Palavra do leitor
- 02 de setembro de 2024
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Que o meu sacrifício seja
• Textos: Salmos 51:17 - "Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás."
Se a bíblia me dispõe todo um acervo e todo um arcabouço de lições para promover e expandir todo o meu ser e me fazer ser um disseminador de escolhas, de ações, de condutas e respostas de vida, então: o por qual motivo não faço? Se o Deu Ser Humano Jesus Cristo se declara Ser o príncipe da paz, que exige dos seus devotos e seguidores a prática da justiça e da equidade, de fazer o que é certo, como regra inexorável de fé de validade de crença, não acaba por ser contraditório e hilário, a constatação do oposto? Sinceramente, talvez, o maior e mais notório e nítido erro de muitos cristãos se encontra em atribuir a espiritualidade, a intimidade com Deus, a veracidade de sua devoção e adoração, segundo uma postura de se isolar da vida, de desdenhar da vida e das pessoas, de se hibernar numa realidade paralela (eu e Deus, Deus e eu), quando o verdadeiro sacrifício sempre envolve o meu compromisso com as palavras de esperança, de restauração, de reencontro e libertação, as quais me chama para comprometer e as manifestar, em prol de quem está ao meu lado ou não. Não se trata, tão somente, de um ato destinado aos meus interesses, porque passo a ser portador dos interesses do Reino de paz, de justiça e de alegria, em prol de você, do outro e do mundo. Não há como ser mais justo, mais santo, mais temente, mais digno, mais filho ou filha de Deus, senão estiver aberto para ser mais e mais humano, gente, pessoa, lágrimas, risos, sonhos, etc. Destarte, ao agir dessa forma, sem sombra de dúvida, todos os meus atos, todas as minhas ações, todos os meus propósitos e projetos, todos os meus sacrifícios e ofertas se consubstanciam num serviço divino.
Ora, viver essa dimensão de sacrifício, expressamente, acarreta modificações e uma refinada leitura do nosso caráter, da nossa personalidade e, a grosso modo, de todo o nosso ser. Sim e sim, que o nosso sacrifício não seja uma couraça ritualística, uma roupagem vazia, uma divulgação de palavras vagas, porque deve ser o resultado de uma modificação e transformação, a partir do cerne, do âmago, do profundo do meu ser, do que sou e do que posso ser. A resposta declarada pelo Salmista de ser o legítimo, o lícito e o substancial sacrifício: um coração quebrantado, uma alma sem reservas e sem artimanhas, o profundo do nosso ser a mercê de ser fecundado pela presença do Deus que nos inquieta e nos inconforma, diante das injustiças, das impiedades e das iniquidades. Atentemos para não sermos protagonistas de um sacrifício ou de sacrifícios de tolos, que interpretam a adoração a Deus dentro do espaço dominical e, nos demais dias, sou e somos outros personagens (cruel, adulador, manipulador, violento, indecente e por ai vai). Por mais possam ser as minhas ofertas, oferendas, sacrifícios, idas a campanhas, a conferências proféticas, a vigílias espirituais, a montes se eu for afeito ao suborno, a corrupção, a perversão da justiça, ao abuso do poder, a arbitrariedade, a exploração dos oprimidos, ao conformismo, ao cinismo, ao fazer vistas grossas, ao fingir que não é comigo, ao usar os meus lábios para depreciar quem não concorda comigo, para desgraçar quem é diferente, para demolir outros, sinceramente, vivo a mais e a maior contradição e perniciosa crença. O meu sacrifício não deve ser a busca por está quite com Deus, não visa pintar o quadro do que nunca serei (perfeito), enquanto estiver, aqui, neste oikos. O meu sacrifício, a minha devoção, a minha oferta, a minha oferenda, a minha adoração, a minha comunhão e o meu testemunho sejam meios para refinar e aperfeiçoar todo o meu ser. Ora, o meu sacrifício seja o efeito de um ser transformado, modificado, libertado e renovado. Isso me desviará de ser um invólucro vazio, de ser um bom enfeite e sem conteúdo, de ser um enaltecedor de ídolos. O meu sacrifício não seja um calhamaço de ilusões, em função de que estou numa realidade de cobiça, de ganância, de luxúria, de violência, de hostilidade, de mentiras, de enganos, de pomos de discórdias, de inveja, de ciúme, de sanha ou de cólera, etc. O meu sacrifício seja a resposta para ser, a cada dia, sem alienação, refinado e aperfeiçoado pelo Espírito Santo, a qual possa suprir em minhas faltas, para aperfeiçoar e aprimorar todo o meu ser, para não ser um ego inflado e amesquinhado, para não ser portador de uma crença tacanha ou pequena, para ser divinamente humano e humanamente divino. O meu sacrifício vá além de o quanto estudei a bíblia, de o quanto domino sobre os tratados teológicos, de o quanto dons (de profecia, de revelação e afins) disponho, de o quanto prático e cumpro os rituais e as liturgias, de o quanto estou na igreja e nos encontros, porque se tudo isso não me levar a uma ascensão moral, espiritual, a minha estadia, aqui, a minha passagem, aqui, nesta terra, não passará de um sacrifício de tolo.
Se a bíblia me dispõe todo um acervo e todo um arcabouço de lições para promover e expandir todo o meu ser e me fazer ser um disseminador de escolhas, de ações, de condutas e respostas de vida, então: o por qual motivo não faço? Se o Deu Ser Humano Jesus Cristo se declara Ser o príncipe da paz, que exige dos seus devotos e seguidores a prática da justiça e da equidade, de fazer o que é certo, como regra inexorável de fé de validade de crença, não acaba por ser contraditório e hilário, a constatação do oposto? Sinceramente, talvez, o maior e mais notório e nítido erro de muitos cristãos se encontra em atribuir a espiritualidade, a intimidade com Deus, a veracidade de sua devoção e adoração, segundo uma postura de se isolar da vida, de desdenhar da vida e das pessoas, de se hibernar numa realidade paralela (eu e Deus, Deus e eu), quando o verdadeiro sacrifício sempre envolve o meu compromisso com as palavras de esperança, de restauração, de reencontro e libertação, as quais me chama para comprometer e as manifestar, em prol de quem está ao meu lado ou não. Não se trata, tão somente, de um ato destinado aos meus interesses, porque passo a ser portador dos interesses do Reino de paz, de justiça e de alegria, em prol de você, do outro e do mundo. Não há como ser mais justo, mais santo, mais temente, mais digno, mais filho ou filha de Deus, senão estiver aberto para ser mais e mais humano, gente, pessoa, lágrimas, risos, sonhos, etc. Destarte, ao agir dessa forma, sem sombra de dúvida, todos os meus atos, todas as minhas ações, todos os meus propósitos e projetos, todos os meus sacrifícios e ofertas se consubstanciam num serviço divino.
Ora, viver essa dimensão de sacrifício, expressamente, acarreta modificações e uma refinada leitura do nosso caráter, da nossa personalidade e, a grosso modo, de todo o nosso ser. Sim e sim, que o nosso sacrifício não seja uma couraça ritualística, uma roupagem vazia, uma divulgação de palavras vagas, porque deve ser o resultado de uma modificação e transformação, a partir do cerne, do âmago, do profundo do meu ser, do que sou e do que posso ser. A resposta declarada pelo Salmista de ser o legítimo, o lícito e o substancial sacrifício: um coração quebrantado, uma alma sem reservas e sem artimanhas, o profundo do nosso ser a mercê de ser fecundado pela presença do Deus que nos inquieta e nos inconforma, diante das injustiças, das impiedades e das iniquidades. Atentemos para não sermos protagonistas de um sacrifício ou de sacrifícios de tolos, que interpretam a adoração a Deus dentro do espaço dominical e, nos demais dias, sou e somos outros personagens (cruel, adulador, manipulador, violento, indecente e por ai vai). Por mais possam ser as minhas ofertas, oferendas, sacrifícios, idas a campanhas, a conferências proféticas, a vigílias espirituais, a montes se eu for afeito ao suborno, a corrupção, a perversão da justiça, ao abuso do poder, a arbitrariedade, a exploração dos oprimidos, ao conformismo, ao cinismo, ao fazer vistas grossas, ao fingir que não é comigo, ao usar os meus lábios para depreciar quem não concorda comigo, para desgraçar quem é diferente, para demolir outros, sinceramente, vivo a mais e a maior contradição e perniciosa crença. O meu sacrifício não deve ser a busca por está quite com Deus, não visa pintar o quadro do que nunca serei (perfeito), enquanto estiver, aqui, neste oikos. O meu sacrifício, a minha devoção, a minha oferta, a minha oferenda, a minha adoração, a minha comunhão e o meu testemunho sejam meios para refinar e aperfeiçoar todo o meu ser. Ora, o meu sacrifício seja o efeito de um ser transformado, modificado, libertado e renovado. Isso me desviará de ser um invólucro vazio, de ser um bom enfeite e sem conteúdo, de ser um enaltecedor de ídolos. O meu sacrifício não seja um calhamaço de ilusões, em função de que estou numa realidade de cobiça, de ganância, de luxúria, de violência, de hostilidade, de mentiras, de enganos, de pomos de discórdias, de inveja, de ciúme, de sanha ou de cólera, etc. O meu sacrifício seja a resposta para ser, a cada dia, sem alienação, refinado e aperfeiçoado pelo Espírito Santo, a qual possa suprir em minhas faltas, para aperfeiçoar e aprimorar todo o meu ser, para não ser um ego inflado e amesquinhado, para não ser portador de uma crença tacanha ou pequena, para ser divinamente humano e humanamente divino. O meu sacrifício vá além de o quanto estudei a bíblia, de o quanto domino sobre os tratados teológicos, de o quanto dons (de profecia, de revelação e afins) disponho, de o quanto prático e cumpro os rituais e as liturgias, de o quanto estou na igreja e nos encontros, porque se tudo isso não me levar a uma ascensão moral, espiritual, a minha estadia, aqui, a minha passagem, aqui, nesta terra, não passará de um sacrifício de tolo.
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