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Palavra do leitor

Quando a "fé" aperta, a vergonha afrouxa

É comum vivenciarmos em nossas escolas dominicais e nos cultos de ensino que a questão "Fé" é independente do que se pensa e do que se ver, portanto somente com uma oração sincera e com coração cheio de graça é possivel movermos o coração de Deus onde quer que estejamos, tanto num periodo turbulento, como também nas salas das U.T.I.S de todo hospital.

Aprendemos também que amuletos são meras supertições, apenas um objeto e nada mais, não tem valor ou poder nenhum instalado nele. Mas algo me chama a atenção, trabalho a 3 anos como psicologo no meu hospital, atendendo a demanda em geral, vejo pessoas com muita "Fé" e outras com nem tanta "Fé" assim.

Espantosamente, as pessoas capazes de desenvolverem em suas personalidades a questão do positivismo, são mais propicias a terem altas do que os pacientes com personalidade negativista. Mas o que mais tem me chamado a atenção principalmente por parte dos cristãos é o uso continuo de toalhas, óleos de unção, rosas ungidas, e um monte de aparatos para recarregar a fé quando a pilha se esgotar. Com muita curiosidade pergunto aos pacientes qual religião professa, grande parte dos que mim falaram viam de igrejas neo-pentecostais e outra parte de igrejas tradicionais.

É, a coisa agora mudou mesmo, mas graças a Deus somos seres humanos, que na hora dos desespero nos apegamos a qualquer coisa que nos traga uma sensação de conforto para nossas angustias e dores existenciais. Pregar na igreja quanto amuletos e outros patuás é uma coisa (teoria), a pratica é bem diferente, para justificarem usam a questão da capa do profeta Elias que tinha unção dobrada, depois deu para Elizeu e ai sabemos como termina.

Eu recentimente fui vitima de uma fatalidade, minha bisavó com 103 anos de idade estava com coração inchado e quase morreu, eu no desespero de ver minha bisavo morta pedi a Jesus que poupasse ela de tanta dor, poderia vir até o pior mas pedi com coração sincero que não deixasse ela sofrer, como via muitos pacientes agonizando em estado terminal, nessa hora ficamos completamente impotentes e sem recursos, angustiamos com antecipação, assim como os apostolos no barco a naufragar. Então peguei uma tolha e coloquei sobre o peito de minha bisavó, ela sem entender o que era aquilo deixou, naquela hora eu me senti tão humilhado e sem fé que a unica força que tinha era saber que se aquela toalha contianha a mesma unção que estava na capa de Elias, afinal unção é unção! deus me falou profundamente naquele dia, usou essa crise para poder repensar sobre a questão da dependência e da obediência para com ele, e cheguei a uma conclusão.

Não importa o tamanho da "tolha" que representa nossa "FÉ", o quão fragilisados somos, o importante é ter realmente profundo amor em Jesus e um coração sincero diante de todas as situações, sejam elas na beira da morte, ou dentro de um caos existêncial, eu entendo que quando a falta de "FÉ" aperta, esse é o exato momento de sermos renovados novamente, com coração e conciencia renovados!
Salinas - MG
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