Palavra do leitor
05 de setembro de 2011- Visualizações: 2424
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O Império da Cobiça
A cobiça fantasiada de necessidade é causa de dívidas, estresse e rupturas nos relacionamentos.
De acordo com o dicionário Aurélio, cobiça é a ambição desmedida de possuir bens materiais. Se formos avaliar a situação social que vivemos, descobriremos que esta faz parte da nossa vida cotidiana e que muitas vezes não conseguimos discerni-la, pois está maquiada com a justificativa da necessidade.
Um grande conceito amplamente difundido na mídia (e isto não é novo), é a ideia de que o ter nos faz ser melhores, aceitos e capazes de exercer impacto sobre as pessoas, favorecendo assim os relacionamentos dos quais carecemos. Em resumo sou o que tenho ou em outras palavras, ter é melhor que ser. Ter roupas que muitas vezes são avaliadas não pela qualidade do produto, mas pela marca que o representa, ostentar o que não possui, se preocupar mais com o que as pessoas pensam de nós do que propriamente possuir valores morais, são tônicas destes dias. Este conceito não atinge somente a área do consumo, mas de igual forma outros campos de notável importância. A ganância pelo poder, o orgulho do conhecimento intelectual, a sensualidade que busca o centro das atenções são exemplos das diversas “senzalas” modernas. Verdadeiras prisões pela necessidade compulsiva de satisfazer-se de alguma forma, contudo sem saber que o tentar saciar-se com o pecado é como tentar matar a sede com a água do mar; nunca se conseguirá.
Este conceito é a força propulsora de um cíclo auto-alimentável que conduz as vidas a uma decadência contínua e progressiva. O mais impressionante é o fato de que a maioria não enxerga a fonte do problema. Satanás instiga o desejo mal do coração humano para que o próprio ser humano se enlace e se derrube.
A cobiça é instigada pela concupisciência dos olhos, concupisciência da carne e soberba da vida (o ideal da maioria das pessoas de hoje é se fartarem de ver o que gostam, de ter prazeres no corpo e viver luxuosamente). Começam a surgir gastos excessivos para sustentar tal compulsividade, muitas vezes acima das possibilidades. O tempo passa a ser mais excasso, pois é utilizado para adquirir recursos que possam suprir tais gastos.
Neste estágio passa-se a fazer não mais o que quer, mas vive-se para satisfazer as cobiças e pagar as consequências destas, tornando-se escravo da situação.
A falta de tempo conduz à ruptura nos relacionamentos (com Deus, conjuges, filhos, familiares, amigos e até consigo mesmo). De modo peculiar observamos muito isto no Japão e nas atuais sociedades desenvolvidas, também porque o custo de vida tem aumentado a cada dia. Familias estruturadas que tinham um propósito definido se separam sem saber exatamente a razão. Filhos rebeldes, descontentes, sem propósitos na carreira estudantil e na vida emocional. Falta de tempo até mesmo para a auto-avaliação da vida, seus erros, acertos, planos sem contar com o afastamento de Deus, enfraquecimento espiritual, afastamento de funções na igreja (para quem as exerce), declínio do discernimento e de unção, conduzindo a frustração.
Colhem-se então frutos amargos neste caminho. A incredulidade, os vícios, o divórcio, a rejeição familiar, a frustração emocional e o isolamento conduzem a infelicidade, com picos de depressão e ansiedade. Inicia-se uma busca desesperada para trazer um pouco de alívio a este tormento contínuo, pois se chega a um ponto tão profundo que não se consegue enxergar mais uma solução definitiva. Dizem; “em meio a tantas lutas mereço pensar um pouco em mim, me fazer feliz”. Buscam-se soluções imediatistas sem avaliar as consequências futuras, aquisição de pacotes de felicidade e diversão para amenizar a dor. Volta-se então ao conceito inicial no qual diz que consumo é igual a felicidade, e realimenta-se o ciclo.
O texto de I João 2:15 à 17 nos diz; “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama ao mundo o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que está no mundo, a concupisciência da carne , a concupisciência dos olhos e a soberba da vida não é do Pai, mas do mundo. Ora o mundo passa e a sua concupisciência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. E em Isaías 26:3 diz;“Tu conservarás em paz aquele cujo a mente está firme em Ti, porque ele confia em Ti”. Se mantivermos os nossos olhos fixos em Deus e não entregues desenfreadamente aos nossos desejos e paixões, seremos preservados pelo Senhor nesta vida e principalmente, para a vida eterna.
De acordo com o dicionário Aurélio, cobiça é a ambição desmedida de possuir bens materiais. Se formos avaliar a situação social que vivemos, descobriremos que esta faz parte da nossa vida cotidiana e que muitas vezes não conseguimos discerni-la, pois está maquiada com a justificativa da necessidade.
Um grande conceito amplamente difundido na mídia (e isto não é novo), é a ideia de que o ter nos faz ser melhores, aceitos e capazes de exercer impacto sobre as pessoas, favorecendo assim os relacionamentos dos quais carecemos. Em resumo sou o que tenho ou em outras palavras, ter é melhor que ser. Ter roupas que muitas vezes são avaliadas não pela qualidade do produto, mas pela marca que o representa, ostentar o que não possui, se preocupar mais com o que as pessoas pensam de nós do que propriamente possuir valores morais, são tônicas destes dias. Este conceito não atinge somente a área do consumo, mas de igual forma outros campos de notável importância. A ganância pelo poder, o orgulho do conhecimento intelectual, a sensualidade que busca o centro das atenções são exemplos das diversas “senzalas” modernas. Verdadeiras prisões pela necessidade compulsiva de satisfazer-se de alguma forma, contudo sem saber que o tentar saciar-se com o pecado é como tentar matar a sede com a água do mar; nunca se conseguirá.
Este conceito é a força propulsora de um cíclo auto-alimentável que conduz as vidas a uma decadência contínua e progressiva. O mais impressionante é o fato de que a maioria não enxerga a fonte do problema. Satanás instiga o desejo mal do coração humano para que o próprio ser humano se enlace e se derrube.
A cobiça é instigada pela concupisciência dos olhos, concupisciência da carne e soberba da vida (o ideal da maioria das pessoas de hoje é se fartarem de ver o que gostam, de ter prazeres no corpo e viver luxuosamente). Começam a surgir gastos excessivos para sustentar tal compulsividade, muitas vezes acima das possibilidades. O tempo passa a ser mais excasso, pois é utilizado para adquirir recursos que possam suprir tais gastos.
Neste estágio passa-se a fazer não mais o que quer, mas vive-se para satisfazer as cobiças e pagar as consequências destas, tornando-se escravo da situação.
A falta de tempo conduz à ruptura nos relacionamentos (com Deus, conjuges, filhos, familiares, amigos e até consigo mesmo). De modo peculiar observamos muito isto no Japão e nas atuais sociedades desenvolvidas, também porque o custo de vida tem aumentado a cada dia. Familias estruturadas que tinham um propósito definido se separam sem saber exatamente a razão. Filhos rebeldes, descontentes, sem propósitos na carreira estudantil e na vida emocional. Falta de tempo até mesmo para a auto-avaliação da vida, seus erros, acertos, planos sem contar com o afastamento de Deus, enfraquecimento espiritual, afastamento de funções na igreja (para quem as exerce), declínio do discernimento e de unção, conduzindo a frustração.
Colhem-se então frutos amargos neste caminho. A incredulidade, os vícios, o divórcio, a rejeição familiar, a frustração emocional e o isolamento conduzem a infelicidade, com picos de depressão e ansiedade. Inicia-se uma busca desesperada para trazer um pouco de alívio a este tormento contínuo, pois se chega a um ponto tão profundo que não se consegue enxergar mais uma solução definitiva. Dizem; “em meio a tantas lutas mereço pensar um pouco em mim, me fazer feliz”. Buscam-se soluções imediatistas sem avaliar as consequências futuras, aquisição de pacotes de felicidade e diversão para amenizar a dor. Volta-se então ao conceito inicial no qual diz que consumo é igual a felicidade, e realimenta-se o ciclo.
O texto de I João 2:15 à 17 nos diz; “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama ao mundo o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que está no mundo, a concupisciência da carne , a concupisciência dos olhos e a soberba da vida não é do Pai, mas do mundo. Ora o mundo passa e a sua concupisciência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. E em Isaías 26:3 diz;“Tu conservarás em paz aquele cujo a mente está firme em Ti, porque ele confia em Ti”. Se mantivermos os nossos olhos fixos em Deus e não entregues desenfreadamente aos nossos desejos e paixões, seremos preservados pelo Senhor nesta vida e principalmente, para a vida eterna.
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