Palavra do leitor
02 de junho de 2025
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Religião e evangelho
Poucas pessoas sabem que Jesus viveu os seus quase 33 anos, nos últimos tempos da Lei antiga na terra, e que, portanto, os 4 evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) são Antigo Testamento. Como ele seria capaz de cumprir toda a Lei se ele não tivesse vivido no tempo da Lei para poder cumpri-la? É por isso que ele fala em Mt. 5:17, "...Eu não vim destruir a Lei e nem desfazer o que os profetas disseram, mas vim cumpri-la e confirmar tudo o que os profetas falaram a meu respeito". Por isso, o ambiente dos 4 evangelhos não é Novo Testamento, no máximo, deve-se pensar que nesse tempo, Jesus estava começando o processo de transição quebrando algumas barreiras iniciais para dar início ao seu novo pacto que seria realmente o Novo Testamento após a sua morte. Mas a nova aliança mesmo, a igreja, começa em Atos, quando depois da sua morte veio o derramamento do Espírito Santo sobre os 120 no dia de Pentecoste, conforme Atos 1 e 2. Aí, sim, começa uma nova era sobre a terra, porque o reino de Deus já estava entre nós e o seu Espírito Santo já se fazia presente nos corações.
A religião à base da Lei era um instrumento de Deus para um povo "primitivo na fé" do Antigo Testamento, um antigo pacto. Enquanto que o evangelho, o cristianismo é o novo instrumento de Deus, para um Novo Testamento, um pacto novo. E as diferenças de ação e comportamento do povo da religião para o povo do evangelho de Jesus Cristo para os nossos dias, é totalmente diferente. Porque na religião o religioso pergunta: o que eu devo praticar para a minha divindade gostar de mim? Já no evangelho, o fiel pergunta: como é que Deus me ama e gosta de mim, mesmo eu sendo um pecador? O religioso continua as suas perguntas: que tipo de regras eu devo continuar cumprindo depois de entrar para essa religião? Enquanto o cristão pergunta: que tipo de pessoa eu devo SER a partir do momento que eu entregar a minha vida a Cristo e passar a viver em novidade de vida nesse novo evangelho?
Observe que na religião todas as ordenanças tinham a ver com o fazer ou deixar de fazer algo, e o retorno do cumprimento era físico, material, como muitas terras, chuvas e celeiros cheios. Já no novo testamento, não tem a ver com o fazer, mas com o SER, e as recompensas são imateriais como: salvação, comunhão com Deus e com os homens, paz, alegria, amor, satisfação. Basta observar as próprias ordenanças do dízimo no tempo da Lei em Malaquias, que a pessoa tinha obrigação de dar um percentual específico, e as recompensas eram todas materiais como: encher os celeiros, aumentar e melhorar os frutos da terra, além de fortalecer os campos. Enquanto que as contribuições no Novo Testamento, conforme 2Co. 9:7, devem ser voluntárias, segundo propôs no seu coração. Isso, é para que a pessoa possa contribuir com alegria, não por obrigação da Lei, cuja as recompensas, nesse novo modelo, são todas imateriais: Deus fará abundar a graça, para a pessoa ter o suficiente e fazer o melhor em toda boa obra, ou seja, além de os benefícios serem imateriais como sabedoria, fé, mansidão e todos os outros frutos do espírito, trata-se de uma capacitação para fazermos a boa obra de Deus na terra.
Na religião, o religioso olha para a mulher do próximo, fica morrendo de vontade de se relacionar sexualmente com ela mas não faz nada e cumpre a lei, conforme Mt 5:27 em diante. Mas no evangelho de Jesus, basta você olhar para uma mulher com o desejo no coração que já cometeu o ato. Porque em Jesus ele não está preocupado somente com o que você faz, mas também com o que você é, que tipo de pessoa você é por dentro. É por isso que enquanto a ordenança da religião de não matar só era punido se cometesse o ato, no evangelho de Jesus, na nova Lei, basta se encolerizar com seu irmão que já será réu de juízo, conforme Mt. 5:21 em diante. É por isso que na religião, até hoje, é muito fácil o religioso ser hipócrita, porque basta ele demonstrar diante dos olhos da sociedade que está cumprindo a Lei de Moisés ou obedecendo o estatuto da igreja atualmente, que está tudo certo. Mas no evangelho de Jesus não! Porque ele sonda os corações e sabe quem você é de fato e de verdade e não adianta representar um papel daquilo que você não é, fazendo ou deixando de fazer algo só para agradar as pessoas. No novo pacto, não é questão de fazer, como na religião da Lei, mas questão de ser como Ele é.
Portanto, a religião é o lugar que dá para fazer tudo religiosamente, sem ser uma nova criatura, basta cumprir a Lei. A base da religião é o rito que agrada a Deus, mas a base do Evangelho de Jesus é a morte para um novo nascimento. Na religião a pessoa paga o preço para Deus o abençoar, como se a partir daquele momento, Deus contraísse uma dívida com ela e agora Ele é obrigado a lhe abençoar, porque o fiel já fez a parte dele. No Evangelho, não sou eu que pago o preço, mas Jesus já pagou o preço por cada um de nós, que não deveria pagar. E é exatamente por isso que nós devemos amá-lo e nos submeter a ele.
A religião à base da Lei era um instrumento de Deus para um povo "primitivo na fé" do Antigo Testamento, um antigo pacto. Enquanto que o evangelho, o cristianismo é o novo instrumento de Deus, para um Novo Testamento, um pacto novo. E as diferenças de ação e comportamento do povo da religião para o povo do evangelho de Jesus Cristo para os nossos dias, é totalmente diferente. Porque na religião o religioso pergunta: o que eu devo praticar para a minha divindade gostar de mim? Já no evangelho, o fiel pergunta: como é que Deus me ama e gosta de mim, mesmo eu sendo um pecador? O religioso continua as suas perguntas: que tipo de regras eu devo continuar cumprindo depois de entrar para essa religião? Enquanto o cristão pergunta: que tipo de pessoa eu devo SER a partir do momento que eu entregar a minha vida a Cristo e passar a viver em novidade de vida nesse novo evangelho?
Observe que na religião todas as ordenanças tinham a ver com o fazer ou deixar de fazer algo, e o retorno do cumprimento era físico, material, como muitas terras, chuvas e celeiros cheios. Já no novo testamento, não tem a ver com o fazer, mas com o SER, e as recompensas são imateriais como: salvação, comunhão com Deus e com os homens, paz, alegria, amor, satisfação. Basta observar as próprias ordenanças do dízimo no tempo da Lei em Malaquias, que a pessoa tinha obrigação de dar um percentual específico, e as recompensas eram todas materiais como: encher os celeiros, aumentar e melhorar os frutos da terra, além de fortalecer os campos. Enquanto que as contribuições no Novo Testamento, conforme 2Co. 9:7, devem ser voluntárias, segundo propôs no seu coração. Isso, é para que a pessoa possa contribuir com alegria, não por obrigação da Lei, cuja as recompensas, nesse novo modelo, são todas imateriais: Deus fará abundar a graça, para a pessoa ter o suficiente e fazer o melhor em toda boa obra, ou seja, além de os benefícios serem imateriais como sabedoria, fé, mansidão e todos os outros frutos do espírito, trata-se de uma capacitação para fazermos a boa obra de Deus na terra.
Na religião, o religioso olha para a mulher do próximo, fica morrendo de vontade de se relacionar sexualmente com ela mas não faz nada e cumpre a lei, conforme Mt 5:27 em diante. Mas no evangelho de Jesus, basta você olhar para uma mulher com o desejo no coração que já cometeu o ato. Porque em Jesus ele não está preocupado somente com o que você faz, mas também com o que você é, que tipo de pessoa você é por dentro. É por isso que enquanto a ordenança da religião de não matar só era punido se cometesse o ato, no evangelho de Jesus, na nova Lei, basta se encolerizar com seu irmão que já será réu de juízo, conforme Mt. 5:21 em diante. É por isso que na religião, até hoje, é muito fácil o religioso ser hipócrita, porque basta ele demonstrar diante dos olhos da sociedade que está cumprindo a Lei de Moisés ou obedecendo o estatuto da igreja atualmente, que está tudo certo. Mas no evangelho de Jesus não! Porque ele sonda os corações e sabe quem você é de fato e de verdade e não adianta representar um papel daquilo que você não é, fazendo ou deixando de fazer algo só para agradar as pessoas. No novo pacto, não é questão de fazer, como na religião da Lei, mas questão de ser como Ele é.
Portanto, a religião é o lugar que dá para fazer tudo religiosamente, sem ser uma nova criatura, basta cumprir a Lei. A base da religião é o rito que agrada a Deus, mas a base do Evangelho de Jesus é a morte para um novo nascimento. Na religião a pessoa paga o preço para Deus o abençoar, como se a partir daquele momento, Deus contraísse uma dívida com ela e agora Ele é obrigado a lhe abençoar, porque o fiel já fez a parte dele. No Evangelho, não sou eu que pago o preço, mas Jesus já pagou o preço por cada um de nós, que não deveria pagar. E é exatamente por isso que nós devemos amá-lo e nos submeter a ele.
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