Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

O profeta Jonas e sua crise pastoral

Jonas foi um profeta da cidade de Gat-efer na Galiléia. Numa determinada época Deus ordenou-lhe que fosse à cidade de Nínive pregar a Salvação, demonstrando que o amor de Deus não se limita somente a Israel, mas se estende a pessoas de outras nações (Jn 4:11). Não foi uma profecia no sentido restrito, mas foi uma história com sentido profético (Mt 12:39–41). A história de Jonas nos leva até a doca seca e raspa a nossa pomposa falsa dignidade e ambições inchadas pelas nossas fantasias glamourosas.

A mensagem que Jonas tinha que pregar não era uma mensagem de misericórdia era um juízo de sentença e destruição. No primeiro momento a história bíblica nos mostra um Jonas desobediente; no segundo momento ele se apresenta como profeta obediente. Em ambos os casos, Jonas fracassou sua fuga para Társis, aconteceu quando recebeu seu chamado profético para levar a mensagem de Deus, para o povo de Nínive. No entanto ele escolhe sua viagem para Társis. O fim do mundo, os portões da aventura. Ao escolher Társis, significa que evitou a “presença de Senhor” (Jn 1:3). Aqui “presença” em Hebraico significa literalmente “face”-paneb, rosto, presença, a própria pessoa de Deus, trás alegria, segurança, intimidade e salvação. A face é a nossa primeira visão. Ir para Társis é bem mais empolgante do que ir para Nínive. Nínive era um lugar antigo, cheio de história e lendas, pregar naquele lugar não era uma missão interessante, principalmente para um profeta Hebreu individualista. Társis era um lugar exótico, cheio de aventura, encanto, fantasias e imaginações. Era um paraíso distante. Deus está chamando homens e mulheres, para o exercício do Ministério da Vocação Pastoral, em lugares distantes como em Nínive. Nínive é o lugar de Missão, às vezes escolhemos Társis, porque lá podemos ter uma carreira profissional e religiosa, sem termos de lidar com Deus. O Pastor vocacionado não pode ser atraído para Társis moderna dos dias atuais, servir como líder religioso, profissional para turista do mar religioso, admirando belas paisagens gregas, romanas, curtindo a exótica lendária Társis, um embelezamento artificial, um santuário baal, um desfile religioso babilônico. 

Necessário é abandonar o profissionalismo e abraçar a vocação pastoral. Depois de Nínive, deve-se velejar até Társis começando de maneira nova, empolgante tudo na direção de Deus. Em Társis o bem maior é a vida. O profeta Jonas, ao embarcar para Társis, logo se achou em alto mar, surgiu uma grande tempestade, os marinheiros e toda tripulação do navio oravam cada um a seu deus e depois clamam a Iahweh, era normal entre os marinheiros e tripulantes orar a seus deuses particulares e também ao Deus criador de todas as coisas (Jn 1:5–14). Jonas estava agarrado ao sono, as tradições de sua religião. Ele estava abandonando a sua vocação pastoral. Estava lutando com as armas do egoísmo em vez de usar as armas da misericórdia, do amor. No meio da grande tempestade, ele teve o bom senso, pedindo a tripulação que o lançasse ao mar e tudo voltaria a calmaria. Sua viagem para Társis foi abortada, mas sua vocação pastoral foi salva (Jn 1:11–12). Deus determinou que um grande peixe engolisse Jonas, na barriga do peixe esteve por três dias e três noites. Orando Deus ouviu suas súplicas (Jn 2:1, 2 e 3). No barco diante da tempestade, todos oravam menos Jonas, que não era homem de oração. 

A história de Jonas e do Apóstolo São Paulo são bem parecidas, entretanto, Paulo era Homem de Oração, teve experiência de naufrágio (cf. At 27:1-44). Jonas é o tipo e Paulo o antítipo. Jonas é o profeta desobediente, retornou de sua fuga da presença de Deus, o Apóstolo Paulo é obediente foi interrompido, mas não foi impedido em sua busca no chamado de Deus em Cristo Jesus seu Filho. Jonas deixou a sua desobediência vocacional e Paulo confirmou sua obediência vocacional. 

A paixão de Deus é salvar toda humanidade através de seu filho Jesus. A oração é o elo entre o homem e Deus através de Jesus. As tempestades nos levam ao questionamento de nossa vocação Pastoral. Devemos abandonar a Religiosidade mascarada, o profissionalismo da fé e abraçar a vocação pastoral. A vocação pastoral deve reconquistar o terreno usurpado por aqueles que tentam recrutar “mercenários”, para meras carreiras profissionais. O profeta Jonas depois de sua experiência que quase lhe custou a vida, “levantou-se e foi à cidade de Nínive, segundo a palavra de Deus. Nínive era uma cidade muito importante para Deus, Jonas percorreu a cidade por três dias, o rei e todos os moradores, os animais, fizeram um conserto com Deus, todos foram salvos. Que Deus nos abençoe. Amém.
Porto Velho - RO
Textos publicados: 12 [ver]
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.