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Palavra do leitor

O que fazer, daqui adiante?

‘’Somos a geração de fartas opiniões, intensas discussões e de pouca capacidade, cada vez mais presente, para ouvir e conversar, com o outro’’.

O que fazer, em meio a situações adversas, de efeitos irreversíveis, de marcas profundas, em nosso ser. Em tal momento, debruçamo – nos numa tentativa de encontrar sentido e, de certo, um alívio para nossa dor, para nossa perda, para nossa frustração, para nosso vazio.

De regra, o por que ou para que caem como uma luva, um boa desculpa, em função de não querer enfrentar a realidade de que a vida nem sempre nos traz notícias agradáveis. Sem sombra dúvida, ao olhar para tudo, ao nosso redor, chego a conclusão de que nem sempre virtude, justiça, caridade e atos louváveis são reconhecidos. O mais triste de tudo, passa e perpassa por encarar os considerados protagonistas de atos maus, como se sempre estivessem bem.

De notar, preferimos arranjar uma razão para as calamidades, as rupturas, até por aplacar aquela sensação de por que comigo.

Sinceramente, escolhemos Deus, o destino, a sorte ou o azar, as forças demoníacas ou sei lá mais o que. Lá no fundo, parece estarmos mesmo num tremenda fria, com as leis da natureza, com suas regras e critérios, com a liberdade de escolha humana usada para interesses, pelo qual apagaram o outro do mapa.

Agora, uma pergunta não se cala, não pode ser abafada, não pode ser tratado como uma questão desprovida de importância:

- O que fazer, daqui adiante?

Parto dessa interpelação, estribado no texto de 2 Samuel 12. 16 – 23 e com a constatação da morte de seu filho, o Salmista Davia levanta – se e recomeçar, mesmo com as faces da perda. Ora, tudo parece simples como num passe de mágica, como se as memórias fossem apagadas, todavia, não funciona, assim.

Neste ponto, vejo a oportunidade de um Deus que senta, ao nosso lado, através de pessoas, ou seja, sua presença se faz, por meio de pessoas.

Evidentemente, não venho estimular uma alienação, referente aos momentos de abalos e muito menos querer fazer com que os vitimados soterrem tais acontecimentos. Oposto a um discurso de que Deus sabe de todas as coisas, que os planos de Deus são melhores, de que para tudo há um propósito, como se tudo estivesse escrito, ouso e arrisco e me lanço naquela voz que não vai dizer o por qual ou para que isso, aquilo e acolá, que não diz o por qual motivo dos pobres, das viúvas, dos aleijados, das crianças atingidas por uma doença incurável, mas sim nos convoca a os e as ajudar, a participar do resgate da dignidade humana, a partilhar cada gota da eternidade com abraços, com gestos, com riso, com sorriso, com afetos, com alma, com lágrimas, com criatividade, com imaginação, com sonhos, com solidariedade, com alegria, com respeito e tudo são lampejos, são fagulhas, são incidências do eterno, aqui e agora.

Por fim, o que fazer, daqui adiante? Aos chamados por essa Graça Cristo e adentrar nesse Reino da louca esperança, não levante a ponte do diálogo e não fecha as portas do ouvir.
São Paulo - SP
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