Palavra do leitor
- 28 de outubro de 2021
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O Gênesis é hoje
Diante dos extremos que estamos inseridos por vontade própria ou simplesmente pelo fato de sermos cidadãos e ocuparmos um lugar em determinado lugar, seja ele geográfico ou o do próprio corpo, tornou-se necessário fazer um retorno difícil a um estado de razoabilidade em que nossas faculdades possam ser descomprimidas diante da efervescência de informações a que somos submetidos diariamente.
No Evangelho de Mateus, no capítulo 16, nos versos 24 ao 26, na tradução de Eugene Peterson, Jesus diz que "quem quiser seguir-me tem de aceitar minha liderança. Quem está na garupa não pega na rédea. Eu estou no comando. Não fujam do sofrimento. Abracem-no. Sigam-me, e eu mostrarei a vocês como agir. Autoajuda não é ajuda, de jeito nenhum. O autossacrifício é o caminho para que vocês descubram sua verdadeira identidade. Qual é a vantagem de conquistar tudo que se deseja, mas perder a si mesmo? O que vocês teriam para dar em troca da sua alma?"
Máximas como a da necessidade de consumo tem nos empurrado para dois mundos que hoje se tornaram claramente inconciliáveis: o ser versus ter.
O que antes apreciávamos como virtude, hoje não passa de mero atributo de novela de época, como se não houvesse mais espaço para ser quem se é, isto é, servo e filho de Deus. Ao invés disso, a necessidade de ter tomou todos os lugares da realidade humana, do ato de dar à luz a repulsa pelo envelhecimento.
A bíblia nos mostra e orienta sobre a necessidade do tempo para todas as coisas. Sim, há tempo para todas as coisas e cada qual precisa obedecer sua ordem de surgir e desaparecer nesse mundo visível.
O desejo pela eternidade que nutria nossa alma para sermos sal e luz no mundo esvaziou-se e deu lugar a busca pelo brilho eterno das coisas vãs. Um vazio assumido, exposto como conquista de ser mais um que nada tem a oferecer, um vazio que mostra-se belo mas fugaz por não ser apropriável. Claro, a vida em todas as suas dimensões não é sobre ter, é sobre ser e as Escrituras lançam luz a esse caminho da vida que pode ser tão excruciante. A nossa carência de termos uma identidade ofuscou nossa capacidade ver nossas fragilidades e consequentemente nossa natureza caída.
Caro leitor, concluo essa breve reflexão dizendo que o aroma que sai de nossas bíblias só difere do tempo que cada uma carrega, pois o conteúdo é inexoravelmente o mesmo. Voltemos ao Gênesis para que possamos entender onde foi que caímos e supliquemos mais uma vez e por todos os dias de nossas vidas, por uma nova chance àquele que faz tudo novo de novo.
No Evangelho de Mateus, no capítulo 16, nos versos 24 ao 26, na tradução de Eugene Peterson, Jesus diz que "quem quiser seguir-me tem de aceitar minha liderança. Quem está na garupa não pega na rédea. Eu estou no comando. Não fujam do sofrimento. Abracem-no. Sigam-me, e eu mostrarei a vocês como agir. Autoajuda não é ajuda, de jeito nenhum. O autossacrifício é o caminho para que vocês descubram sua verdadeira identidade. Qual é a vantagem de conquistar tudo que se deseja, mas perder a si mesmo? O que vocês teriam para dar em troca da sua alma?"
Máximas como a da necessidade de consumo tem nos empurrado para dois mundos que hoje se tornaram claramente inconciliáveis: o ser versus ter.
O que antes apreciávamos como virtude, hoje não passa de mero atributo de novela de época, como se não houvesse mais espaço para ser quem se é, isto é, servo e filho de Deus. Ao invés disso, a necessidade de ter tomou todos os lugares da realidade humana, do ato de dar à luz a repulsa pelo envelhecimento.
A bíblia nos mostra e orienta sobre a necessidade do tempo para todas as coisas. Sim, há tempo para todas as coisas e cada qual precisa obedecer sua ordem de surgir e desaparecer nesse mundo visível.
O desejo pela eternidade que nutria nossa alma para sermos sal e luz no mundo esvaziou-se e deu lugar a busca pelo brilho eterno das coisas vãs. Um vazio assumido, exposto como conquista de ser mais um que nada tem a oferecer, um vazio que mostra-se belo mas fugaz por não ser apropriável. Claro, a vida em todas as suas dimensões não é sobre ter, é sobre ser e as Escrituras lançam luz a esse caminho da vida que pode ser tão excruciante. A nossa carência de termos uma identidade ofuscou nossa capacidade ver nossas fragilidades e consequentemente nossa natureza caída.
Caro leitor, concluo essa breve reflexão dizendo que o aroma que sai de nossas bíblias só difere do tempo que cada uma carrega, pois o conteúdo é inexoravelmente o mesmo. Voltemos ao Gênesis para que possamos entender onde foi que caímos e supliquemos mais uma vez e por todos os dias de nossas vidas, por uma nova chance àquele que faz tudo novo de novo.
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