Palavra do leitor
01 de outubro de 2025- Visualizações: 398
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Pare de se castigar!
"A vida não é uma caixinha de promessas, porque tem espinhos, tem lágrimas, tem rompimentos e tem não (s), mas isso nos diferencia dos anjos, dos demônios, do destino, da natureza e do universo, ou seja, porque mesmo diante disso, temos a capacidade para se refazer, apesar das rasuras".
Texto de Jó 4: 1 a 21, 8: 1 a 22 e 11: 1 a 20, Mateus 11: 28 a 20 e Apocalipse 3: 20
Ao escrever as páginas da vida, quer queiramos ou não, estaremos sujeitos a ferir e a sermos feridos, a passarmos pela sensação da rejeição, a trilharmos por momentos em que parece termos sido privados, esquecidos e deixados para lá. Anota-se, o quanto isso ocasiona cicatrizes, em nossa alma, como se as nossas emoções tivessem sido estilhaçadas, atingidos pelo azar ou pela falta de sorte ou sei lá mais o que.
A consequência disso se apresenta no cenário de sermos culpados por tudo, percebemo-nos como o pior dos piores e procuramos nos distanciar de quem está ao nosso redor ou das pessoas. Além do mais, sobrevem-nos as válvulas de escape do isolamento, o esconderijo da solidão, o nevoeiro da ira, a raiva de si mesmo e de todo um estado de caos ou desajuste ou confusão. Nessas colocações iniciais, a partir do título – pare de se castigar e trabalho essa ponderação, diante do emblemático e paradigmático livro de Jó e, em específico, aqui, discorro sobre o encontro do personagem central e os seus ‘’três amigos’’, aos quais mais fizeram para atolá-lo num monturo de castigo e pena de si mesmo.
Sem sombra de dúvida, Jó não esperava nenhum arrazoado sobre o por que ou o para que Deus fez ou permitiu, não estava com a intenção de obter uma fundamentação teológica ou sobre a Soberania de Deus e os Seus designios. Diametralmente oposto, o foco não era apresentar uma resposta teológica ou espiritual ou sei lá mais o que, simplesmente, Jó buscava simpatia, misericórdia e quem o pudesse escutar, sem nenhuma imediata réplica.
Quantas vezes, queremos justificativas, até parece livrar a barra de Deus, vasculhar alguma razão, algo que tenha feito, ao invés de se lembrar de em silêncio e permitir ao abatido se manifestar.
Sinceramente, não sei se os amigos de Jó vivenciaram perdas semelhantes, apenas posso dizer que diante de alguém arruinado por uma tragédia, torna-se mais digno e decente não falar nada e permitir ao outro falar com as lágrimas, com as queixas e com as lamentações. Afinal, as nossas evasivas e vagas exortações, tais como – veja que há um fim bom nisso, Deus sabe de todas as coisas, ele está num lugar melhor, são os planos de Deus, acredito, piamente, que não são nada expressivas e salutares, porque, em meio as tormentas, há momentos que o alento advém da simpatia, da misericórdia, da compaixão e do silêncio, não de colocações teológicas, não de aconselhamentos terapêuticos, não de elucubrações filosóficas, não de suposições místicas e sobrenaturais.
Cabe salientar, há momentos para todas as abordagens, como há o momento para sermos simpáticos, chorar com os que choram, não condenar porque se zangou, não fazer exigências para ser paciente, ter fé, confiar e não reconhecer o quanto o acometido trouxe desgraça e desolação.
Vou adiante e Indo ao texto de Jesus sobre lançai sobre mim, expressamente, observamos o chamado para encararmos e enfrentarmos a dor do outro, sem adotar as desculpas disso, daquilo ou acolá e, simultaneamente, parar e escutar, em presença e silêncio, sem a exigência de advogar em favor de Deus e se, porventura, seja qual for a raiva que o dilacera ou destrói, aí, dentro do seu ser, compreenda de que o Deus Ser Humano Jesus Cristo senta ao seu lado, atenta-se para sua presença e silenciosamente o escuta, não castra a sua raiva, discerne de que zangar-se, irritar-se, irar-se, externar os dissabores e as lamúrias em face de eventos nada apetecíveis, categoricamente, não configura nenhuma aberração, não haverá nenhuma contraofensiva de condenação e de punição. Digo isso, porque quem sofre, como Jó, não estava a procura de quem sofria mais do que ele, não treinava para participar da Copa do Mundo do sofrimento.
Ademais, esperava e quem sofre espera encontrar simpatia, misericórdia, compaixão e esperança.
Texto de Jó 4: 1 a 21, 8: 1 a 22 e 11: 1 a 20, Mateus 11: 28 a 20 e Apocalipse 3: 20
Ao escrever as páginas da vida, quer queiramos ou não, estaremos sujeitos a ferir e a sermos feridos, a passarmos pela sensação da rejeição, a trilharmos por momentos em que parece termos sido privados, esquecidos e deixados para lá. Anota-se, o quanto isso ocasiona cicatrizes, em nossa alma, como se as nossas emoções tivessem sido estilhaçadas, atingidos pelo azar ou pela falta de sorte ou sei lá mais o que.
A consequência disso se apresenta no cenário de sermos culpados por tudo, percebemo-nos como o pior dos piores e procuramos nos distanciar de quem está ao nosso redor ou das pessoas. Além do mais, sobrevem-nos as válvulas de escape do isolamento, o esconderijo da solidão, o nevoeiro da ira, a raiva de si mesmo e de todo um estado de caos ou desajuste ou confusão. Nessas colocações iniciais, a partir do título – pare de se castigar e trabalho essa ponderação, diante do emblemático e paradigmático livro de Jó e, em específico, aqui, discorro sobre o encontro do personagem central e os seus ‘’três amigos’’, aos quais mais fizeram para atolá-lo num monturo de castigo e pena de si mesmo.
Sem sombra de dúvida, Jó não esperava nenhum arrazoado sobre o por que ou o para que Deus fez ou permitiu, não estava com a intenção de obter uma fundamentação teológica ou sobre a Soberania de Deus e os Seus designios. Diametralmente oposto, o foco não era apresentar uma resposta teológica ou espiritual ou sei lá mais o que, simplesmente, Jó buscava simpatia, misericórdia e quem o pudesse escutar, sem nenhuma imediata réplica.
Quantas vezes, queremos justificativas, até parece livrar a barra de Deus, vasculhar alguma razão, algo que tenha feito, ao invés de se lembrar de em silêncio e permitir ao abatido se manifestar.
Sinceramente, não sei se os amigos de Jó vivenciaram perdas semelhantes, apenas posso dizer que diante de alguém arruinado por uma tragédia, torna-se mais digno e decente não falar nada e permitir ao outro falar com as lágrimas, com as queixas e com as lamentações. Afinal, as nossas evasivas e vagas exortações, tais como – veja que há um fim bom nisso, Deus sabe de todas as coisas, ele está num lugar melhor, são os planos de Deus, acredito, piamente, que não são nada expressivas e salutares, porque, em meio as tormentas, há momentos que o alento advém da simpatia, da misericórdia, da compaixão e do silêncio, não de colocações teológicas, não de aconselhamentos terapêuticos, não de elucubrações filosóficas, não de suposições místicas e sobrenaturais.
Cabe salientar, há momentos para todas as abordagens, como há o momento para sermos simpáticos, chorar com os que choram, não condenar porque se zangou, não fazer exigências para ser paciente, ter fé, confiar e não reconhecer o quanto o acometido trouxe desgraça e desolação.
Vou adiante e Indo ao texto de Jesus sobre lançai sobre mim, expressamente, observamos o chamado para encararmos e enfrentarmos a dor do outro, sem adotar as desculpas disso, daquilo ou acolá e, simultaneamente, parar e escutar, em presença e silêncio, sem a exigência de advogar em favor de Deus e se, porventura, seja qual for a raiva que o dilacera ou destrói, aí, dentro do seu ser, compreenda de que o Deus Ser Humano Jesus Cristo senta ao seu lado, atenta-se para sua presença e silenciosamente o escuta, não castra a sua raiva, discerne de que zangar-se, irritar-se, irar-se, externar os dissabores e as lamúrias em face de eventos nada apetecíveis, categoricamente, não configura nenhuma aberração, não haverá nenhuma contraofensiva de condenação e de punição. Digo isso, porque quem sofre, como Jó, não estava a procura de quem sofria mais do que ele, não treinava para participar da Copa do Mundo do sofrimento.
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