Palavra do leitor
23 de agosto de 2016- Visualizações: 2247
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O Tribalismo na Nova Era
A Nova Ordem Mundial, também conhecida como Nova Era, é uma dessas forças intangíveis que estão infiltradas em todos os segmentos da sociedade. Basicamente, os novaeristas defende a negação de crenças ou a quebra de paradigmas e a expansão de consciência que se daria através de um salto qualitativo e não por mero esforço do pretendente.
Com expressão impressionante nos formadores de opinião, fruto de um sofisticado sistema de disseminação de ideias, os conceitos da Nova Era têm repercutido, principalmente, no meio intelectual, com ênfase em grupos místico-filosófico-culturais e outros tantos grupamentos que não se contentam com o mundo real e buscam o etéreo, o transcendente.
Nada de novo na história da humanidade, que já se acostumou com a ânsia da alma do homem criada com um chip programado para a busca do ‘outro’ e para adorar a um deus. A cultura judaico-cristã referenda essa ideia de não originalidade, pregando que a Nova Era não seria assim tão nova, mas que teve suas primeiras atuações por ocasião do Jardim do Éden, onde a serpente é vista como precursora da dupla plataforma doutrinária.
Numa prosa com o primeiro casal, teria pregado a negação da crença em Deus, quando especulou ser Ele um mentiroso, pois, ao contrário do que o Todo Poderoso avisara, se comessem da fruta proibida, não morreriam. E inaugurou o conceito de expansão da consciência quando afirmou que se desfrutassem daquela fruta apetitosa teriam os olhos abertos e seriam como o próprio Deus. O restante da história é conhecida e deu no que deu.
Outra característica peculiar dessa Nova Ordem Mundial é sua cosmovisão tribal, onde aceita-se qualquer manifestação individual, desde que seja reconhecida por uma tribo. Sem rodeios, seria o vale-tudo, uma vez que outras pessoas compartilhariam do mesmo ideal ou conceito ou atitude. Sob a proteção do direito à liberdade de expressão, a ética, a moral, e os costumes são coadjuvantes paralelos. Afinal, nessa ótica tudo seria relativo.
Uma manifestação cultural dessa teoria, são as letras do badalado CD Tribalistas (2002, Phonomotor Records) que ilustram bem o posicionamento da Nova Era. Na música É Você, percebemos o descompromisso com a busca da verdade no verso: “...Na vida só resta seguir: um ritmo, um pacto, um gesto rio afora...”. Já na faixa Já Sei Namorar cantarolamos “...Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também...” com tamanha inocência, que não nos apercebermos que tal comportamento é a matéria prima da prostituição e da promiscuidade. Mas, afinal, o que importa, se o dito comportamento é aceito pela tribo?
Mas é na música Tribalistas - que leva o título do álbum - que identificamos claramente o âmago de todo o esforço do movimento Nova Era. Ouvimos lá que “...Os tribalistas já não querem ter razão, não querem ter certeza, não querem ter juízo nem religião. Os tribalistas já não entram em questão, não entram em doutrina, em fofoca ou discussão. Chegou o tribalismo no pilar da construção. Pé em Deus e Fé na Taba...”
Razão, certeza, juízo e religião são justamente os paradigmas ultrapassados que se quer romper. O pilar da construção da Nova Ordem Mundial Tribal seria justamente não entrar em questões de doutrina ou qualquer outra discussão na busca da verdade absoluta, pois a fé está depositada na taba, na aldeia, na tribo. A Deus só caberia um pontapé.
A partir de 11 de setembro de 2001, grupos que insistirem na exclusividade, na unicidade, na proclamação ou na busca da verdade serão cada vez mais rechaçados por esse complexo sistema tribalista, que não tolera o uno. Portanto, se você é um desses idealistas resignados que ainda acreditam no absoluto, no irrestrito, no infinito, no soberano, no incondicional, no superior, no incontestável, no único, no pleno, torça comigo para que a Nova Era, por ser era, acabe, e que num pós-Nova Era venham dias melhores. E que Deus tenham misericórdia de todos nós.
Com expressão impressionante nos formadores de opinião, fruto de um sofisticado sistema de disseminação de ideias, os conceitos da Nova Era têm repercutido, principalmente, no meio intelectual, com ênfase em grupos místico-filosófico-culturais e outros tantos grupamentos que não se contentam com o mundo real e buscam o etéreo, o transcendente.
Nada de novo na história da humanidade, que já se acostumou com a ânsia da alma do homem criada com um chip programado para a busca do ‘outro’ e para adorar a um deus. A cultura judaico-cristã referenda essa ideia de não originalidade, pregando que a Nova Era não seria assim tão nova, mas que teve suas primeiras atuações por ocasião do Jardim do Éden, onde a serpente é vista como precursora da dupla plataforma doutrinária.
Numa prosa com o primeiro casal, teria pregado a negação da crença em Deus, quando especulou ser Ele um mentiroso, pois, ao contrário do que o Todo Poderoso avisara, se comessem da fruta proibida, não morreriam. E inaugurou o conceito de expansão da consciência quando afirmou que se desfrutassem daquela fruta apetitosa teriam os olhos abertos e seriam como o próprio Deus. O restante da história é conhecida e deu no que deu.
Outra característica peculiar dessa Nova Ordem Mundial é sua cosmovisão tribal, onde aceita-se qualquer manifestação individual, desde que seja reconhecida por uma tribo. Sem rodeios, seria o vale-tudo, uma vez que outras pessoas compartilhariam do mesmo ideal ou conceito ou atitude. Sob a proteção do direito à liberdade de expressão, a ética, a moral, e os costumes são coadjuvantes paralelos. Afinal, nessa ótica tudo seria relativo.
Uma manifestação cultural dessa teoria, são as letras do badalado CD Tribalistas (2002, Phonomotor Records) que ilustram bem o posicionamento da Nova Era. Na música É Você, percebemos o descompromisso com a busca da verdade no verso: “...Na vida só resta seguir: um ritmo, um pacto, um gesto rio afora...”. Já na faixa Já Sei Namorar cantarolamos “...Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também...” com tamanha inocência, que não nos apercebermos que tal comportamento é a matéria prima da prostituição e da promiscuidade. Mas, afinal, o que importa, se o dito comportamento é aceito pela tribo?
Mas é na música Tribalistas - que leva o título do álbum - que identificamos claramente o âmago de todo o esforço do movimento Nova Era. Ouvimos lá que “...Os tribalistas já não querem ter razão, não querem ter certeza, não querem ter juízo nem religião. Os tribalistas já não entram em questão, não entram em doutrina, em fofoca ou discussão. Chegou o tribalismo no pilar da construção. Pé em Deus e Fé na Taba...”
Razão, certeza, juízo e religião são justamente os paradigmas ultrapassados que se quer romper. O pilar da construção da Nova Ordem Mundial Tribal seria justamente não entrar em questões de doutrina ou qualquer outra discussão na busca da verdade absoluta, pois a fé está depositada na taba, na aldeia, na tribo. A Deus só caberia um pontapé.
A partir de 11 de setembro de 2001, grupos que insistirem na exclusividade, na unicidade, na proclamação ou na busca da verdade serão cada vez mais rechaçados por esse complexo sistema tribalista, que não tolera o uno. Portanto, se você é um desses idealistas resignados que ainda acreditam no absoluto, no irrestrito, no infinito, no soberano, no incondicional, no superior, no incontestável, no único, no pleno, torça comigo para que a Nova Era, por ser era, acabe, e que num pós-Nova Era venham dias melhores. E que Deus tenham misericórdia de todos nós.
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