Palavra do leitor
- 02 de abril de 2018
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Páscoa: a páscoa!
‘’Ser livre, não significa fazer o que quero, mas sim decidir por exercer a liberdade, ao qual se ancora no compromisso que tenho com o outro e este faz parte da minha existência ou da minha realidade’’.
Texto Áureo de João 13:1 - ’’Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim’’.
A páscoa, o que é? Por ora, evito ir a direção da saga do povo, ao qual alcançou a liberdade, quando escravos, no Egito, através de feitos miraculosos. Não e não adentrarei nessa questão! Simplesmente, ouso caminhar pela páscoa que nos revela a amizade, de um não a toda forma de opressão e desfiguração do ser humano. Sim, a páscoa do encontro e da integração, do reconhecer o quanto somos sujeitos a erros e equívocos, agora, mesmo assim, temos a oportunidade para descobrir o outro, para sermos sensíveis, por meio das vias da amizade, do sentar, ao lado, do ouvir, como se estivéssemos num dos momentos mais significativos de nossa história.
De certo, a páscoa nos remonta a perceber a importância de arriscar e ousar encarar a vida, deixar tantas cargas de convicções que nos afastam, que nos tornam gladiadores, uns dos outros. Para muitos, essa data não passa de mais um pretexto, quando não já perdeu o sentido. Mesmo assim, apresenta – nos a consciência de lutarmos pelas marcas das opressões, das mais diversas maneiras, porque, somente, dessa maneira, o ser humano será livre e a liberdade será uma conquista contínua, não de um, mas de todos, cientes das singularidades, das diferenciações, ao qual nos faça melhores, não perfeitos.
Eis o eco da páscoa, esse fluir e florescer entre o ser livre e a liberdade, entre o ser que existe, porque pertence a família humanidade e pode viver, com intensidade, mediante o aprendizado da amizade. Aliás, a tradição cristã, em Jesus de Nazaré, não trouxe nenhuma intenção de submeter o ser humano a ferrolhos, a ritualismos, por onde as pessoas se lembram de sua humanidade, em momentos pontuais e isolados.
Em oposição oposta, evoca essa busca pela vida, pelo outro, por nós mesmos, por atentar muitas realidades humanas alienadas, tristemente, por um mundo adoecido de tolerância, de compreensão, de diálogo e de doação genuína. Deve ser dito, envolve a renúncia a uma tresloucada busca ao sucesso, ao individualismo e a uma perda da interdependência, do companheirismo, de uma ética e de uma espiritualidade, ao qual existir para o outro não significa martírio, sacrifício e desumanização.
Enfim, páscoa, a pascoa em todos os momentos, os dias, as alternâncias, em meio as tensões e conflitos, com a possibilidade de alcançar essa condição profunda de ser humano, de ser imagem e semelhança de Deus ou de um ato inspirativo criador, ao qual se consolida na inter, na retro e correlação com o outro.
Texto Áureo de João 13:1 - ’’Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim’’.
A páscoa, o que é? Por ora, evito ir a direção da saga do povo, ao qual alcançou a liberdade, quando escravos, no Egito, através de feitos miraculosos. Não e não adentrarei nessa questão! Simplesmente, ouso caminhar pela páscoa que nos revela a amizade, de um não a toda forma de opressão e desfiguração do ser humano. Sim, a páscoa do encontro e da integração, do reconhecer o quanto somos sujeitos a erros e equívocos, agora, mesmo assim, temos a oportunidade para descobrir o outro, para sermos sensíveis, por meio das vias da amizade, do sentar, ao lado, do ouvir, como se estivéssemos num dos momentos mais significativos de nossa história.
De certo, a páscoa nos remonta a perceber a importância de arriscar e ousar encarar a vida, deixar tantas cargas de convicções que nos afastam, que nos tornam gladiadores, uns dos outros. Para muitos, essa data não passa de mais um pretexto, quando não já perdeu o sentido. Mesmo assim, apresenta – nos a consciência de lutarmos pelas marcas das opressões, das mais diversas maneiras, porque, somente, dessa maneira, o ser humano será livre e a liberdade será uma conquista contínua, não de um, mas de todos, cientes das singularidades, das diferenciações, ao qual nos faça melhores, não perfeitos.
Eis o eco da páscoa, esse fluir e florescer entre o ser livre e a liberdade, entre o ser que existe, porque pertence a família humanidade e pode viver, com intensidade, mediante o aprendizado da amizade. Aliás, a tradição cristã, em Jesus de Nazaré, não trouxe nenhuma intenção de submeter o ser humano a ferrolhos, a ritualismos, por onde as pessoas se lembram de sua humanidade, em momentos pontuais e isolados.
Em oposição oposta, evoca essa busca pela vida, pelo outro, por nós mesmos, por atentar muitas realidades humanas alienadas, tristemente, por um mundo adoecido de tolerância, de compreensão, de diálogo e de doação genuína. Deve ser dito, envolve a renúncia a uma tresloucada busca ao sucesso, ao individualismo e a uma perda da interdependência, do companheirismo, de uma ética e de uma espiritualidade, ao qual existir para o outro não significa martírio, sacrifício e desumanização.
Enfim, páscoa, a pascoa em todos os momentos, os dias, as alternâncias, em meio as tensões e conflitos, com a possibilidade de alcançar essa condição profunda de ser humano, de ser imagem e semelhança de Deus ou de um ato inspirativo criador, ao qual se consolida na inter, na retro e correlação com o outro.
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