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Palavra do leitor

Religião de Caim

A Falsa religião tem a característica caimita, tendo nos sentidos, a pedra fundamental simbolizada nos "frutos da terra", Gn 4;3. Este princípio degenerou em igrejas ao gosto do freguês, sob o slogan Epicurista: "Forasteiro, aqui te sentirás bem".

Visto que Caim não teve o prazer de andar com Deus, por ser mau, endeusou o prazer, o ter, e o poder fazendo destes, o cerne de sua religião. Fugitivo e com medo da morte, que o assombra no espectro de Abel, esconde-se na orgia religiosa, nos cultos contemporâneos, na teologia inclusiva, na prosperidade material, no contexto desigrejado e demais arremedos; sentindo-se bem!

Nesta esfera prevalece o empirismo, que deriva o conhe-cimento "universal", do que lhe dizem os sentidos. Como disse Judas: "São estes que promovem divisões sensuais, que não têm o Espírito" Jd 1;19. Este simulacro religioso não perfaz o perfil que se entrega ao Senhor, porém o tipo fumo nos olhos, fogo estranho Lv 10;1, que o devora e causa-lhe pesar, Gn 6;3.

A igreja professa parece não entender o sentido da palavra que enfatiza: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" Jr 17;9. Entretanto, crente caimita é insaciável, e sua inclinação é continuamente fissurada pelos augúrios da insensatez alojada na alma.

Esta casta abandona a verdade para seguir aparências, simulacros das coisas que são, incorrendo no erro da abelha que se deixou enganar pelos atrativos das flores artificias, porém só descobre o embuste demasiado tarde; em estado mórbido.

Em contrapartida, a consciência o exorta com a voz do poeta: "Ó alma, que a ambição vai levando à cegueira. Não faças como a abelha ambiciosa e iludida. Não deixes nunca tua rosa verdadeira, pelos falsos botões que encontrares na vida!" Entretanto, o perfil de Caim é obstinado pelo que é aparente, equaciona o sentir, com o ser, e acaba obcecado pelo inexistente, abraçando o não Ser, como negação do Ser Verdadeiro; Deus.

Quantas "abelhas" com lânguida sofreguidão, e ansiedade em grau elevado fumegam agônicas, nos diferentes jardins das big techs, num efeito que tem a magia da "televisão de cachorro", na qual, tanto frangos girando, quanto cães ávidos são reais, porém, isolados e reciprocamente intocáveis; que patético drama!

O dilema tem estrutura psicológica invertida, como explicou Norberto Keppe: "Identificamos o ver com o Ser [realidade, verdade], porém como vemos a aparência, a consideramos como verdade aceitando o inexistente", o qual, passa ter conotação de realidade. Que semelhança com a caverna platônica! Destarte, os "cães", na tragicômica cena, comem sem degustar, digerem sem engolir, deleitam-se sem gozar. É o tal do pecado virtual; ou seria a tácita sublimação do mesmo?

Que fazer se o "gosto do freguês" é talhado pelo sabor do engano? Resta assistir a cyber comédia no palácio de Circe; a feiticeira homérica. Após o sinistro banquete, os "crentes" embriagados com vinho adulterado, irão sôfregos, à plataforma de embarque para "missão" marciana, devido à sua alienação espiritual.

A sentença de Caim, por ter-se deixado guiar pelos sentidos tem dramáticas implicações, conforme expresso pelo próprio: "hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará", Gn 4;14.

Tal confissão deveria despertar a consciência adormecida pela luxúria, dos que afastam-se de Deus, no culto à racionalidade regida pelos sentidos, que é reduto e prostíbulo religioso da terra de Node [Gn 4;16] distribuído em formatação hodierna, para onde fogem os divisionistas, que a exemplo de Caim, matam "Abel" visto não ser possível cometer deicídio.

Um, desta comunidade lavrou a conhecida frase: "Deus está morto..!". Não é de estranhar que a religião caimita continue homicida, amando prazeres e endeusando o ventre! [Fp 3;19]. Foi a responsável pelo primeiro sangue derramado, e também vocifera ante o Supremo: "Ele não, ele não...! Crucifica-o ..!" Mt 27;22,23.

O crente caimita, cuja "marca" é perceptível na alma, é caracterizado por insubmissão, pelo evangelho sem preço, pelo anseio de Babel, pelo discurso panegírico adulador, por sua fixação em usufruir de Deus em detrimento do frutificar, pelas bravatas triunfalistas, autonomia, revolta, imitação, aparência de piedade, e outros artifícios.

Esta estirpe só não é ferida de morte porque desfila de braços com seu imperador [Hb 2;14] num romance astral, e os "anjos" caídos, em orgia dizerem amém! Glórias a deus e aleluias! Sua igreja revela a impiedade de Sara, que provoca riso cético diante da palavra de Deus, Gn 18;13-15; seu Cristo, há muito desceu da cruz.

Este antro tem olhos e desejos para Sodoma, cujo redil tem o perfil de Ló, cujo pastoreio é de oposição aos pastores de Abraão [Pai da fé], Gn 13;7. Enfim, este gênero de coisas caracteriza os "frutos da terra" rejeitados por Deus, na apóstata oferta. Destarte, sua religião desliga do Céu; ecumeniza!
Caxias Do Sul - RS
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Site: http://luminar7.blogspot.com
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