Palavra do leitor
- 09 de janeiro de 2020
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Ser menos: eu, eu e eu!
"Queríamos que as mudanças não estabelecessem duas sentenças pontuais: a primeira diz respeito sobre a constatação de que sonhos terminam e, a segunda, refere-se a veracidade e o peso das amizades, agora, sem isso, cometeremos a tola satisfação de permanecer com sonhos ilusórios e relacionamentos hipócritas’’.
O que leva uma pessoa a atingir um estado de maturidade e, aqui, um cristão? Não digo, em hipótese nenhuma, a perfeição. Seria dispor de uma pletora ou abundância de dons espirituais ou transitar, com propriedade, pelas discussões teológicas? Sem sombra de dúvida, a lista seria vasta e diversa, entretanto, concentro-me na capacidade de cumprir ou responder promessas, como a manifestação expressiva dessa maturidade, aqui, direcionado a um atingir um senso e sentido de responder, de compreender onde está o meu outro e não se limitar a quem é. Nessa linha de raciocínio, valho-me dos textos de Salmos 133 e Gálatas 6.10b, porque não deixa nenhuma fagulha de engano, de especulações vazias, em função de abordarem o estado de maturidade pleno, efetivo e consolidado de um seguidor de Jesus, o Cristo, o Kairós, aquele que é continuamente.
Vale dizer, o fundamento de uma pessoa madura, envolve a questão de ser responsável, traz essa decisão por assumir e cumprir, manter e efetivar promessas. Eis a diferença entre alguém que envelheceu e não amadureceu, não transcendeu, não conseguiu e não consegue sair de meras palavras. Faz-se observar, não há exemplo mais convidativo sobre ser maduro, ser menos (eu, eu e eu), tão sutil e pulsátil, do que o casamento. Quem casou, fora as exceções, teve a finalidade de que a outra parte cumprisse promessas, em suas escolhas. Aliás, pessoas maduras, cristãos maduros, você e eu, para cumprirmos promessas se tornamos necessário adentrarmos no caminho das mudanças e das posturas, dos comportamentos, da maneira de ler o outro, não como um meio.
Deveras, muitas pessoas, receamos o compromisso para assumir e cumprir promessas, porque podemos sofrer, profundamente, caso o sonho se desmanche, vire ilusão. Por mais que haja posições contrárias, de um discurso voltado aos próprios interesses e nada mais, comprometer-se com as promessas, constitui-se na via adequada para sermos felizes, dentro dos eventos, encararmos a vida, com seus dissabores, com suas perdas, com seus malogros ou frustrações, como individuo, família, casal, comunidade, nação. Aliás, a obra escrita por Judith Viarst, com o título "Grown-Up Marriage", traz-nos uma lição interessante, a saber:
"num casamento adulto, reconhecemos que nem sempre temos que estar apaixonados; mas quando os desapaixonamos, um casamento (grifo pessoal: uma amizade adulta, uma igreja adulta, um cristão maduro), dar- nos a capacidade de permanecer juntos, até nos voltamos a apaixonar’’.
Novamente reitero, cristãos maduros permitem escutar outras pessoas e se aproximarem, a que chega a conclusão de que suas inquietações, de que seus medos, de suas necessidades, de que seus desejos são tão quanto válidos, legítimos e vivos quanto os seus e os meus. Grosso modo, a questão que só pessoas maduras, não perfeitas, com a coragem para serem honestas, consigo mesmas, pode viver essa dimensão. Além disso, o chamado do evangelho de Jesus, o Cristo, para, a cada dia, possamos dizer adeus ao eu, ao eu, ao eu, ao meu, ao meu, ao meu, saltar, ciente dos erros e equívocos que ocorreram, e ir a direção do caminho da maturidade, de viver esse amor de lealdade e persistência (não o amor romântico, ideal, fora da vida), a qual nos leva a segurar, firmeza ao nosso irmão, ao ser humano, ao outro e não o sufocar, porque, tão somente isso, far-nos-á em próximos.
Por fim, que o Espírito Santo nos ajude a segurar com firmeza, a todos aqueles que pudemos e dessa maneira ser menos: eu, eu e eu!
Baruch Há Shem!
O que leva uma pessoa a atingir um estado de maturidade e, aqui, um cristão? Não digo, em hipótese nenhuma, a perfeição. Seria dispor de uma pletora ou abundância de dons espirituais ou transitar, com propriedade, pelas discussões teológicas? Sem sombra de dúvida, a lista seria vasta e diversa, entretanto, concentro-me na capacidade de cumprir ou responder promessas, como a manifestação expressiva dessa maturidade, aqui, direcionado a um atingir um senso e sentido de responder, de compreender onde está o meu outro e não se limitar a quem é. Nessa linha de raciocínio, valho-me dos textos de Salmos 133 e Gálatas 6.10b, porque não deixa nenhuma fagulha de engano, de especulações vazias, em função de abordarem o estado de maturidade pleno, efetivo e consolidado de um seguidor de Jesus, o Cristo, o Kairós, aquele que é continuamente.
Vale dizer, o fundamento de uma pessoa madura, envolve a questão de ser responsável, traz essa decisão por assumir e cumprir, manter e efetivar promessas. Eis a diferença entre alguém que envelheceu e não amadureceu, não transcendeu, não conseguiu e não consegue sair de meras palavras. Faz-se observar, não há exemplo mais convidativo sobre ser maduro, ser menos (eu, eu e eu), tão sutil e pulsátil, do que o casamento. Quem casou, fora as exceções, teve a finalidade de que a outra parte cumprisse promessas, em suas escolhas. Aliás, pessoas maduras, cristãos maduros, você e eu, para cumprirmos promessas se tornamos necessário adentrarmos no caminho das mudanças e das posturas, dos comportamentos, da maneira de ler o outro, não como um meio.
Deveras, muitas pessoas, receamos o compromisso para assumir e cumprir promessas, porque podemos sofrer, profundamente, caso o sonho se desmanche, vire ilusão. Por mais que haja posições contrárias, de um discurso voltado aos próprios interesses e nada mais, comprometer-se com as promessas, constitui-se na via adequada para sermos felizes, dentro dos eventos, encararmos a vida, com seus dissabores, com suas perdas, com seus malogros ou frustrações, como individuo, família, casal, comunidade, nação. Aliás, a obra escrita por Judith Viarst, com o título "Grown-Up Marriage", traz-nos uma lição interessante, a saber:
"num casamento adulto, reconhecemos que nem sempre temos que estar apaixonados; mas quando os desapaixonamos, um casamento (grifo pessoal: uma amizade adulta, uma igreja adulta, um cristão maduro), dar- nos a capacidade de permanecer juntos, até nos voltamos a apaixonar’’.
Novamente reitero, cristãos maduros permitem escutar outras pessoas e se aproximarem, a que chega a conclusão de que suas inquietações, de que seus medos, de suas necessidades, de que seus desejos são tão quanto válidos, legítimos e vivos quanto os seus e os meus. Grosso modo, a questão que só pessoas maduras, não perfeitas, com a coragem para serem honestas, consigo mesmas, pode viver essa dimensão. Além disso, o chamado do evangelho de Jesus, o Cristo, para, a cada dia, possamos dizer adeus ao eu, ao eu, ao eu, ao meu, ao meu, ao meu, saltar, ciente dos erros e equívocos que ocorreram, e ir a direção do caminho da maturidade, de viver esse amor de lealdade e persistência (não o amor romântico, ideal, fora da vida), a qual nos leva a segurar, firmeza ao nosso irmão, ao ser humano, ao outro e não o sufocar, porque, tão somente isso, far-nos-á em próximos.
Por fim, que o Espírito Santo nos ajude a segurar com firmeza, a todos aqueles que pudemos e dessa maneira ser menos: eu, eu e eu!
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