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Palavra do leitor

Ombudsman

A figura do Ombudsman surgiu em 1809 na Suécia. Esta palavra em língua sueca significa "aquele que ouve o povo". Designava o cargo criado na corte para ser ocupado por alguém que representasse o povo. Seria uma voz crítica ao governo que pouco pensava nas questões relativas às necessidades dos mais simples.

Atualmente o termo é usado para identificar o elo entre as empresas ou governos para que as críticas e sugestões dos clientes se façam ouvir e cheguem aos diretores. Há muita resistência, é óbvio, pois não sabemos lidar muito bem com as críticas. Para se ter uma ideia, a figura do ombudsman só começou a aparecer nas empresas jornalísticas nos anos 60, aqui no Brasil, só a partir dos anos 90.

É quase um paradoxo que uma instituição que se orgulha em ser a voz crítica da sociedade assuma uma posição de resistência quando se é criticada. Essa é a tarefa do ombudsman em um jornal, ouvir durante a semana as críticas de seus leitores e publicar no domingo um texto apontando as principais falhas do próprio jornal. Isso nos faz pensar em como temos dificuldade com a autocrítica! Ninguém fica à vontade quando seus defeitos ficam expostos, mas isso pode ser uma terapia saudável!

Primeiro, porque ela mostra para nós mesmos e para os outros que somos seres humanos normais e limitados, e precisamos vez por outra dessa vacina contra o complexo de onipotência que nos assola. Também porque, ao ouvirmos uma crítica, enxergamos um aspecto importante que talvez nos tenha escapado. Ao contrário do que se pensa, quando nos submetemos às críticas, não demonstramos vulnerabilidade, mas maturidade.

As exigências diárias e a competitividade a que estamos submetidos nesses tempos tenebrosos podem nos despersonalizar e nos coisificar. Muitas vezes somos considerados como máquinas e o que se espera de nós é nada menos que alto desempenho em tudo!

Proceder uma auto análise portanto, seria uma ação positiva no processo de (re) humanização. Nesses tempos em que a palavra moda é desconstrução, uma autocrítica positiva pode muito bem nos ressignificar no sentido de encontrarmos nossa essência perdida sem precisarmos nos destruir.

Vamos tentar esse exercício diário! Sejamos o ombudsman de nós mesmos! Melhor ainda; deixemos que o Senhor onisciente nos analise, como o salmista orou: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno" (Salmo 139.23)

Pense nisso,
Gilberto Gedaías Alves
Sumaré - SP
Textos publicados: 8 [ver]
Site: http://www.rhemanescente.com.br
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