Palavra do leitor
- 24 de agosto de 2009
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O pôr do sol
Extraordinário o por do sol naquele fim de tarde.
O ônibus seguia pela Av. Perimetral, na altura da Rodoviária Novo Rio, um pouco antes de entrar na ponte Rio-Niterói.
Extasiado, me deixava envolver pelos raios de sol, e viajava pelo céu, nas formas, nos desenhos, nas cores, em cada detalhe revelado.
Pela janela buscava os melhores ângulos, enquadrava e fotografava com os olhos cada nuance, e arquivava nas reservas de sentimento. Como um pássaro, planava no manto dourado que declinava no horizonte, leve, suave, silencioso.
Deslizava pelas encostas das montanhas, inebriado pelo bordô que escorria céu abaixo como uma taça de vinho.
Em pé, repousava o cansaço na paisagem, alheio ao calor daquele ensolarado dia de verão.
Uma freada mais brusca me traz de volta, me ajeito e folheio olhares como que procurando um cúmplice, alguém que como eu estivesse degustando a magia daquele cenário.
Não encontro ninguém. Procuro de novo, dessa vez mais lentamente. Sem sucesso, ninguém. Agora viajo nos semblantes, em expressões de cansaço, tristes, introspectivas, ausentes.
Que vontade de gritar. Como um louco anunciar a vida, mas me contenho no silencio sepulcral daquele instante.
O ônibus seguia pela Av. Perimetral, na altura da Rodoviária Novo Rio, um pouco antes de entrar na ponte Rio-Niterói.
Extasiado, me deixava envolver pelos raios de sol, e viajava pelo céu, nas formas, nos desenhos, nas cores, em cada detalhe revelado.
Pela janela buscava os melhores ângulos, enquadrava e fotografava com os olhos cada nuance, e arquivava nas reservas de sentimento. Como um pássaro, planava no manto dourado que declinava no horizonte, leve, suave, silencioso.
Deslizava pelas encostas das montanhas, inebriado pelo bordô que escorria céu abaixo como uma taça de vinho.
Em pé, repousava o cansaço na paisagem, alheio ao calor daquele ensolarado dia de verão.
Uma freada mais brusca me traz de volta, me ajeito e folheio olhares como que procurando um cúmplice, alguém que como eu estivesse degustando a magia daquele cenário.
Não encontro ninguém. Procuro de novo, dessa vez mais lentamente. Sem sucesso, ninguém. Agora viajo nos semblantes, em expressões de cansaço, tristes, introspectivas, ausentes.
Que vontade de gritar. Como um louco anunciar a vida, mas me contenho no silencio sepulcral daquele instante.
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