Palavra do leitor
- 10 de agosto de 2009
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O problema do mundo não é a fome de comida...
Ouso dizer que o problema do mundo não é a fome, mas o enfastio. Não é a falta, mas o excesso. A fome é coisa primária o enfastio é fruto das futilidades.
Isto porque não comemos mais para satisfazer as necessidades do estômago, mas para amenizar o vazio da alma.
Não compramos mais para manter o ser, mas para tentar ser.
Não amamos mais para construir a comunidade, mas para adornar as individualidades.
Entretanto, continuamos com a alma vazia e o estômago com náuseas, por excesso de iguarias.
Por isso, não sentimos mais o gosto da comida, nem da vida, porque nossa fome deu lugar à compulsão. Não mastigamos, não degustamos, apenas engolimos a comida e a vida.
Engolimos inteiro e comemos quente para comermos mais. Comemos agora pensando no que comeremos depois. Comemos o nosso de olho no prato do outro.
Estamos enfastiados, mas não realizados, por isso precisamos comer mais – o pão de hoje e o de amanhã – pois a vida é agora!
Não há lugar para o jejum, para a partilha, para a gratidão, para o sonho.
Por isso ouso afirmar que o mundo não está com fome, mas enfastiado. Logo, não precisa de mais comida, precisa de um regime - regime do Ego. Portanto, não é de mais restaurantes que precisamos, mas de cozinhas comunitárias.
Pois, não venceremos a fome enquanto insistirmos no consumismo exagerado.
Nem tão pouco investindo, apenas, em mais programas sociais que escondem a verdadeira miséria tentando tapar um precipício com um rolha.
Pois a fome só poderá ser vencida quando aprendermos e ensinarmos que as pessoas valem mais do que as coisas.
Quando as forças políticas lutarem em favor dos outros e não em favor de seus estômagos insaciáveis.
Quando as pessoas tomarem consciência de que o mundo não é um jardim individual e descobrirem que o problema não está na fome, mas no tamanho excessivo do estômago de alguns e que só o diminuiremos dilatando o coração.
Assim, o problema da fome não é a escassez, mas o excesso do ter. Portanto, o mundo não padece de fome, mas do enfastio, logo, a solução está em dar e não em receber.
Pois a fome do mundo não é causada pela falta de comida, de bebida de luxúria e de bens, mas pela falta de vida com Deus: “Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.” – João 6:55.
Isto porque não comemos mais para satisfazer as necessidades do estômago, mas para amenizar o vazio da alma.
Não compramos mais para manter o ser, mas para tentar ser.
Não amamos mais para construir a comunidade, mas para adornar as individualidades.
Entretanto, continuamos com a alma vazia e o estômago com náuseas, por excesso de iguarias.
Por isso, não sentimos mais o gosto da comida, nem da vida, porque nossa fome deu lugar à compulsão. Não mastigamos, não degustamos, apenas engolimos a comida e a vida.
Engolimos inteiro e comemos quente para comermos mais. Comemos agora pensando no que comeremos depois. Comemos o nosso de olho no prato do outro.
Estamos enfastiados, mas não realizados, por isso precisamos comer mais – o pão de hoje e o de amanhã – pois a vida é agora!
Não há lugar para o jejum, para a partilha, para a gratidão, para o sonho.
Por isso ouso afirmar que o mundo não está com fome, mas enfastiado. Logo, não precisa de mais comida, precisa de um regime - regime do Ego. Portanto, não é de mais restaurantes que precisamos, mas de cozinhas comunitárias.
Pois, não venceremos a fome enquanto insistirmos no consumismo exagerado.
Nem tão pouco investindo, apenas, em mais programas sociais que escondem a verdadeira miséria tentando tapar um precipício com um rolha.
Pois a fome só poderá ser vencida quando aprendermos e ensinarmos que as pessoas valem mais do que as coisas.
Quando as forças políticas lutarem em favor dos outros e não em favor de seus estômagos insaciáveis.
Quando as pessoas tomarem consciência de que o mundo não é um jardim individual e descobrirem que o problema não está na fome, mas no tamanho excessivo do estômago de alguns e que só o diminuiremos dilatando o coração.
Assim, o problema da fome não é a escassez, mas o excesso do ter. Portanto, o mundo não padece de fome, mas do enfastio, logo, a solução está em dar e não em receber.
Pois a fome do mundo não é causada pela falta de comida, de bebida de luxúria e de bens, mas pela falta de vida com Deus: “Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.” – João 6:55.
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