Palavra do leitor
18 de dezembro de 2015- Visualizações: 1900
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Palavrão é cultura!
Não posso querer bancar o puro e dizer que nunca falei um palavrão; pelo contrário, aprendi e disse muitos deles na minha vida. Já escrevi sobre isso antes, dizendo que, quando vim de Minas para São Paulo, percebi que o costume aqui era diferente dos hábitos mineiros.
Lá, na infância, aprendi muitas palavras torpes, mas ninguém as pronunciava quando houvesse uma moça ou uma senhora por perto; quando cheguei aqui, percebi que as moças é que mais faziam uso desse péssimo hábito; deixavam-me ruborizado, eis que eu já abandonara essa infeliz prática antes dos 20 anos de idade.
Abandonei esse costume, primeiramente, como resultado de uma procura cada vez mais acentuada da Palavra de Deus e de comunhão com Ele; segundo por respeito à família que formei.
Nem minha esposa, nem meus filhos e netos jamais escutaram um palavrão da minha boca, por mais leve que seja. A Deus toda a honra!
Lembro-me de várias vezes, na vida secular, que alguém pronunciava uma palavra torpe e, imediatamente, pedia-me perdão por “não ter respeitado” a minha presença; nesses momentos, no meu íntimo, eu dava [e dou] graças a Deus, pois as pessoas assim agiam por respeito à minha postura, eis que jamais critiquei ou proibi alguém de fazê-lo.
Surpreso, li hoje, 15.12.2015, uma matéria dizendo que “pessoas que falam mais palavrão têm vocabulário mais rico” (sic).
Trata-se de um estudo [pesquisa] publicado na revista “Language Science” pelos psicólogos Kristin Jay e Timothy Jay. O resultado foi que aqueles que xingaram mais também conseguiram uma maior quantidade de outras palavras. Vide a matéria publicada no “Correio Brasiliense de 14.12.2015” [link abaixo].
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/12/14/interna_ciencia_saude,510576/pessoas-que-falam-mais-palavrao-tem-vocabulario-mais-rico-diz-estudo.shtml
"O resultado geral dessa pesquisa é que a fluência em palavras 'tabus' está positivamente relacionada à fluência verbal" (sic), escreveram os especialistas.
A pesquisa foi feita com estudantes, que eram desafiados a falar, em um minuto, o maior número de palavrões possíveis, em seguida tiveram mais um minuto para pronunciarem outras palavras sobre algum assunto específico; tiveram melhor desempenho os que disseram o maior número de palavras torpes.
Não é verdade que a linguagem culta seja originária de pessoas que mais usam vocábulos de baixo calão; a linguagem sadia vem do berço, ou seja, é herdada dos pais e, em outras fases, surgem em função do círculo de amizades. Aplica-se aqui o “diga-me com quem andas, e dir-te-ei quem és.”
A Palavra de Deus define muito bem a situação ao dizer que a boca fala do que está cheio o coração; se temos bons costumes, boa educação, amor, Deus no coração é isso o que a nossa língua vai falar:
“O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6 45).
Diz ainda a Sagrada Escritura, pela pena do Apóstolo Paulo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4 29).
De fato, uma linguagem suja não pode edificar a vida de ninguém, não contribui em nada para o nosso bem e o do nosso próximo.
E aprendemos, ainda, na carta de Tiago, inspirada pelo nosso Deus: “Se alguém supõe ser ‘religioso’, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua ‘religião’ é vã” (Tg 1 26).
Trocando em miúdos, se passamos por seguidores do Senhor Jesus, mas não colocamos freio em nossa língua, damos um mau testemunho, podemos ser até pedra de tropeço para o próximo.
Não posso deixar de citar palavras ditas pelo salmista (Sl 34 12-16) frisadas pelo Apóstolo Pedro em sua primeira carta:
“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males” (I Pe 3 10-12).
Disse o Senhor Jesus: “quem [sem motivo] chamar seu irmão [o próximo] de tolo estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5 22).
Parafraseando o salmista, homem segundo o coração de Deus, forte guerreiro, rei Davi, concluo: quem não se assenta na roda dos escarnecedores é porque não se deteve no caminho dos pecadores, e não se deteve porque não andou no conselho dos ímpios (Sl 1 1-2).
Isso se dá “Porque ele é como a árvore plantada junto às aguas, que estende as suas raízes para o ribeiro [o Senhor Jesus] e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 17 8 tradução mais clara do que o verso 3 do primeiro capítulo do Salmo 1).
Tenhamos os lábios e os pensamentos santificados!
Lá, na infância, aprendi muitas palavras torpes, mas ninguém as pronunciava quando houvesse uma moça ou uma senhora por perto; quando cheguei aqui, percebi que as moças é que mais faziam uso desse péssimo hábito; deixavam-me ruborizado, eis que eu já abandonara essa infeliz prática antes dos 20 anos de idade.
Abandonei esse costume, primeiramente, como resultado de uma procura cada vez mais acentuada da Palavra de Deus e de comunhão com Ele; segundo por respeito à família que formei.
Nem minha esposa, nem meus filhos e netos jamais escutaram um palavrão da minha boca, por mais leve que seja. A Deus toda a honra!
Lembro-me de várias vezes, na vida secular, que alguém pronunciava uma palavra torpe e, imediatamente, pedia-me perdão por “não ter respeitado” a minha presença; nesses momentos, no meu íntimo, eu dava [e dou] graças a Deus, pois as pessoas assim agiam por respeito à minha postura, eis que jamais critiquei ou proibi alguém de fazê-lo.
Surpreso, li hoje, 15.12.2015, uma matéria dizendo que “pessoas que falam mais palavrão têm vocabulário mais rico” (sic).
Trata-se de um estudo [pesquisa] publicado na revista “Language Science” pelos psicólogos Kristin Jay e Timothy Jay. O resultado foi que aqueles que xingaram mais também conseguiram uma maior quantidade de outras palavras. Vide a matéria publicada no “Correio Brasiliense de 14.12.2015” [link abaixo].
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/12/14/interna_ciencia_saude,510576/pessoas-que-falam-mais-palavrao-tem-vocabulario-mais-rico-diz-estudo.shtml
"O resultado geral dessa pesquisa é que a fluência em palavras 'tabus' está positivamente relacionada à fluência verbal" (sic), escreveram os especialistas.
A pesquisa foi feita com estudantes, que eram desafiados a falar, em um minuto, o maior número de palavrões possíveis, em seguida tiveram mais um minuto para pronunciarem outras palavras sobre algum assunto específico; tiveram melhor desempenho os que disseram o maior número de palavras torpes.
Não é verdade que a linguagem culta seja originária de pessoas que mais usam vocábulos de baixo calão; a linguagem sadia vem do berço, ou seja, é herdada dos pais e, em outras fases, surgem em função do círculo de amizades. Aplica-se aqui o “diga-me com quem andas, e dir-te-ei quem és.”
A Palavra de Deus define muito bem a situação ao dizer que a boca fala do que está cheio o coração; se temos bons costumes, boa educação, amor, Deus no coração é isso o que a nossa língua vai falar:
“O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6 45).
Diz ainda a Sagrada Escritura, pela pena do Apóstolo Paulo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4 29).
De fato, uma linguagem suja não pode edificar a vida de ninguém, não contribui em nada para o nosso bem e o do nosso próximo.
E aprendemos, ainda, na carta de Tiago, inspirada pelo nosso Deus: “Se alguém supõe ser ‘religioso’, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua ‘religião’ é vã” (Tg 1 26).
Trocando em miúdos, se passamos por seguidores do Senhor Jesus, mas não colocamos freio em nossa língua, damos um mau testemunho, podemos ser até pedra de tropeço para o próximo.
Não posso deixar de citar palavras ditas pelo salmista (Sl 34 12-16) frisadas pelo Apóstolo Pedro em sua primeira carta:
“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males” (I Pe 3 10-12).
Disse o Senhor Jesus: “quem [sem motivo] chamar seu irmão [o próximo] de tolo estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5 22).
Parafraseando o salmista, homem segundo o coração de Deus, forte guerreiro, rei Davi, concluo: quem não se assenta na roda dos escarnecedores é porque não se deteve no caminho dos pecadores, e não se deteve porque não andou no conselho dos ímpios (Sl 1 1-2).
Isso se dá “Porque ele é como a árvore plantada junto às aguas, que estende as suas raízes para o ribeiro [o Senhor Jesus] e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 17 8 tradução mais clara do que o verso 3 do primeiro capítulo do Salmo 1).
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