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Palavra do leitor

Pernilongos e emoções negativas: o que eles têm em comum?

É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde se faz festa, pois aquele é o fim de todo homem e faz, desse modo, quem está vivo refletir. Eclesiastes 7:2

Antes de sofrer, eu me desviava; agora eu observo a tua promessa.
Salmos 119:67

"Pernilongos" por que eles existem?, muitos perguntam. Para outros eles não ajudam em nada o mundo e ainda atrapalham o sono de muitos até dos bebes que quando dormem têm um sono pesado – o que justificaria a existência de um bicho desses? Se pararmos para pensar algumas das emoções negativas assemelham-se, à primeira vista, aos pernilongos: incomodam bastante e parecem não ter qualquer função. Culpa, pesar, desapontamento ou luto, por exemplo, podem surgir quando as coisas não saem como queremos. Todas elas rodeiam a tristeza – para manter a analogia.

Mas por que a tristeza seria importante? É fácil entender, por exemplo, que a ansiedade nos protege de perigos, ou que a raiva nos prepara para batalhas. Mas qual a função dessas dores na alma? Será apenas doer mesmo? Embora a tristeza seja muito incômoda, não se deve duvidar de sua importância, até os pernilongos tem a sua importância (polinização das flores e ocupa um espaço importante na cadeia alimentar, os pernilongos servem de alimento para sapos, rãs, pererecas, lagartixas, lagartos, peixes (quando são larvas), aranhas, etc, se nós os eliminássemos por completo ocorreria um efeito dominó em toda a cadeia alimentar. Assim seria se eliminássemos as emoções negativas de nossas vidas, aconteceria um efeito dominó em nós. Sabemos que o mundo não é exatamente do jeito que queremos, afinal de contas. E desculpe trazer essa notícia – nunca será. Isso significa que sempre teremos que lidar com essa sensação de muita das vezes desproporcionada entre nossos desejos e a realidade. Mas existem vários aspectos da vida que podemos modificar, seja em nosso entorno, em nossas relações ou em nós mesmos. As emoções ruins são avisos de coisas ruins em nossas vidas, e é por esse motivo que elas não devem ser tratadas com indiferença ou asfixia. Em vez disso, eles podem nos ajudar em diferentes situações.

A tristeza então é útil para nos ajudar a identificar essas situações e, quem sabe, modificar uma ou outra. Esqueça os livros de auto ajuda que tratam esse sentimento como algo a ser eliminado – eles estão vendendo ilusões. A única forma de nunca entristecer é abrir mão de um mundo melhor ou não estarmos mais nesse mundo. Não queremos alimentar a tristeza, mas não adianta tentar acabar com ela de uma vez por todas.
Não queremos sofrer, nem queremos que as pessoas que amamos sofram. No entanto, não há solução para evita-las, não adianta achar que tampar os ouvidos para não ouvir é a solução. Não podemos desligar os alarmes que nos atormentam sem tentar entender o que está acontecendo. Precisamos aprender a entender os sinais.

Aprender a aceitar sua existência (sem ficarmos tristes por estarmos tristes) e escutar sua mensagem logo, antes que o sentimento comece a gritar cada vez mais alto para se fazer ouvir, aumentando sua intensidade até se transformar em depressão. Os coreanos têm uma palavra interessante para descrever certa emoção: "han". Ela é intraduzível, mas, embora misture várias sensações negativas, como tristeza, ressentimento, dor na alma, está intimamente ligada à esperança . É uma dor que indica que algo deve ser diferente, e que acredita na mudança1. Parece-me bastante útil.
Dor é o conhecimento correndo para preencher uma lacuna.
Quando você dá uma topada no pé da cama, digamos que isso
seja uma lacuna no conhecimento. E a dor que se segue carrega
um monte de informação muito rápido. A dor é isto2 .
Para o rei Salomão a sabedoria é muito mais fortemente construída nos momentos difíceis, de luta, de dor!

1. Martins de Barros, Daniel. O lado bom do lado ruim. Sextante. Edição do Kindle.
2. Jerry Seinfeld, comediante americano
São Paulo - SP
Textos publicados: 27 [ver]

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