Palavra do leitor
11 de fevereiro de 2025
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Se o Cristianismo fosse só uma ideia, seria a pior delas
Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens - São Paulo
Muitos cristãos, desde os primórdios da igreja, se empenham em argumentar que a teologia cristã faz sentido até mesmo para não cristãos. E isso é não somente completamente contraprodutivo, como também uma tremenda perda de tempo.
Isso pode até parecer sábio no início. Uma forma de buscar os não crentes onde eles se encontram. Mas o primeiro problema desse esforço é que tais pessoas tomam como ponto de partida no raciocínio delas uma outra fonte de autoridade, que não a divina.
Partindo-se de filósofos gregos poder-se-ia chegar à imortalidade da alma, à um Deus motor imóvel e a uma série de verdades que estariam em sintonia com a Bíblia.
Para encurtar um tema longo como esse, quero me referir só a uma frase muito comum vindo daqueles que se convencem intelectualmente da existência de Deus: "Estou convencido da ideia de Deus, mas se alguém me apresentar uma melhor, estou pronto a mudar - mas duvido que exista uma melhor".
Isto mostra que a autoridade reside em última instância na cabeça da pessoa. Em seu entendimento. Pode até ser que para respaldar sua própria convicção ela se valha da autoridade de uma ou outra personalidade famosa. Mas no final das contas ela se estriba é em seu próprio entendimento mesmo.
E nós todos sabemos o quão frágil é o nosso racional.
Você pode achar mil e um raciocínios que satisfaçam sua necessidade por coerência intelectual, por verdades filosóficas. Mas nenhum deles podem substituir a verdade factual de que Cristo ressuscitou.
Então é contraprodutivo dizer para um não cristão que se ele seguir esse ou aquele princípio cristão, que ele terá uma vida melhor, independente se ele acredita ou não. Porque o mais importante é justamente se acredita ou não.
Também é uma grande besteira quando o não cristão tenta afirmar que ter fé é uma boa coisa, mas que para ele não funciona. Para ele, ter fé é só uma ideia, uma filosofia. Ele nunca pensou verdadeiramente em todas as consequências factuais que essa fé implica.
Quando tomamos como ponto de partida a autoridade divina que afirma que Cristo ressuscitou dos mortos tudo muda.
Novamente, a verdade da ressurreição de Cristo é bem mais que uma verdade filosófica ou dogma de fé, é um fato. Esse fato tem algumas implicações: um Deus vivo que comigo se importa; e uma promessa de vida eterna.
E esse é o divisor de águas, porque se seguíssemos e acreditássemos em todos os ensinamentos de Jesus somente para o aqui e agora (o que já seria um grande malabarismo intelectual, pois a essência da doutrina de Cristo é o eterno Reino dos Céus) fracassaríamos completamente não só em seguir Jesus, mas em desfrutarmos de alguma maneira da vida. Seríamos mais miseráveis do que os próprios incrédulos.
O cristianismo não é uma filosofia de vida, mas é uma fé baseada numa esperança real e viva. Se troco essa esperança pele aqui e agora, não obtenho nem o porvir e nem o aqui e agora. Mas se sigo Jesus, tenho tudo. Amém.
Muitos cristãos, desde os primórdios da igreja, se empenham em argumentar que a teologia cristã faz sentido até mesmo para não cristãos. E isso é não somente completamente contraprodutivo, como também uma tremenda perda de tempo.
Isso pode até parecer sábio no início. Uma forma de buscar os não crentes onde eles se encontram. Mas o primeiro problema desse esforço é que tais pessoas tomam como ponto de partida no raciocínio delas uma outra fonte de autoridade, que não a divina.
Partindo-se de filósofos gregos poder-se-ia chegar à imortalidade da alma, à um Deus motor imóvel e a uma série de verdades que estariam em sintonia com a Bíblia.
Para encurtar um tema longo como esse, quero me referir só a uma frase muito comum vindo daqueles que se convencem intelectualmente da existência de Deus: "Estou convencido da ideia de Deus, mas se alguém me apresentar uma melhor, estou pronto a mudar - mas duvido que exista uma melhor".
Isto mostra que a autoridade reside em última instância na cabeça da pessoa. Em seu entendimento. Pode até ser que para respaldar sua própria convicção ela se valha da autoridade de uma ou outra personalidade famosa. Mas no final das contas ela se estriba é em seu próprio entendimento mesmo.
E nós todos sabemos o quão frágil é o nosso racional.
Você pode achar mil e um raciocínios que satisfaçam sua necessidade por coerência intelectual, por verdades filosóficas. Mas nenhum deles podem substituir a verdade factual de que Cristo ressuscitou.
Então é contraprodutivo dizer para um não cristão que se ele seguir esse ou aquele princípio cristão, que ele terá uma vida melhor, independente se ele acredita ou não. Porque o mais importante é justamente se acredita ou não.
Também é uma grande besteira quando o não cristão tenta afirmar que ter fé é uma boa coisa, mas que para ele não funciona. Para ele, ter fé é só uma ideia, uma filosofia. Ele nunca pensou verdadeiramente em todas as consequências factuais que essa fé implica.
Quando tomamos como ponto de partida a autoridade divina que afirma que Cristo ressuscitou dos mortos tudo muda.
Novamente, a verdade da ressurreição de Cristo é bem mais que uma verdade filosófica ou dogma de fé, é um fato. Esse fato tem algumas implicações: um Deus vivo que comigo se importa; e uma promessa de vida eterna.
E esse é o divisor de águas, porque se seguíssemos e acreditássemos em todos os ensinamentos de Jesus somente para o aqui e agora (o que já seria um grande malabarismo intelectual, pois a essência da doutrina de Cristo é o eterno Reino dos Céus) fracassaríamos completamente não só em seguir Jesus, mas em desfrutarmos de alguma maneira da vida. Seríamos mais miseráveis do que os próprios incrédulos.
O cristianismo não é uma filosofia de vida, mas é uma fé baseada numa esperança real e viva. Se troco essa esperança pele aqui e agora, não obtenho nem o porvir e nem o aqui e agora. Mas se sigo Jesus, tenho tudo. Amém.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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