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Palavra do leitor

Os hinos antigos e a sua importância

Hoje há uma briga quando falamos de hinos, cânticos, louvores, adoração e afins. Briga no bom sentido, é claro, pois cada um tem um gosto e hoje tudo é moderno e "coisas antigas" geralmente são deixadas de lado, ou esquecidas. Mas, na minha concepção, os hinos antigos são atuais e as suas mensagens são inspiradas e impactantes aos corações e às almas carentes da presença de Deus.

Assim como existem muitos hinos modernos, por outro lado, não devemos desprezar, ou "mudar os marcos antigos" que foram colocados por Deus em consonância com a sua Palavra. Canto e medito muito nos hinos antigos, que me fazem muito bem, e sei que as suas letras geralmente contam experiências com Deus como o hino "Castelo forte", de Martinho Lutero, e outros. Homens e mulheres passaram por situações difíceis de provas e sofrimento e escreveram e musicaram e contaram nos hinos essa experiência com Deus.

Frida Vingren, esposa do missionário sueco e pioneiro Gunar Vingren escreveu ou compôs, entre outros, o hino 394 da Harpa Cristã: "Quem sua mão ao arado já pôs constante precisa ser. O sol declina e logo após vai escurecer..." Nesta letra ela narra um momento difícil que passava quando era impelida a voltar para o seu País devido a doença do seu esposo. Naquela luta pessoal e espiritual, Deus lhe deu este hino que é um dos mais lindos da Harpa Cristã. E assim, muitos outros hinos antigos falam de experiências com Deus, momentos de aflição, dúvidas e dificuldades. O pastor pioneiro e músico Paulo Leivas Macalão, num momento de dor e de perseguição por causa do Evangelho, sentado num banco da uma praça de um Bairro carioca, foi inspirado e escreveu o hino 149 da HC que diz: "No meu barco a remar, sobre as ondas, pelo mar, mesmo na bonança ou no furação, não desejo mais parar, com a rede vou pescar muitos peixes para o reino de Sião". Enfim, são muitas as histórias, os fatos que originaram os hinos antigos, por esta razão eles falam tanto conosco. Nas minhas caminhadas matinais diárias eu sempre louvo ao Senhor com esses hinos e sinto a presença de Deus como se estivesse em um culto de louvor e de adoração. Também medito na Palavra de Deus enquanto caminho quilômetros diariamente em busca de um melhor condicionamento físico, mental e espiritual.

A missionária Frida Vingren também compôs: "Bem aventurado o que confia no Senhor como fez Abraão, ele creu ainda que não via e assim a fé não foi em vão. É feliz quem segue fielmente nos caminhos santos do Senhor, na tribulação é paciente, esperando no seu Salvador". (Hino 126 da HC). Sou um privilegiado por ter em mãos e amar esses hinos que tem história, rememoram experiências com Deus num tempo tão distante, mas que até hoje falam ao nosso coração nesses dias tão difíceis em que a igreja atravessa por uma crise de identidade e de espiritualidade. Louvo a Deus por esses hinos, os quais canto desde criança e que sempre foram um bálsamo para a minha alma, muitas vezes abatida e necessitada. Não tenho nada contra os hinos modernos, mas vou prosseguindo cantando e louvando a Deus com a voz que ele me deu e com a unção que Ele me concedeu.

Os louvores são bíblicos, o livro de Salmos, que é um hinário judaico possui 150 capítulos em que lemos e cantamos os mais diversos assuntos e situações do povo de Israel. Temos também outros livros poéticos como: Jó, Provérbios, Cantares de Salomão e Lamentações de Jeremias. Tudo feito para a glória de Deus e para a edificação do seu povo. É bom quando a igreja louva, o povo se alegra, pois no céu há festa. A Bíblia diz: "Tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel". (Salmos 22.3), de onde se depreende que Deus habita no meio dos louvores. Portanto, louvemos ao Senhor, seja com hinos antigos, ou com hinos modernos ou recentes, pois o louvor é, sobretudo, adoração e gratidão a Deus.
Mogi Guaçu - SP
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