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Palavra do leitor

Preservar a integridade ou a morte!

Todos passamos por constrangimentos ao ter que tomar uma decisão que nos poderá prejudicar; isso caso se opte pela preservação da honra, da pureza, da obediência à Palavra de Deus, mas não podemos e nem devemos nos furtar à postura de fidelidade ao nosso Deus.

Transcrevo um lindo texto do meu professor de Português (1959/1960 – Instituto Granbery), Reverendo Augusto Gotardelo, postado em tabloide da Editora Ultimato, década de 1960, que nos apresenta exatamente esse momento de decisão entre preservar a pureza ou a morte:

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt 5.12). Feliz é o homem de coração sensível. Ninguém aspira à justiça, ninguém se torna manso, ninguém chora, ninguém se mostra misericordioso, ninguém ama a paz sem aquela sensibilidade que o Espírito Santo cria em nós. Purificado o coração do homem pelo novo nascimento, o coração de pedra se transmuda em coração de carne.

A insensibilidade converte-se em sensibilidade. Quão venturosa é a criatura que se põe nas mãos do Senhor para receber essa purificação interior!

Há, na Europa, um animalzinho cobiçado pelos caçadores: o arminho. Sua pele tem alto preço. O pelo é branco como a neve, e o animal cuida dele todo o dia. Não se encosta em lugares sujos, não se põe em ambientes em que a brancura lirial do pelo seja manchada.
Sabendo os caçadores desse zelo, desse cuidado, que é mensagem para todos nós, emporcalham a entrada da toca do bichinho em momentos em que lá não esteja. Depois, soltam a matilha na floresta.

Vendo-se perseguido, o arminho procura a grota; mas, notando a imundície na porta de sua morada e sentindo que vai macular a pureza da pele, prefere morrer. Volta-se e enfrenta os cães. Prefere a morte à impureza.

Quantos, por amor de valores materiais, temporais, menosprezam riquezas espirituais e morais, valores eternos! Não trocou Esaú a primogenitura por um pratinho de lentilhas (Gn 25)? Não deixou Demas a companhia de um santo pelo amor do mundo (2Tm. 4)?

Bem-aventurados os que mantêm limpa a vestimenta que receberam do Pai quando retornaram ao lar abandonado! (Lc15)" (sic).

Meu saudoso mestre, em seu texto, não deixa muita margem para que eu diga algo mais; sua palavra cristalina, embora concisa, diz tudo, ou seja, essa tem que ser a verdadeira postura do cristão.

A nossa vida, na condição de seguidores do Senhor Jesus, não pode se limitar a duas horas semanais, como já tenho afirmado; o nosso dia a dia tem que ser um culto permanente ao nosso Deus e, como diz a Sagrada Escritura, tudo o que fizermos deve ser a glória dEle:

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31).

Ensina-nos, ainda, a Palavra de Deus, neste mesmo contexto, que devemos sempre fazer as coisas, quaisquer que sejam, como se estivéssemos fazendo para Ele [e não para homens]:

"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo" (Cl 3.23-24).

Não devemos nos abstrair de que tudo foi criado por Ele e para Ele; assim devemos ter mais zelo, mais carinho com as coisas que fazemos, pois estamos cuidando do que não é nosso, mas do Senhor Jesus:

"Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para Ele" (Cl 1.16).

Nossa vida, como seguidores do Senhor Jesus, deve sempre estar pautada na busca de perfeição, mas nunca deve ser em função de vir a receber honra de homens, mas para que o mundo veja e entenda que somos carta escrita por Ele em nossos corações; como testemunho, devemos fazer o que nos é devido deixando que o mundo sinta o perfume de Cristo em nós:

• "Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens" (2Co 3.2).

• "Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem" (2Co 2.15).

Retornando ao início, é verdade que, ao agir assim, a pessoa pode até ser desconsiderada, excluída do convívio social, alvo de chacota, de zombaria; mas nem por isso devemos arrefecer a nossa fé e a nossa ação, pois o Senhor Jesus até para esse constrangimento nos alertou previamente:

• "Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, este será salvo" (Mc 13.13).

• "Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós" (Mt 5.11).

Os constrangimentos por causa de nossa fé nada representam se comparados com a glória que nos está reservada no Céu, como nos afiança a Sagrada Escritura:

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação [presente] produz para nós eterno peso de glória [futuro], acima de toda comparação" (2Co 4.17).
São Paulo - SP
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