Jesus, o Cristo, o Kairós, aquele que é continuamente.

Vale dizer, o fundamento de uma pessoa madura, envolve a questão de ser responsável, traz essa decisão por assumir e cumprir, manter e efetivar promessas. Eis a diferença entre alguém que envelheceu e não amadureceu, não transcendeu, não conseguiu e não consegue sair de meras palavras. Faz-se observar, não há exemplo mais convidativo sobre ser maduro, ser menos (eu, eu e eu), tão sutil e pulsátil, do que o casamento. Quem casou, fora as exceções, teve a finalidade de que a outra parte cumprisse promessas, em suas escolhas. Aliás, pessoas maduras, cristãos maduros, você e eu, para cumprirmos promessas se tornamos necessário adentrarmos no caminho das mudanças e das posturas, dos comportamentos, da maneira de ler o outro, não como um meio.

Deveras, muitas pessoas, receamos o compromisso para assumir e cumprir promessas, porque podemos sofrer, profundamente, caso o sonho se desmanche, vire ilusão. Por mais que haja posições contrárias, de um discurso voltado aos próprios interesses e nada mais, comprometer-se com as promessas, constitui-se na via adequada para sermos felizes, dentro dos eventos, encararmos a vida, com seus dissabores, com suas perdas, com seus malogros ou frustrações, como individuo, família, casal, comunidade, nação. Aliás, a obra escrita por Judith Viarst, com o título "Grown-Up Marriage", traz-nos uma lição interessante, a saber:

"num casamento adulto, reconhecemos que nem sempre temos que estar apaixonados; mas quando os desapaixonamos, um casamento (grifo pessoal: uma amizade adulta, uma igreja adulta, um cristão maduro), dar- nos a capacidade de permanecer juntos, até nos voltamos a apaixonar’’.

Novamente reitero, cristãos maduros permitem escutar outras pessoas e se aproximarem, a que chega a conclusão de que suas inquietações, de que seus medos, de suas necessidades, de que seus desejos são tão quanto válidos, legítimos e vivos quanto os seus e os meus. Grosso modo, a questão que só pessoas maduras, não perfeitas, com a coragem para serem honestas, consigo mesmas, pode viver essa dimensão. Além disso, o chamado do evangelho de Jesus, o Cristo, para, a cada dia, possamos dizer adeus ao eu, ao eu, ao eu, ao meu, ao meu, ao meu, saltar, ciente dos erros e equívocos que ocorreram, e ir a direção do caminho da maturidade, de viver esse amor de lealdade e persistência (não o amor romântico, ideal, fora da vida), a qual nos leva a segurar, firmeza ao nosso irmão, ao ser humano, ao outro e não o sufocar, porque, tão somente isso, far-nos-á em próximos.

Por fim, que o Espírito Santo nos ajude a segurar com firmeza, a todos aqueles que pudemos e dessa maneira ser menos: eu, eu e eu!

Baruch Há Shem!
São Paulo - SP
Textos publicados: 204 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.