Palavra do leitor
10 de setembro de 2025- Visualizações: 516
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O mundo nunca foi nem tão bom, nem tão pior!
"Se o mal fosse algo humano, não seria mal, seria parte da nossa humanidade."
O mundo nunca foi nem tão bom, nem tão pior. Ao iniciar com essa afirmação ou como uma resposta imperativa categórica inexorável ou implacável, devo enfrentar a questão de como ainda possa proclamar ou falar do Deus bíblico, em nossos tempos? Não paro, por aqui, como proferir sobre as boas notícias do evangelho, quando se martela, em nossos ouvidos, todos os dias, todos os minutos, de segunda a segunda sobre a palavra crise (de ordem econômica, política, social, territorial, étnica, cultural e sei lá mais o que)? Sejamos sinceros e honestos, o mundo parece viver sobre os impactos da crise, desde a criação, com o sangue inocente derramado pelo próprio irmão, com a rejeição pela responsabilidade das escolhas e posições assumidas (foi a mulher que me deste, a serpente que criaste e por aí a procissão segue). Aliás, as palavras ditas pelo Salmista Davi, dez séculos antes de Cristo, Salmo 31.3, são portentosas e certeiras, sem deixar uma réstia ou fagulha de brecha: "terror para todos os lados". Decerto, a crise nos cutuca mesmo e nos inquieta, porque descortina haver um estado de queda mesmo e, em contrapartida, haver a fé do reerguimento, da restauração e do refazer. Anota-se, outro aspecto da crise e o quanto os eventos históricos pontuam se encontra na apetecível ou na aprazível ou não agradável crença do sucesso, do progresso, do avanço a ser logrado ou obtido no futuro, no porvir, aqui, mesmo, numa aversão, numa repulsa e numa denegação ou negação do Deus que se revelou, por amor a nós, através de Jesus Cristo. A crença mantida por superficiais fios condutores, ou seja, os expedientes de que os homens dispõem de meios e estratégias, de forças e planos, de mecanismos e argumentos para colocar a casa em ordem, em harmonia e em equilíbrio, 1 Tessalonicenses 5.3, somente respondem com dissabores. Sem sombra de dúvida, tudo converge para o mistério que se desvela aos nossos olhos, em função da certeza do pecado original e de suas consequências, porque se a injustiça, a maldade, a iniquidade, o horror, a hostilidade, o abuso fosse parte da nossa criação, da nossa humanidade, não poderia ser visto como algo reprovável. Diametralmente oposto, quer queiramos ou não, o desajuste causado pelo que se chama de pecado, tornou todo o nosso ser, como potencialmente lesivo e destrutivo. Semelhantemente, a inclinação do sucesso progressivo no futuro, no vir a ser, por aqui mesmo, tão somente, tão somente, tem desembocado em movimentos coletivistas, individualistas, nacionalistas e raciais que patenteiam o fracasso de suas próprias utopias e ações. Deveras, a parábola do joio e do trigo retrata os mosaicos de tanto o bem quanto o mal, de que tanto a justiça quanto o abominável, de que tanto o certo quanto o errado se tornarão separados, em definitivo, quando do momento do findar de todos os séculos. Cabe salientar, ao descer pelas ladeiras do livro de Apocalipse, encontramos a Revelação e a Calamidade, porque toda a percepção esclarecedora do mal se estabelece na constatação de que mergulhamos, cada vez mais, na Maravilhosa Graça e na Misericórdia Divina do Deus Ser Humano Jesus Cristo e isto confirma nem tão bom e nem tão pior, porque somos confrontados com os efeitos do pecado original e o reerguimento da intervenção proporcionada pelo Kairós para todos.
Baruch Há Shem!
O mundo nunca foi nem tão bom, nem tão pior. Ao iniciar com essa afirmação ou como uma resposta imperativa categórica inexorável ou implacável, devo enfrentar a questão de como ainda possa proclamar ou falar do Deus bíblico, em nossos tempos? Não paro, por aqui, como proferir sobre as boas notícias do evangelho, quando se martela, em nossos ouvidos, todos os dias, todos os minutos, de segunda a segunda sobre a palavra crise (de ordem econômica, política, social, territorial, étnica, cultural e sei lá mais o que)? Sejamos sinceros e honestos, o mundo parece viver sobre os impactos da crise, desde a criação, com o sangue inocente derramado pelo próprio irmão, com a rejeição pela responsabilidade das escolhas e posições assumidas (foi a mulher que me deste, a serpente que criaste e por aí a procissão segue). Aliás, as palavras ditas pelo Salmista Davi, dez séculos antes de Cristo, Salmo 31.3, são portentosas e certeiras, sem deixar uma réstia ou fagulha de brecha: "terror para todos os lados". Decerto, a crise nos cutuca mesmo e nos inquieta, porque descortina haver um estado de queda mesmo e, em contrapartida, haver a fé do reerguimento, da restauração e do refazer. Anota-se, outro aspecto da crise e o quanto os eventos históricos pontuam se encontra na apetecível ou na aprazível ou não agradável crença do sucesso, do progresso, do avanço a ser logrado ou obtido no futuro, no porvir, aqui, mesmo, numa aversão, numa repulsa e numa denegação ou negação do Deus que se revelou, por amor a nós, através de Jesus Cristo. A crença mantida por superficiais fios condutores, ou seja, os expedientes de que os homens dispõem de meios e estratégias, de forças e planos, de mecanismos e argumentos para colocar a casa em ordem, em harmonia e em equilíbrio, 1 Tessalonicenses 5.3, somente respondem com dissabores. Sem sombra de dúvida, tudo converge para o mistério que se desvela aos nossos olhos, em função da certeza do pecado original e de suas consequências, porque se a injustiça, a maldade, a iniquidade, o horror, a hostilidade, o abuso fosse parte da nossa criação, da nossa humanidade, não poderia ser visto como algo reprovável. Diametralmente oposto, quer queiramos ou não, o desajuste causado pelo que se chama de pecado, tornou todo o nosso ser, como potencialmente lesivo e destrutivo. Semelhantemente, a inclinação do sucesso progressivo no futuro, no vir a ser, por aqui mesmo, tão somente, tão somente, tem desembocado em movimentos coletivistas, individualistas, nacionalistas e raciais que patenteiam o fracasso de suas próprias utopias e ações. Deveras, a parábola do joio e do trigo retrata os mosaicos de tanto o bem quanto o mal, de que tanto a justiça quanto o abominável, de que tanto o certo quanto o errado se tornarão separados, em definitivo, quando do momento do findar de todos os séculos. Cabe salientar, ao descer pelas ladeiras do livro de Apocalipse, encontramos a Revelação e a Calamidade, porque toda a percepção esclarecedora do mal se estabelece na constatação de que mergulhamos, cada vez mais, na Maravilhosa Graça e na Misericórdia Divina do Deus Ser Humano Jesus Cristo e isto confirma nem tão bom e nem tão pior, porque somos confrontados com os efeitos do pecado original e o reerguimento da intervenção proporcionada pelo Kairós para todos.
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