Palavra do leitor
02 de fevereiro de 2011- Visualizações: 36037
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O drama de Tamar
O segundo livro de Samuel, cap. 13, registra no cenário bíblico, a história de Tamar. Tamar era uma moça linda e muito especial. Ela não era uma moça qualquer, era filha do rei Davi. Uma jovem rica que vivia debaixo de muita proteção. Não era fácil, para nenhum rapaz, daquela época, se aproximar para cortejá-la, afinal, ela era de linhagem real, além de ser belíssima e cheia de cuidados. Por incrível que pareça, o perigo que rondava sua vida não estava do lado de fora dos portões do palácio, mas do lado de dentro – no próprio “lar, doce lar”. Num momento de loucura, seu irmão Amnom, olha essa bela jovem, deseja essa jovem, e, dominado por uma paixão doentia finge estar doente e pede ao rei, seu pai Davi, que dê uma ordem a irmã para que vá aos seus aposentos prepare um prato e o sirva. Ao que tudo indica o rei agiu impensadamente quando consentiu que Tamar fosse preparar algo para o irmão; o desenrolar dessa triste história se dá quando, Amnom, de forma truculenta, tem uma relação com essa jovem e destrói seus mais puros, doces e singelos sentimentos de uma moça virgem e sonhadora, próprios de sua idade. Ele possui, abusiva e perversamente, uma menina que estava se guardando para florescer do amor. Um sonho que foi destruído, aniquilado, jogado na lata do lixo, como coisa sem valor.
Apesar de triste, o drama de Tamar nos leva a reflexão e, também, a considerar, de maneira seria, nosso tempo e o meio em que vivemos.
Tamar fez uma coisa que me surpreende- ela denuncia sua dor! Ela não se cala, como muitos fazem. Ela põe cinzas na cabeça, rasga sua túnica talar de donzela e sai pelas ruas clamando socorro, ajuda e justiça!
Quantas pessoas estão vivendo dramas como este!? Gente que acredita na vida e sonha com relacionamentos saudáveis, mas, infelizmente, são surpreendidas pela tragédia de cair nas garras de pessoas como Amnom!
Quantas pessoas estão sofrendo e caindo nas mãos de gente que não tem estrutura para ajudá-las; gente como Absalão que estão despreparadas, alheias sem solidariedade, pois mesmo a par de tudo e vendo o sofrimento da irmã, tenta abafar o caso dizendo “cala-te; é teu irmão”.
Quantas mães omissas vivem por ai, escondendo, a duras penas, os abusos que sofrem dentro de casa; quanta gente se calando na hora em que deveriam falar! Quantos estão, ao nosso redor, querendo “abafar o caso” das angustias que levamos ao conhecimento deles, quando na verdade a Bíblia nos encoraja a expor, a procurar auxílio, ajuda, cura; mas, para isso é preciso procurar a pessoa certa, gente que estenda a mão, gente seria comprometida com a compaixão; A Bíblia nos exorta a não procurar e nem se envolver com gente insegura e vazia, porque esse tipo de pessoa vive como tolos e zombam da sabedoria divina. Vivemos cercados da mais dura e cruel realidade de filhas vitimadas sexualmente pelos próprios pais.
Estive em visita, na casa de uma mãe, há algum tempo, que nos contou angustiada sobre a gravidez precoce de uma de suas filhas em que o pai era o próprio pai da adolescente. Aquela visita marcou minha mente. Fiquei aterrorizada com aquela situação (embora sabendo que existem milhares de casos assim, por ai), na hora, tentei focar minha mente numa forma de ajudar aquela família, naquele momento difícil. A Bíblia diz nos Salmos 7.14 que “o ímpio está com dores de iniqüidade concebeu a malícia e dá a luz à mentira”... Já pensou nisso? Existe uma monstruosidade espalhada por ai, e isso não é de agora. A Bíblia nos afirma que o aumento de iniqüidades e barbáries faz diminuir o sentimento de amor de muitos. Existem pessoas com alto nível de maldade em seus pensamentos e maneira de agir que se contorcem e enquanto isso não nasce elas não sossegam! Jesus Cristo, afirmou num sermão histórico denominado Sermão do Monte – “Bem- aventurado os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos” (MT 5.6). Vejo a Bíblia como um livro preventivo, um livro onde Deus inspirou homens para registrar mensagens para uma conduta de vida onde “prevenir é melhor do que remediar”- “vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios” (Ef 5.15). Os sábios não estão acima do bem e do mal, não estão isentos de tragédias neste mundo de horror, mas eles sabem confiar e acredita num alvorecer diferente. Dentro de cada pessoa que busca sabedoria divina, existe uma esperança que é a “ ancora da alma”. A Bíblia não diz se a jovem Tamar encontrou um homem de bem e respeitoso que lhe deu amor, carinho e segurança. A Bíblia não conta como foi o fim da vida de Tamar, pelo contrário, a história dela, pára na tragédia. Assim como tantas pessoas que se alimenta da verdade bíblica, eu quero crer que Tamar encontrou socorro para sua dor; acredito num final feliz, onde ela se viu realizada dentro de seu lar, com filhos ao seu redor e um marido á admirá-la. Acredito no auxílio divino atuante, vivo e eficaz no socorro às vítimas das loucuras de outrem. Afirmativamente, a mesma Bíblia que nos deixa a par de histórias.
Apesar de triste, o drama de Tamar nos leva a reflexão e, também, a considerar, de maneira seria, nosso tempo e o meio em que vivemos.
Tamar fez uma coisa que me surpreende- ela denuncia sua dor! Ela não se cala, como muitos fazem. Ela põe cinzas na cabeça, rasga sua túnica talar de donzela e sai pelas ruas clamando socorro, ajuda e justiça!
Quantas pessoas estão vivendo dramas como este!? Gente que acredita na vida e sonha com relacionamentos saudáveis, mas, infelizmente, são surpreendidas pela tragédia de cair nas garras de pessoas como Amnom!
Quantas pessoas estão sofrendo e caindo nas mãos de gente que não tem estrutura para ajudá-las; gente como Absalão que estão despreparadas, alheias sem solidariedade, pois mesmo a par de tudo e vendo o sofrimento da irmã, tenta abafar o caso dizendo “cala-te; é teu irmão”.
Quantas mães omissas vivem por ai, escondendo, a duras penas, os abusos que sofrem dentro de casa; quanta gente se calando na hora em que deveriam falar! Quantos estão, ao nosso redor, querendo “abafar o caso” das angustias que levamos ao conhecimento deles, quando na verdade a Bíblia nos encoraja a expor, a procurar auxílio, ajuda, cura; mas, para isso é preciso procurar a pessoa certa, gente que estenda a mão, gente seria comprometida com a compaixão; A Bíblia nos exorta a não procurar e nem se envolver com gente insegura e vazia, porque esse tipo de pessoa vive como tolos e zombam da sabedoria divina. Vivemos cercados da mais dura e cruel realidade de filhas vitimadas sexualmente pelos próprios pais.
Estive em visita, na casa de uma mãe, há algum tempo, que nos contou angustiada sobre a gravidez precoce de uma de suas filhas em que o pai era o próprio pai da adolescente. Aquela visita marcou minha mente. Fiquei aterrorizada com aquela situação (embora sabendo que existem milhares de casos assim, por ai), na hora, tentei focar minha mente numa forma de ajudar aquela família, naquele momento difícil. A Bíblia diz nos Salmos 7.14 que “o ímpio está com dores de iniqüidade concebeu a malícia e dá a luz à mentira”... Já pensou nisso? Existe uma monstruosidade espalhada por ai, e isso não é de agora. A Bíblia nos afirma que o aumento de iniqüidades e barbáries faz diminuir o sentimento de amor de muitos. Existem pessoas com alto nível de maldade em seus pensamentos e maneira de agir que se contorcem e enquanto isso não nasce elas não sossegam! Jesus Cristo, afirmou num sermão histórico denominado Sermão do Monte – “Bem- aventurado os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos” (MT 5.6). Vejo a Bíblia como um livro preventivo, um livro onde Deus inspirou homens para registrar mensagens para uma conduta de vida onde “prevenir é melhor do que remediar”- “vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios” (Ef 5.15). Os sábios não estão acima do bem e do mal, não estão isentos de tragédias neste mundo de horror, mas eles sabem confiar e acredita num alvorecer diferente. Dentro de cada pessoa que busca sabedoria divina, existe uma esperança que é a “ ancora da alma”. A Bíblia não diz se a jovem Tamar encontrou um homem de bem e respeitoso que lhe deu amor, carinho e segurança. A Bíblia não conta como foi o fim da vida de Tamar, pelo contrário, a história dela, pára na tragédia. Assim como tantas pessoas que se alimenta da verdade bíblica, eu quero crer que Tamar encontrou socorro para sua dor; acredito num final feliz, onde ela se viu realizada dentro de seu lar, com filhos ao seu redor e um marido á admirá-la. Acredito no auxílio divino atuante, vivo e eficaz no socorro às vítimas das loucuras de outrem. Afirmativamente, a mesma Bíblia que nos deixa a par de histórias.
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