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Palavra do leitor

O Profeta Miguel Oliveira: Os Púlpitos Infantis Para uma Fé Infantil

"Os pressupostos da fé cristã ora firmado em Jesus Cristo sempre se direcionaram e prosseguem a ser pautar na elevação da condição humana, antes nunca observado nos enredos da história da humanidade, ao reconhecer cada ser humano como dotado de dignidade’’.

As peripécias encabeçadas pelo suposto profeta da puberdade, Miguel Oliveira, porque aos 15 anos, não posso o rotular mais como um infante, nos direciona a uma série de lições. Não há como negar, suas aparições e seguidores, com todas as repercussões e a intervenção do Conselho Tutelar, com a proibição de continuar a ministrar, após ser alvo de intensas ameaças, ofensas, hostilidades e refutações, nos oferece específicas considerações. Afinal, em meio a celeridade de como as redes digitais elegem e demonizam, não foi diferente com Miguel. A mais recente determinação para não atuar em ministrações, tanto nos espaços tradicionais das igrejas quanto através das redes digitais, proporciona uma constatação, além de lastimável e comprometedora no tocante a evitar a promoção de mais estardalhaços. De maneira medonha, chego à conclusão de estarmos diante de mais um caso de púlpitos infantis para uma fé infantil, para atender as demandas de uma clientela da fé, de um perfil de pessoas marcadas por um estado de desolação ou desesperança e se agarram a todas as ilusões do momento. Anota-se, percebe-se em Miguel, sem sombra de dúvida, um adolescente permeado por traços megalomaníacos (com os típicos jargões de que sou profeta de Deus, de que fui levantado para uma grandiosa obra, de haver uma deidade presente nele, segundo suas convicções). De maneira semelhante a Vitória Souza e suas parafernálias pueris, o besteirol assumiu as rédeas de líderes e lideranças para atrair público, aumentar as movimentações e os interesses da correlação amém e retorno. Já há muito tempo, há muito tempo mesmo, a palavra se reduziu a um enfeite, não serve para nada, não faz parte da vida diária, porque tudo se adorna aos preceitos cardeais desses pretensos promotores de Deus que encontram campo fecundo e promissor nos espectros de uma prevalência do misticismo revelacional. Atentemos o quanto se alinham por um mesmo compêndio de profecias, de revelações, para não dizer adivinhações e mais manjadas do que as dos videntes situados na Praça da Sé. O mais dantesco, essas caricaturas não aceitam a correção, nem admitem rever os seus caminhos e posições. Sempre se torna de bom alvitre ressaltar, o status quo alcançado por Miguel, expressamente, exemplifica uma sociedade crédula de qualquer estupidez, seja por quem for. Além disso, espelha uma derrocada de uma espiritualidade de princípios e valores voltados a elevar o ser humano, porque tudo se resume a minha benção, a minha vitória, a minha conquista, a minha, ao meu e nada de se observar de o quanto o evangelho Jesus Cristo se estende, se desdobra, se direciona ao outro, de um encontro entre o vertical e o horizontal, entre o Deus Ser Humano Jesus Cristo, entre o eu o tu. Nada disso, como dito acima, chego à conclusão de que deveriam pular etapas e abrir o culto, partir para o fundamental, ou seja, toda a pletora de anjos, de demônios, de sepulturas, de mazelas e de outros condimentos dessa miscelânea de expedientes para não tornar as pessoas livres e libertas para um novo tempo, porque são subjugadas a uma condição de reféns e confinadas a uma campanha atrás da outra. Sinceramente, Miguel imprime as digitais de líderes e de lideranças mais incumbidas a engendrar essas personalidades exóticas e enigmáticas, até por serem, peremptoriamente, rentáveis. Dou mais uma pinçada, eis o cenário de púlpitos infantis para agradar uma fé infantilizada, narcísica, megalomaníaca, fujona da responsabilidade e da verdade. Cabe salientar, as ações e reações de Miguel, como uma vítima perseguida, demonstra o quanto se encontra imbuído pelas fantasias e isto sem deixar de abordar sobre a hipocrisia e o oportunismo de quem deveria pontuar de que um adolescente não reúne e muito menos dispõe de acervos cognitivos, conativos ou comportamentais, emocionais e espirituais para ser um guia de vidas, com promessas mirabolantes, com imposições sórdidas e mais assemelhadas a uma extorsão, a partir do evangelho. Nessa linha de raciocínio, em Mateus 7.15-20, Jesus enfoca sobre os falsos profetas e o Profeta Jeremias 28 (por ser o papel do profeta redigir a verdade, o que deve ser feito, o fazer o que é certo e não ficar com invencionices para alienar vidas já alienadas ou que podem vir a serem alienadas e bestificadas, como reduzidas a massa de manobra de consciências entenebrecidas por ideias demônicas). Ademais, o evento Miguel, tão somente e nada mais, personifica um estado de demência, a qual tem deturpado o evangelho e devemos combater e alertar, inclusive, para que haja um contraponto sobre Jesus Cristo.
São Paulo - SP
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