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Palavra do leitor

Os Dez Mandamentos - A Lei como aio

“De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fossemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. ” (Gálatas 3.24-25).
A lei a que Paulo se refere, é o conjunto de leis cerimoniais, morais e espirituais, dadas a Israel através de Moisés. Ao orientar os Gálatas, esta lhes dizendo que a Lei teve seu propósito, e o cumpriu em Cristo, uma vez que a salvação agora é pela fé, dom de Deus, e não pelas obras, para que ninguém se glorie nisso.
Paulo está dizendo aos gálatas, e a nós, que não há mais necessidade de rituais, de cerimonias rebuscadas para alcançar a Cristo, uma vez que seu sacrifício, sua morte na cruz satisfez todos os sacrifícios, não sendo necessário mais nenhum por parte do homem, a fim de que alcance a Cristo. A fé é suficiente, crer e confessar.
Entretanto, nesse conjunto de leis estão as leis morais, das quais o decálogo, ou dez mandamentos, faz parte. Não precisamos mais dessas leis para que possamos garantir nossa salvação, pois a fé em Jesus é suficiente, e nosso único ato nesse processo é a confissão de que Jesus é nosso Senhor e Salvador, e a determinação em ser seu servo.
Os dez mandamentos são parte do ensinamento do aio, que de forma brilhante nos conduziu a Cristo, que não revogou nenhuma das leis, tão somente as cumpriu, o que se tornou desnecessário foi o sacrifício pelo pecado, pelo resgate, seja dos primogênitos, seja de qualquer outro membro da família, pois o primogênito já derramou seu sangue na cruz. Então, dessa forma, todos estamos sob seu resgate.
Daí surge a pergunta mais intrigante de todas, pois Jesus, nos evangelhos fala que o maior mandamento é “Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo. ” Porém isso faz parte do complemento da Lei, pois Jesus em momento algum revogou a lei, o que nos diz é o contrário, que não passará um til sem que a lei se cumpra; porque devemos então seguir os dez mandamentos?
A observância dos dez mandamentos deve nos fazer mudar de comportamento. É também um guia de vida, com Deus e com o próximo. A obediência a esses preceitos nos tornam melhores, para que possamos ter um novo culto, assim como também uma nova forma de convivência com o próximo. Não há meios de observar os dez mandamentos sem mudar de vida. Cada um deles nos coloca diante de um espelho, em que somos confrontados em nosso modo de vida, seja com Deus, na observância dos quatro primeiros mandamentos, como os demais.
Ignorar a Palavra é uma atitude reprovável, principalmente para aqueles que se dizem cristãos, que confessaram a Jesus como Senhor e salvador, que foram batizados em nome deste mesmo Jesus.
Jesus nos deixa um alerta bastante claro: “…: Se alguém me ama, guardará a minha Palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” (João 14.23). Amados, não sei quanto a vocês, mas isso me traz um terrível incomodo ao coração, e a pergunta que me vem à mente é “Como pode alguém dizer que ama a Cristo se não guarda sua Palavra?” Isso está muito longe do que João disse em sua carta, “como pode alguém dizer que ama a Deus que não vê, e odeia seu irmão a quem vê?” Sequer é aplicável, porque é praticamente impossível amar ao próximo sem amar a Deus e sua Palavra.
Um cristão verdadeiro observa a Palavra de Deus, em tudo, pois sua vida é voltada para Cristo, pois tudo quanto faz é como se fosse para Cristo.
Erramos muitas vezes, somos humanos, e por isso há possibilidade de contaminarmos a Palavra e o ensino com nosso pecado, por isso é que devemos manter uma vida de observância da Palavra.
Vivemos em uma época de pragmatismo, de experiencialismo, em que o que funciona é que deve ser feito, os resultados são exaltados e a experiência do outro deve ser vivenciada. Nossa vida está cheia de atividades, cobranças, vivemos em modo acelerado, o estresse é algo comum em nossas vidas, e o resultado dele é a depressão, pois não alcançamos o resultado do que nos é exigido, não apenas na vida comum, mas também na igreja. Vejo igrejas estabelecendo metas para seus membros. Metas de arrecadação de ofertas, metas de dízimo para o ano, metas de visitantes, sob as ameaças de que se não alcançadas, Deus não está no negócio. Concordo, o Deus verdadeiro não pode fazer parte disso.
Precisamos entender que as coisas com Deus não funcionam do nosso jeito nem no nosso ritmo. Quanto mais dependentes estamos de Cristo, quanto mais o Espírito Santo controla nossa vida, mais desacelerados vivemos, e mais de Deus vivemos, sem medo, sem pragmatismo, e a experiência que vivemos é a nossa, única e especial com Deus. O que é mais importante.
O próximo artigo tratará do primeiro mandamento. Onde teremos o primeiro confronto, que tenho certeza de que nos trará crescimento, a mim por ter a oportunidade de estudar muito para escrever e do leitor que desfrutará de um bom artigo.
Em Cristo.
CuiabÁ - MT
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Site: http://adinanlkempa.blogspot.com.br
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